terça-feira, 24 de abril de 2012

Ex-Serra, Maitê agora vê Dilma ‘com bons olhos’ (Josias de Souza)



Dona de uma alma tucana, a atriz Maitê Proença votou e fez campanha para José Serra na campanha presidencial de 2010. A foto ao lado, na qual aparece com Serra e a colega Rosamarinho Murtinho, orna o twitter de Maitê.
Pois bem. Decorridos 18 meses da eleição, Maitê como que se incorpora aos 60% de simpatizantes do PSDB que, segundo oDatafolha, consideram a gestão Dilma ótima ou boa. Ela não foi entrevistada pelo instituto, mas revelou sua opinião em duas notas penduradas em seu microblog na noite passada.
Numa, Maitê anotou: “A conduta é um espelho em que cada um mostra a sua imagem (Goethe). A presidente Dilma sabe mais que fritar ovos.” Noutra, aditou: “Depois do imbroglio com o Serra, que nem mais fala comigo, vejo a pesquisa que aponta o crescimento da presidente Dilma com bons olhos.”

sábado, 21 de abril de 2012

Haddad: como o Cerra vai perder. O novo x o velho


    - Conversa Afiada - http://www.conversaafiada.com.br -
    Haddad: como o Cerra vai perder. O novo x o velho
    Posted By redacao On 16 de abril de 2012 @ 22:00 In Brasil | 148 Comments
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    Levará Cerra a Madre Superiora aos mineiros do Chile ?


    Neste curto século XXI já houve seis eleições.

    O Padim Pade Cerra concorreu a cinco.

    Agora ele quer ser prefeito de São Paulo.

    Embora jamais tenha escrito um artigo, um ensaio, um livro sobre os problemas da cidade.

    Sem esquecer que assinou um documento e disse na televisão que cumpriria o mandato de prefeito até o fim e, se não cumprisse, que jamais votassem nele.

    Esses reflexões foram feitas, de forma serena e ponderada, por Fernando Hadadd, candidato à Prefeitura de São Paulo por indicação pessoal do Presidente Lula, no programa Entrevista Record Atualidade, que vai ser exibido nesta segunda feira, na Record News, às 22h15, logo após o programa do Heródoto Barbeiro.

    Haddad lembra que o compromisso escrito de Cerra equivalia à sua palavra.

    Ele escreveu e portanto fez com que as pessoas acreditassem em que governaria a cidade até o fim do mandato.

    E o homem público tem que ter palavra.

    Rasgá-la, desmenti-la significa desonrar a própria atividade política, ele pondera.

    O tempo dessa política já passou, disse o candidato do PT.

    Haddad é candidato em nome de um programa de Governo – diz ele.

    Governo do Lula e da Dilma.

    Ele foi Ministro do Lula e da Dilma – que tem, os dois, uma aceitação popular de 80%.

    Haddad se considera também candidato de uma geração nova de políticos, de uma nova maneira de governar.

    E cita Cid Gomes (Ceará), Eduardo Campos (Pernambuco), Deda (Sergipe), Wagner (Bahia), Casagrande e Paulo Hartung (Espírito Santo), Cabral e Eduardo Paes, no Rio.

    (Cerra é o último autoritário do Brasil. PHA)

    Veja que cito nomes de diferentes partidos, como Cid e Eduardo, que são do PSB, e Cabral e Paes, do PMDB. Observou Haddad.

    Haddad é de família de católicos e a primeira geração de imigrantes libaneses – o pai dele teve uma lojinha na rua de comércio popular 25 de março e não vai permitir que a campanha desça ao nível que Cerra conduziu em 2010 – com o aborto, a exploração da religiosidade de fachada.

    Haddad quer trazer o Governo Lula e Dilma para São Paulo.

    Por que o Rio, com metade do Orçamento de São Paulo, tem mais investimento público que São Paulo.

    O Orçamento de São Paulo é de R$ 40 bilhões, quatro vezes o de Marta Suplicy – e não tem obras. 

    Em São Paulo, diz ele, o trabalhador e o empresário continuaram a investir e a inovar – o poder público, não.

    São Paulo se afastou do Governo Federal.

    E dá exemplos.

    Por falta de projetos, a cidade de São Paulo não construiu 172 creches públicas que o Governo Federal poderia ter financiado.

    Há três anos, a cidade de São Paulo não encontra um terreno para instalar uma Universidade Federal na Zona Leste.

    Nem uma escola técnica na Brasilândia.

    No Programa Minha Casa Minha Vida, a cidade de São Paulo é uma das que menos recebe investimentos.

    Por que São Paulo não se inscreve no PAC da Mobilidade ?

    O paulistano que mora na Cidade Tiradentes pode levar três horas para ir e três horas para voltar do trabalho.

    Na gestão de Marta, em que Haddad trabalhou, foram construídos 70 km de corredores de ônibus.

    Nos governos seguintes do Cerra (o Breve) e de seu vice, Kassab, não foi construído um único quilômetro.

    Em 18 anos de governos tucanos em São Paulo (Estado), foram construídos 30 quilômetros de metro – com uma cratera e uma diretoria destituída por suspeita de corrupção.

    Haddad quer ligar-se ao PAC da Mobilidade do Governo Federal e estabelecer metas associadas a construção da malha do metrô.

    E reinventar a Companhia de Trânsito, que não exerce o papel de administrar a rotina, o dia a dia  do que ele chama de “Apagão” do transporte de São Paulo.

    Por que São Paulo não tem UPAs ?

    E se os adversários suscitarem a questão do ENEM e suas irregularidades ?, peguntou o ansioso blogueiro

    Haddad torce para que isso aconteça.

    Primeiro, que as irregularidades não foram irregularidades, mas crimes.

    Quem vazou a prova da gráfica da Folha pegou 25 anos de cadeia.

    No Ceará, foi um professor de um cursinho, que está sendo processado criminalmente.

    Não foram problemas do NEM.

    O ENEM sofre o ataque feroz de muitas indústrias.

    Primeiro, a indústria do vestibular, que movimentava uma fortuna.

    E a do cursinho para o vestibular, uma indústria montada num poderoso lobby político.

    O Brasil será o último pais do mundo a abolir o vestibular.

    O último.

    Por que demorou tanto ?

    Por causa da poderosa indústria. 

    (Com o apoio irrestrito do PiG (*). PHA)

    (Cabe lembrar que na administração (?) do Padim Pade Cerra, as universidades do Estado de São Paulo se recusaram a adotar o ENEM. Provavelmente serão as ultimas a fazê-lo, enquanto os tucanos governarem. A Mackenzie já se rendeu. PHA)

    O ENEM só foi aplicado quando havia condições técnicas e logísticas.

    Envolve entre quatro e cinco milhões de estudantes.

    Só não é maior do que o da China.

    Só o ENEM tornou possível dar acesso do pobre à universidade, através de mecanismos que Lula e Haddad instalaram.

    O SiSu que seleciona estudantes para universidades e instituições públicas.

    O ProUni, que já levou um milhão de estudantes para a universidade.

    Desses, 100 mil na cidade de São Paulo.

    E o FIES, sistema de financiamento do ensino superior.

    Pouco antes de sair do Ministério da Educação, Haddad e a Presidenta Dilma reduziram dramaticamente as taxas de juros para os financiamentos no FIES.

    Em três meses, o FIES realizou, este ano, 140 mil contratos de financiamento.

    Entre SiSu, ProUni e FIES, este ano 440 mil estudantes entraram para a universidade, depois de passar pelo crivo do ENEM.

    Em 2012, portanto, este ano poderá chegar a um milhão.

    Diz Haddad: o que ocorre hoje no Brasil é uma revolução na Educação e ninguém valoriza.

    (E não quer valorizar. Porque é uma radical democratização do Ensino Superior – em beneficio do pobre. PHA)

    E o papel do Lula na campanha ?

    Lula é o maior político que o Brasil já teve – ele respondeu.

    Em tempo: os Brucutus de sempre espalham pela internet que Haddad não é paulistano. Ele nasceu na cidade de São Paulo, no dia do aniversario da cidade – 25 de janeiro -, na Vila Mariana e torce pelo São Paulo.
    Clique na imagem para assistir ao vídeo da entrevista


    Paulo Henrique Amorim


    (*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Alunos que se dizem vítimas de golpe protestam em frente a empresa (Postado por Lucas Pinheiro)

Estudantes que não tiveram o baile de formatura realizado no sábado (14) fizeram um protesto na manhã desta segunda-feira (16) em frente à sede da empresa contratada para organizar a festa, a Lillitty Eventos.

Os alunos levaram roupas de festa e os ingressos. O protesto ocorreu no Jardim Limoeiro, região de São Miguel Paulista, na Zona Leste de São Paulo. Ninguém da empresa foi encontrado no local pela reportagem do G1.

No sábado (14), os bailes de formatura que deveriam ter sido organizado pela empresa em ao menos três endereços não foram realizados. Os estudantes registraram queixas no fim de semana em diversas delegacias da Grande São Paulo.

A empresa foi contratada para fazer a colação de grau de várias turmas, além de organizar uma viagem e um baile de gala com buffet.  Pelos serviços que deveriam ter sido prestados, cada um pagou R$ 1,5 mil.

A festa, que inicialmente estava para o dia 31 de março, foi remarcada para sábado no Espaço Internacional Guarulhos, na Grande São Paulo. Entretanto, o baile não foi realizado. Dentro do valor total do pacote, os custos com a festa e a colação seriam de R$ 700,00 .

O delegado titular do 63° Distrito Policial, Marcel Druziani, disse já ter ouvido um representante da Lillitty, que não esclareceu o ocorrido. Desde domingo o G1 tenta contato com os responsáveis, mas não obteve retorno. A polícia ainda não tem o número exato de pessoas lesadas e o tamanho do prejuízo. Segundo o SPTV, a empresa já é suspeita de ter lesado alunos em Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo.

“Recebi informações de que pelo menos 15 escolas e mais de 5 mil pessoas, entre formandos e convidados, foram lesados”, comentou. “Conversei informalmente com as vítimas e soube de caso de pessoas que gastaram quase R$ 2 mil entre convites e aluguéis de roupas”, afirma Druziani.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Haddad: ‘Vamos trazer o governo Lula para SP’ (Josias de Souza)


Instado a falar sobre as “demandas” de São Paulo, Fernando Haddad, o candidato do PT à prefeitura paulistana, disse: “Precisamos trazer todo o governo Lula para a cidade”, sintonizando-a “com o que está acontecendo no Brasil.”
Haddad falou por quase vinte minutos à ‘Revista Linha Direta’, veículo de comunicação do PT paulista. Foi uma entrevista companheira, sem apertos. Mas serviu para revelar nacos do pensamento do candidato. Aqui, há um vídeo com a íntegra.
Para Haddad, deve-se injetar “governo Lula” em São Paulo porque “o Brasil está vivendo um momento de prosperidade”. Nas suas palavras, o país tornou-se um “exemplo” mundial de “boas práticas”.
“O Brasil é citado em relatórios internacionais, em livros sobre desenvolvimento nacional. Mas a nossa cidade de São Paulo deixou de ser citada. Hoje, nós somos só conhecidos pelos nossos problemas.”
“Hoje, não figuramos mais na vitrine das regiões metropolitanas que têm o que mostrar”, prosseguiu Haddad. “São Paulo deixou de ter o que mostrar.” Sem mencionar os nomes do antagonista José Serra (PSDB) e do apoiador Gilberto Kassab (PSD), Haddad comparou-os a Marta Suplicy (PT).
“Com um terço do orçamento atual e um mandato menor, o PT entregou [sob Marta] mais para a cidade do que nos últimos oito anos [de Serra e Kassab]. Com orçamento muito menor e num período mais curto, metade do tempo da atual administração, nós entregamos muito mais benefícios para a cidade.”
Haddad afaga Marta num instante em que a ex-prefeita, hoje senadora, hesita em mergulhar na campanha dele depois de ter sido excluída do tabuleiro eleitoral por Lula. Como que interessado em arrancar da companheira preterida um apelido que causa a ela enorme incômodo –‘Martaxa’—, Haddad levou as comparações para o campo tributário.
“O contribuinte paulistano está pagando mais impostos –ISS, IPTU, taxas— e não está vendo o retorno disso em investimento. A cidade está parando, o trânsito está caótico, as pessoas não têm acesso a educação e saúde de qualidade…”
Levou as analogias também para fora do país: “Hoje, o mundo olha para Bogotá, Cidade do México, Santiago, Xangai… Mas não olha para São Paulo. A cidade, do ponto de vista da inovação em termos de políticas públicas, estagnou.”
Daí, segundo ele, a necessidade de “sintonizar São Paulo com o que está acontecendo no Brasil” inaugurado por Lula em 2003. Ajudado pelas perguntas amigáveis, Haddad usou generosos trechos da entrevista para grudar-se à imagem do seu padrinho político.
Ciente de sua ‘lulodependência’, potencializada pela lanterna nas pesquisas, Haddad realçou sua passagem pela pasta da Educação. “Por seis anos e meio eu servi ao governo Lula e no primeiro ano do governo Dilma.”
Fez soar o bumbo: “Felizmente, esse operário que chegou à Presidência bateu muitos recordes. Foi o que mais investiu em educação básica, profissional e superior, o que mais inagurou campus universitário e escola técnica, o que mais distribuiu bolsas de estudo…” etc, etc e tal.
“E eu fui o companheiro dele na área da Educação. Eu fui o escolhido para levar esse projeto à frente. Então, para mim, é um duplo orgulho: ter podido fazer o que eu fiz e ter servido ao governo de um operário que casou com a educação.”
Perguntou-se a Haddad o que achou da entrada de Serra na disputa. E ele, em timbre irônico: “Essa é a sexta eleição do século 21, a quinta que o Serra participa. Eu tive fazendo uma conta: o Serra participa de uma eleição a cada dois anos e dez meses.” Por isso, disse que não se surpreendeu com a subida do tucano no ringue.
Chamou o rival de “adversário de peso.” Curiosamente, na mesma entrevista em que revelou o desejo de “trazer todo o governo Lula para a cidade”, Haddad repisou a tese segundo a qual Serra interessa-se mais pela cena nacional do que pelo município.
Afirmou que Serra “foi destacado pelo seu partido para se contrapor ao nosso projeto nacional. Ele disse isso, que está menos preocupado com a cidade e mais em fazer oposição à presidenta Dilma usando São Paulo para isso.”
Acrescentou: “Nosso objetivo é contrário ao dele, é trazer os benefícios da prosperidade que o país vive, num pacto federativo, para a cidade.” Acha que o paulistano precisa conhecer melhor as iniciativas federais.
Citou o Minha Casa, Minha Vida, o PAC da mobilidade urbana, o plano de desenvolvimento da educação. Acredita que, bem informado, o eleitor perceberá que São Paulo “vai ganhar” com a vinculação da prefeitura à esfera federal.
Ganhará, segundo ele, “como muitas cidades brasileiras estão ganhando, sintonizando os seus programas locais com as grandes diretrizes nacionais de desenvolvimento sócio-econômico.” Como se vê, Haddad parece mesmo decidido a fazer de Lula o principal adversário de Serra.

segunda-feira, 2 de abril de 2012


Lula deve reforçar campanha de Haddad até o fim de abril


Agência Estado



O presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão (SP), disse nesta sexta-feira que o partido está animado com a recuperação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que a entrada dele na campanha de Fernando Haddad em São Paulo vai ajudar o pré-candidato petista a prefeito a crescer nas pesquisas - hoje o ex-ministro da Educação tem apenas cerca de 3% das intenções de voto. A entrada efetiva do ex-presidente na campanha, segundo Falcão, é esperada para meados e fim de abril.


"É evidente que a possibilidade de o presidente Lula participar diretamente da campanha deve aumentar o ritmo de crescimento da candidatura de Haddad", disse o dirigente, após participar de seminário promovido em um hotel da capital paulista pelo Instituto Lula e pela Fundação Perseu Abramo.

Falcão evitou afirmar que o alvo preferencial de Lula será o ex-governador José Serra, pré-candidato do PSDB a prefeito de São Paulo. Mas ressaltou que o ex-presidente vai concentrar esforços na campanha de Haddad.

De acordo com Falcão, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) vai entrar na campanha de Haddad "no momento em que for melhor para ela participar". Assim como o deputado estadual Edinho Silva, presidente da sigla no Estado de São Paulo, Falcão minimizou as declarações da senadora recomendando a Haddad "gastar sola de sapato" para se tornar mais conhecido.

"É uma expressão popular no PT", afirmou. "Quando um candidato se apresenta, a gente pede para ver a sola do sapato porque as campanhas do PT são sempre de contato direto com a população e isso Haddad já está fazendo."

Segundo Falcão, Lula vai dosar sua participação nas campanhas municipais petistas e não terá uma "agenda alucinante" de andanças pelo País. O presidente nacional do PT explicou que Lula definirá junto com o partido a lista de prioridades para seu apoio e visitará algumas regiões. Onde não for possível atuar diretamente, Lula gravará depoimentos a favor de candidatos petistas.

Questionado sobre a possibilidade da nacionalização do debate político nas eleições municipais de outubro, Falcão admitiu que a discussão será vantajosa para o PT. "É um debate excelente porque podemos contrastar dois países", argumentou, referindo-se a uma possível comparação entre as administrações petista e tucana à frente do governo federal.

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