quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Réveillon na Avenida Paulista também reunirá dois milhões de pessoas

Agência Brasil
Com o tema "São Paulo Conectada com o Futuro", a tradicional festa de Réveillon na Avenida Paulista também deve atrair cerca de dois milhões de pessoas, a exemplo do Rio de Janeiro. A novidade deste ano é que o público poderá interagir, enviando conteúdos que poderão aparecer nos telões que foram instalados na avenida. O público deverá usar as hastags #VemPraPaulista e #reveillonnapaulista2015 nas postagens feitas no Twitter durante o evento.
A festa tem como atrações a Banda Gin, escolhida pelo público por meio de votação na internet, o grupo Art Popular, o cantor Michel Teló e a Banda Strike, além de cantores finalistas do programa The Voice Brasil. O encerramento da festa será com a escola de samba Mocidade Alegre, vencedora do Carnaval deste ano.
Todas as pessoas que entram na área cercada da Avenida Paulista são revistadas por questões de segurança. Não é permitido o acesso com objetos pontiagudos ou cortantes, facas, estiletes, guarda-chuva, fogos de artifício, buzinas, sprays de espuma, latas e garrafas. 
Há 80 pontos de venda de alimentos e bebidas na avenida, onde cartões de crédito e débito são aceitos.
Cerca de 3 mil profissionais cuidam da segurança do público, entre policiais militares, guardas municipais, equipes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), brigadistas e seguranças particulares.
Todas as linhas do Metrô vão funcionar de maneira ininterrupta durante toda a madrugada. Para chegar à avenida Paulista, os usuários poderão embarcar em qualquer estação das linhas 1-Azul, 2-Verde (exceto a Estação Trianon-Masp, que estará fechada), 3-Vermelha e 4-Amarela até as 2h. Após esse horário, apenas as estações Paraíso, da Linha 1- Azul, Brigadeiro e Consolação, da Linha 2- Verde, e Paulista, da Linha 4- Amarela, permanecerão abertas para embarque e desembarque, enquanto as demais funcionam somente para desembarque. Já na Linha 5-Lilás, os usuários poderão embarcar em todas as estações até a meia-noite. Após esse horário, as estações ficam abertas somente para desembarque.
Tags: ano, capital, festas, passagem, Paulista

sábado, 27 de dezembro de 2014

Haddad anuncia Passe Livre para estudantes de São Paulo

atualizado em 26 de Dezembro de 2014 às 22h30

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), confirmou por meio de seu perfil no Twitter na tarde desta sexta-feira que deverá instituir o Passe Livre para estudantes de escola pública e universitários do Prouni, Fies e cotistas raciais.
A liberação do Passe Livre pela prefeitura surge no mesmo momento que a prefeitura e o governo do Estado de São Paulo devem aumentar a tarifa para Metrô, CPTM e ônibus municipais e intermunicipais, conforme entrevista do governador Geraldo Alckmin (PSDB) ao canal Globo News.
Alckmin afirmou que é natural um aumento, uma vez que em 2013 e 2014 não teve alterações nas tarifas de ônibus. O tucano ainda afirma que o valor deve ficar abaixo da inflação. O aumento deve acontecer no começo de 2015, a partir de 6 de janeiro, e pode custar entre R$ 3,40 e R$ 3,50 ante os atuais R$ 3,00.
Sem entrar em detalhes, o tucano também afirmou que estuda a liberação do Passe Livre para estudantes da rede estadual de ensino.
Movimento Passe Livre                                            
O aumento da passagem foi o principal tema das manifestações em 2013. Encabeçados pelo Movimento Passe Livre (MPL), milhões de pessoas foram às ruas contra o aumento de R$ 0,20 às vésperas da Copa das Confederações no Brasil, durante o mês de junho.
Na época, as passagens de ônibus, metrô e trem da cidade de São Paulo passaram a custar R$ 3,20 no dia 2 de junho. A tarifa anterior, de R$ 3, vigorava desde janeiro de 2011. Segundo a administração paulista, caso fosse feito o reajuste com base na inflação acumulada no período, aferido pelo IPC/Fipe, o valor chegaria a R$ 3,40.
No dia 19 de junho de 2013, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito Fernando Haddad (PT) anunciaram a redução dos preços das passagens de ônibus, metrô e trens metropolitanos para R$ 3. O preço da integração também retornou para o valor de R$ 4,65 depois de ter sido reajustado para R$ 5.  
As manifestações de junho foram marcadas por frase como “vem pra rua”, “o gigante acordou” e “não são pelos R$ 0,20”. Ainda tivera, outras reclamações como melhorias em hospitais e educação, em frases como “queremos hospital padrão Fifa”.
A mobilização ainda ultrapassou as fronteiras do País e ganhou as ruas de várias cidades do mundo. Dezenas de manifestações foram organizadas em outros países em apoio aos protestos em São Paulo e repúdio à ação violenta da Polícia Militar. Eventos foram marcados pelas redes sociais em quase 30 cidades da Europa, Estados Unidos e América Latina.