sexta-feira, 22 de abril de 2011

Chalita será candidato à Prefeitura de SP pelo PMDB, diz Temer



O deputado federal Gabriel Chalita (PSB-SP) foi convidado a disputar a Prefeitura de São Paulo no próximo ano pelo PMDB, segundo o vice-presidente da República, Michel Temer



 Foto: Mastrangelo Reis - Folhapress 
Folha.com
TONI SCIARRETTA
DO ENVIADO ESPECIAL A COMANDATUBA (BA)


O assunto foi acertado entre as lideranças do PMDB paulista e nacional. No partido, não há nenhum nome forte para disputar a prefeitura paulistana.

Segundo deputado mais votado de São Paulo, Chalita estaria descontente no PSB, partido no qual ingressou em 2009, vindo do PSDB.

Entre os motivos que provocaram o descontentamento de Chalita está o fato do partido não ter lançado sua candidatura ao Senado nas eleições do ano passado.

A assessoria de Temer informou que, assim que Chalita aceitar o convite, já poderá se transferir para o PMDB. Isso pode ocorrer a partir de maio.

O vice-presidente também chamou Paulo Skaf, presidente da Fiesp, para aderir à legenda. Skaf concorreu no ano passado ao governo paulista também pelo PSB.

CANDIDATURAS

Os partidos já começam a se preparar para as eleições municipais de 2012. O PC do B de São Paulo aprovou o nome do vereador e cantor Netinho de Paula como pré-candidato a prefeito de São Paulo. O partido também pretende lançar 83 candidatos para disputar a Câmara Municipal.

O PT terá o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como puxador de votos para seus candidatos a prefeito no Estado de São Paulo. Lula já avisou que nos palanques dos candidatos do partido às prefeituras do Estado em 2012.

Lula defendeu que a capital paulista, onde o PT perdeu as duas últimas eleições, seja tratada como prioridade. Em debate fechado, os petistas consideraram forte a possibilidade de o ex-governador José Serra (PSDB) voltar a disputar a Prefeitura de São Paulo. O presidente do PT-SP, o deputado estadual Edinho Silva, defendeu que o partido defina seu candidato até o fim de 2011, seja qual for a decisão do tucano.

Já o PSDB perdeu seis vereadores da bancada na Câmara Municipal de São Paulo nesta semana. Ao sair do partido, os vereadores disseram que estavam 'alijados' do comando municipal da sigla.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Netinho de Paula é confirmado pré-candidato a prefeito de SP



São Paulo – O vereador Netinho de Paula (PCdoB) foi confirmado pelo Comitê Municipal do partido na capital paulista como pré-candidato à prefeitura da cidade em 2012. Durante o encontro, realizado na segunda-feira (18), o partido também decidiu que lançará uma chapa própria com 83 nomes para a disputa da Câmara Municipal.

Netinho de Paula ganhou projeção como cantor e iniciou sua trajetória política em 2008, quando elegeu-se vereador com 84,5 mil votos. No ano passado concorreu ao Senado, sendo o terceiro mais votado, com 7,7 milhões de votos no Estado, dos quais 2 milhões vieram da capital paulista.

Ao anunciar, mais de um ano antes da eleição, o nome de Netinho para a sucessão de Gilberto Kassab (ex-DEM, rumo ao PSD), o PCdoB é o primeiro a confirmar um nome para a corrida eleitoral. Outros partidos, como PSDB e PT, ainda não têm definição sobre pré-candidatos.

Em 2008, a legenda saiu coligada com PT, PSB e PRB na disputa pelo Legislativo municipal. Atualmente, há dois vereadores – além de Netinho, Jamil Murad foi eleito. No pleito anterior, os comunistas tentaram a sorte sozinhos, elegendo apenas o ex-jogador de futebol Ademir da Guia, que, meses depois, deixaria o partido rumo ao PL, após denúncias de corrupção.

Corregedoria

Netinho enfrenta uma investigação interna pela Corregedoria da Câmara de Vereadores sobre as contas de seu gabinete. Como o Ministério Público também investiga o assunto, o relator do processo, vereador Antonio Carlos Rodrigues (PR) pediu no dia 31 de março a paralisação das investigações até que o órgão se manifeste sobre as contas. Segundo o vereador, a investigação do MP está bastante avançada.

Entre as contas sob investigação estão aluguéis de equipamentos como máquina copiadora, notebook, frigobar, filmadora e máquina fotográfica por valores que estariam acima dos praticados pelo mercado.

Sete dos 13 vereadores do PSDB-SP deixam legenda

  Rodrigo Capote/FolhaOs tucanos do PSDB da cidade de São Paulo protagonizaram nesta segunda (18) uma revoada.
Nada menos que sete dos 13 vereadores tucanos anunciaram a decisão de se desfiliar da legenda.
Alegam ter sido alijados dos cargos de direção no diretório municipal da agremiação. Meia-verdade.
Os inserretos batem asas num instante em que o governador tucano Geraldo Alckmin se dispunha a entregar-lhes três posições.
Ainda que a contragosto Alckmin ofereceu aos vereadores os postos de secretario-geral, segundo vice-presidente e tesoureiro-adjunto.
A despeito da oferta, os descontentes debandaram. Não disseram, mas espera-se que se aninhem no PSD, o novo partido do prefeito Gilberto Kassab.
O grupo dissidente achegou-se a Kassab na eleição municipal de 2008. Apoiou a candidatura reeleitoral dele, contra o então candidato Geraldo Alckmin.
Decorridos dois anos, Alckmin voltou ao governo do Estado. Na semana passada, içou um de seus secretários, Julio Semeghini, à presidência do diretório municipal.
Abriu-se, então, uma negociação para tentar reter na legenda os vereadores simpáticos a Kassab. Deu em nada.
Na eleição de 2008, a rebelião anti-Alckmin foi insuflada nos subterrâneos por José Serra, à época o principal patrono da reeleição de Kassab.
Vem daí que a revoada desta segunda levou à praça uma especulação: Serra também irá para o PSD de Kassab? A cúpula do PSDB federal assegura que não.
- Atualização feita às 20h56 desta segunda (18): Graças a uma intervenção de Geraldo Alckmin, dois vereadores deixaram de formalizar a saída do PSDB. Assim, as baixas ficaram, por ora, em cinco.
Escrito por Josias de Souza às 19h21

sábado, 16 de abril de 2011

I Encontro de Blogueiros Progressistas de SP

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I Encontro de Blogueiros Progressistas de SP, clique no seguinte LINK: 

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sexta-feira, 15 de abril de 2011

PT paulistano reage a avanço de aliados de Kassab


Petistas prepararam documento reiterando a oposição ao prefeito e condenando a aproximação do PCdoB e do PDT à base kassabista

Daiene Cardoso, da Agência Estado
 
Incomodado com as investidas do prefeito Gilberto Kassab junto a tradicionais aliados petistas, o diretório municipal do PT em São Paulo discutirá neste fim de semana os rumos do partido na cidade.

Os petistas prepararam um documento reiterando a oposição ao prefeito e condenando a aproximação do PCdoB e do PDT à base kassabista. "Eles estão agora na base do governo e o espaço para diálogo ficou mais restrito", reclamou o presidente do diretório municipal do PT, vereador Antonio Donato.

No documento, que será levado a votação no Congresso das Direções Zonais do partido, os petistas lembram que Kassab - com a criação do PSD - tenta implementar uma nova alternativa de projeto político em oposição ao PT e que não é possível se iludir com os acenos do prefeito à base de apoio da presidente Dilma Rousseff.

"Temos consciência que (a aproximação) não encontra base social real, pois representa projetos antagônicos", diz o texto.

"O PSD ainda nem está na base de governo da Dilma. E não temos por que apoiá-lo aqui só porque ele pode apoiar o governo Dilma", disse Donato.

O texto é dividido em política nacional, disputa eleitoral no Estado e o impacto da movimentação do prefeito na política municipal.

"O prefeito não tem poupado esforços nessa tentativa (de se viabilizar como terceira via), oferecendo cargos e secretarias, base do acordo com o PCdoB e PDT na Câmara Municipal", dizem os petistas.

Eles afirmam que a percepção geral no partido é de que os antigos aliados agora fazem parte da base de Kassab, colocando-se ao lado do prefeito nas votações.

"É importante destacar que, não fosse à adesão do PCdoB ao candidato kassabista (vereador José Police Neto, do PSDB), poderíamos ter eleito um presidente da Câmara do PT e criado também neste espaço institucional melhores condições de oposição ao governo municipal e às suas políticas", destaca o documento.