sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Haddad e Dilma anunciam construção de universidade federal na zona leste de SP


O Estado de S. Paulo No dia do aniversário de São Paulo, a presidente Dilma Rousseff participa da cerimônia..



O Estado de S. Paulo





No dia do aniversário de São Paulo, a presidente Dilma Rousseff participa da cerimônia de entrega de 300 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida e de 84 ambulâncias para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do município em Itaquera, na zona leste. O governo federal elaborou agendas para mostrar estreitamento de parcerias entre governo federal e a Prefeitura.







Na parte da manhã, estava previsto um encontro de Dilma com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.







Acompanhe os principais trechos do evento:







18h11: Dilma alfinetou a oposição. Disse que governos anteriores viam com maus olhos políticas assistencialistas e programas de moradia popular - bandeiras da gestão do PT na Presidência. "Era considerado um absurdo. Coisa que só passava na cabeça de gente que não tinha responsabilidade. Queria dizer que é ao contrário: gente com responsabilidade tem que ver que sua população não pode morar em favelas", disse.







18h07: "Um País como o Brasil não pode abrir mão de assegurar para sua população condições adequadas de vida. Teve uma época em nosso País que falar em moradia popular era muito mal visto", afirmou a presidente.







18h02: Dilma afirmou que, no que depender de seu governo, todos os brasileiros que não têm casa própria vão ter uma.







17h58: A presidente Dilma Rousseff toma a palavra e faz elogios ao prefeito Fernando Haddad (PT). "Queria cumprimentar esse prefeito que foi meu companheiro de governo na gestão do presidente Lula e que depois foi meu ministro. E que fez um grande trabalho à frente do Ministério de Educação (MEC).







17h42: Discursa o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP).







17h36: "Esse é o primeiro passo nessa parceria", disse Padilha em referência ao trabalho conjunto que a União e a Prefeitura pretendem firmar durante a gestão do PT em SP.







17h29: Fala o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele destaca a importância dos investimentos no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).







17h27: O ministro de Educação, Aloizio Mercadante, tomou a palavra.




17h26: O prefeito assinou um ofício que encaminhará para a Câmara concedendo terrenos municipais na zona leste da capital para a construção de mais um campus do Instituto Federal de Educação e de outro campus da Universidade Federal de São Paulo.



17h20: Haddad elogiou o pronunciamento da presidente Dilma feito na última quarta-feira para anunciar a redução das taxas de energia elétrica. Na avaliação da oposição, Dilma fez uso político do discurso que fez em cadeia nacional de rádio e TV para defender sua reeleição.




17h19: O prefeito Fernando Haddad (PT) iniciou o discurso para anunciar a entrega de 300 moradias do programa Minha Casa, Minha Vida.



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No aniversário da cidade, Dilma exalta 'trabalho e esforço' de moradores de SP



quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Haddad define 16 ações emergenciais antienchentes


Ideia é unificar gestão e fazer serviços a cada 15 dias; a ênfase ficará para os 132 pontos da capital paulista que mais alagam


02 de janeiro de 2013 | 23h

  • Bruno Paes Manso de O Estado de S. Paulo

No primeiro dia de trabalho, o prefeito Fernando Haddad se reuniu com secretários para tratar de medidas de emergência no combate a enchentes. Foram definidas 16 ações voltadas para o aperfeiçoamento do plano de contingência já existente na cidade de São Paulo. “São medidas que já podem ser feitas imediatamente com os recursos previstos no orçamento”, disse.
Além disso, cumprindo a promessa feita durante a campanha eleitoral, Haddad afirmou que a primeira medida tomada ao sentar na cadeira de prefeito foi a criação de um grupo para localizar terrenos para abrigar três hospitais e 172 creches que ainda não foram construídos por falta de área. Segundo Haddad, a cada 30 dias serão enviados relatórios de áreas públicas ou privadas a serem desapropriadas ou se tornarem de utilidade pública.
Entre as 16 medidas acordadas na reunião, a primeira busca coordenar os trabalhos de limpeza de boca-de-lobo e dos ramais que recebem as águas das chuvas, feitas por empresas diferentes em secretarias distintas, que pouco conversam entre si.
A ideia é unificar a gestão e fazer os serviços serem desempenhados a cada 15 dias, em vez de bimestralmente. A ênfase, segundo o prefeito, será dada nos 132 pontos mapeados na cidade onde os alagamentos são mais recorrentes.
Outra medida é a colocação de contêineres em bairros e ruas onde a produção de lixo é mais elevada, como ocorre em pontos comerciais de Brás, Santa Ifigênia e Pari. “São lugares onde a quantidade de lixo jogada nas ruas é maior. O uso de contêineres é mais eficaz e por isso se pode ajudar a evitar alagamento desses locais”, disse Haddad.
O prefeito também solicitou a instalação de novos ecopontos, usados para a destinação de entulho, considerado um dos principais causadores dos alagamentos mais pontuais. Ainda serão monitorados pelos novos subprefeitos os pontos irregulares de despejo.
Áreas de risco. Antes de assumir o cargo, Haddad pediu aos secretários de pastas relacionadas à prevenção de enchentes que no primeiro dia de administração levassem à reunião soluções práticas e rápidas para o período de fortes chuvas. Foi apresentado pelos presentes uma oferta que já havia sido feita na gestão passada pelo Instituto de Pesquisas Aplicadas (IPT) da Universidade de São Paulo (USP), mas que, segundo o prefeito, ainda não havia sido colocada em prática. Trata-se de um contrato em que se coloca à disposição o serviço de geólogos para o monitoramento das áreas de risco. A tarefa é estimada em R$ 400 mil. “Vamos solicitar ao IPT profissionais à disposição para que o trabalho comece imediatamente”, disse o prefeito.
Segundo dados da Prefeitura, existem atualmente 417 áreas de risco na cidade. Dessas, 93 são de altíssimo risco. Os geólogos do IPT monitorariam diariamente essas áreas de alto risco.
O acompanhamento das demais áreas de risco seria feito por moradores dessas áreas treinados para avisar técnicos da Prefeitura de que a região tem risco de sofrer enchentes. Segundo o prefeito, havia 400 grupos que realizavam esse monitoramento, total que atualmente se reduziu a 193. “Queremos voltar a monitorar todas”, disse Haddad.