Petistas prepararam documento reiterando a oposição ao prefeito e condenando a aproximação do PCdoB e do PDT à base kassabista
Daiene Cardoso, da Agência Estado
Incomodado com as investidas do prefeito Gilberto Kassab junto a tradicionais aliados petistas, o diretório municipal do PT em São Paulo discutirá neste fim de semana os rumos do partido na cidade.
Os petistas prepararam um documento reiterando a oposição ao prefeito e condenando a aproximação do PCdoB e do PDT à base kassabista. "Eles estão agora na base do governo e o espaço para diálogo ficou mais restrito", reclamou o presidente do diretório municipal do PT, vereador Antonio Donato.
No documento, que será levado a votação no Congresso das Direções Zonais do partido, os petistas lembram que Kassab - com a criação do PSD - tenta implementar uma nova alternativa de projeto político em oposição ao PT e que não é possível se iludir com os acenos do prefeito à base de apoio da presidente Dilma Rousseff.
"Temos consciência que (a aproximação) não encontra base social real, pois representa projetos antagônicos", diz o texto.
"O PSD ainda nem está na base de governo da Dilma. E não temos por que apoiá-lo aqui só porque ele pode apoiar o governo Dilma", disse Donato.
O texto é dividido em política nacional, disputa eleitoral no Estado e o impacto da movimentação do prefeito na política municipal.
"O prefeito não tem poupado esforços nessa tentativa (de se viabilizar como terceira via), oferecendo cargos e secretarias, base do acordo com o PCdoB e PDT na Câmara Municipal", dizem os petistas.
Eles afirmam que a percepção geral no partido é de que os antigos aliados agora fazem parte da base de Kassab, colocando-se ao lado do prefeito nas votações.
"É importante destacar que, não fosse à adesão do PCdoB ao candidato kassabista (vereador José Police Neto, do PSDB), poderíamos ter eleito um presidente da Câmara do PT e criado também neste espaço institucional melhores condições de oposição ao governo municipal e às suas políticas", destaca o documento.
Os petistas prepararam um documento reiterando a oposição ao prefeito e condenando a aproximação do PCdoB e do PDT à base kassabista. "Eles estão agora na base do governo e o espaço para diálogo ficou mais restrito", reclamou o presidente do diretório municipal do PT, vereador Antonio Donato.
No documento, que será levado a votação no Congresso das Direções Zonais do partido, os petistas lembram que Kassab - com a criação do PSD - tenta implementar uma nova alternativa de projeto político em oposição ao PT e que não é possível se iludir com os acenos do prefeito à base de apoio da presidente Dilma Rousseff.
"Temos consciência que (a aproximação) não encontra base social real, pois representa projetos antagônicos", diz o texto.
"O PSD ainda nem está na base de governo da Dilma. E não temos por que apoiá-lo aqui só porque ele pode apoiar o governo Dilma", disse Donato.
O texto é dividido em política nacional, disputa eleitoral no Estado e o impacto da movimentação do prefeito na política municipal.
"O prefeito não tem poupado esforços nessa tentativa (de se viabilizar como terceira via), oferecendo cargos e secretarias, base do acordo com o PCdoB e PDT na Câmara Municipal", dizem os petistas.
Eles afirmam que a percepção geral no partido é de que os antigos aliados agora fazem parte da base de Kassab, colocando-se ao lado do prefeito nas votações.
"É importante destacar que, não fosse à adesão do PCdoB ao candidato kassabista (vereador José Police Neto, do PSDB), poderíamos ter eleito um presidente da Câmara do PT e criado também neste espaço institucional melhores condições de oposição ao governo municipal e às suas políticas", destaca o documento.
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