domingo, 30 de dezembro de 2012

Haddad vai buscar recursos com convênio e apoio privado

30 de dezembro de 2012 | 7h 41
 
 
AE - Agência Estado
O time de 26 secretários municipais indicados pelo prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), não terá apenas a missão de administrar recursos públicos de acordo com compromissos firmados em campanha. A partir de terça-feira, eles terão também a função de buscar verba para engordar o caixa. A primeira ordem é mapear possíveis convênios com a União e o Estado.


O segundo passo também já está traçado. Para cumprir o ousado plano de governo aprovado nas urnas, avaliado em mais de R$ 20 bilhões, Haddad espera ter o apoio da iniciativa privada. E para essa busca vê no secretário municipal de Finanças, Marcos Cruz, seu principal aliado. Ex-sócio da consultoria McKinsey, o executivo de 37 anos é considerado uma das peças-chave da gestão. Foi escalado para desenvolver um plano de negócios que una a força da máquina pública com a agilidade empresarial.

Indicado pelo industrial Jorge Gerdau, criador do Movimento Brasil Competitivo (MBC) - grupo de empresários que busca desenvolver programas de eficiência em todas as esferas de governo -, Cruz tem o aval da presidente Dilma Rousseff, que defende uma política de otimização de recursos. No governo federal, acordo recente entre o MBC e o Ministério do Planejamento rendeu uma auditoria informal, comandada pelo secretário.

Experiente, o novo secretário tem trânsito livre entre líderes partidários do País. Além do PT, já prestou serviços ao PSDB de Minas, ao PMDB do Rio e ao PSB de Pernambuco. Discreto, é avesso a entrevistas, mas sabe como prender a atenção de um grupo de empresários. Aos colegas, costuma dizer que gestão benfeita é o que assegura uma reeleição.

Para aproveitar a influência do executivo no meio empresarial, Haddad entregou a Cruz a missão de firmar parceiras público-privadas (PPPs) para áreas essenciais, como transportes e habitação. No início de dezembro, a convite da Odebrecht, visitou as obras do Porto Maravilha, projeto de revitalização da zona portuária do Rio, consideradas modelo para São Paulo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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    sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

    Muro cai e mata sete pessoas na região central de Sorocaba, SP (Postado por Lucas Pinheiro)

    Um muro da antiga fábrica de tecidos Cianê desabou e matou pelo menos sete pessoas na noite desta quinta-feira (20), na região central de Sorocaba (SP). Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros confirmaram as mortes. Além disso, uma vítima leve foi encaminhada para o Hospital Regional.

     De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, a queda da estrutura com mais de 10 metros de altura atingiu pedestres, motos e carros que passavam pelo local.

    Viaturas de resgate estão no local verificando a ocorrência: foram contabilizados quatro carros e uma moto sob os escombros. Segundo informações da Guarda Municipal, que também auxilia nos trabalhos, uma criança estaria entre os mortos.

    A estrutura que desabou pertence a uma fábrica de 1913, que está sendo restaurada para a construção de um shopping. Ela está localizada perto da ponte que fica na rua Comendador Oeterer, que dá acesso à rua Álvaro Soares. Ao lado, funciona o maior terminal de ônibus da cidade. O acidente aconteceu por volta das 19h e havia congestionamento na rua.

     O Corpo de Bombeiros trabalha com a hipótese de que tenha ocorrido infiltração de água, pois chovia forte na cidade no momento da queda do muro. A causa só será confirmada após laudo técnico da perícia.

    A Prefeitura de Sorocaba informou que disponibilizou todas as equipes da Defesa Civil e SAMU para atender a ocorrência. A Cantata de Natal na Estação Ferroviária foi cancelada para liberar o tráfego da avenida Afonso Vergueiro. Ainda segundo a prefeitura, a obra tinha sido liberada, porque estava regular. O prefeito Vitor Lippi está no local acompanhando as buscas.

    segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

    Corintianos tomam Paulista por 8 horas (Postado por Lucas Pinheiro)



    A Avenida Paulista foi totalmente liberada para o trânsito por volta das 19h15 deste domingo (16), apos ser fechada pela torcida do Corinthians, que ocupou faixas da via para festejar o título Mundial de Clubes.

    Os torcedores seguiram em direção à Praça da República, no Centro, ocupando duas faixas da Avenida Consolação. Policiais e agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) acompanhavam a festa da torcida. Por volta das 20h, a Avenida Consolação já tinha sido totalmente liberada para os veículos.

    A Avenida Paulista, que ficou praticamente sem movimento durante o começo da manhã e durante o jogo, começou a receber torcedores logo depois da partida.

    No período 11h30 e 16h, a via alternou períodos com bloqueio total ou com apenas um dos seus sentidos de tráfego fechado.

    Além da Paulista, a CET registrou ao menos outros três bloqueios em vias da capital paulista por causa da celebrações de torcedores.

    Bloqueios
    Segundo a CET, também foram bloqueados temporariamente outros três pontos na capital: o primeiro ponto foi a pista local da Marginal Tietê, junto à Rua Cristina Tomás, próximo da quadra da Gaviões da Fiel. A interdição ocorreu na faixa da direita, no sentido Ayrton Senna.

    Outro ponto de bloqueio foi a Avenida do Cursino, na altura do 4.500, com ocupação total. Na Zona Norte, onde grupos se aglomeraram em bares para acompanhar o jogo, ruas foram interditadas para a comemoração da torcida. Torcedores chegaram a subir em um ônibus na Avenida Luiz Dumont Villares.

    Polícia Militar e Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) interditaram um trecho da Av. Luiz Dumont Villares para impedir confusão na comemoração corintianos. O trânsito foi interrompido no sentido bairro, próximo à rua Eduardo Espíndola Filho.

    domingo, 16 de dezembro de 2012

    Corinthians derrota o Chelsea e é bicampeão mundial

    Timão ganha por 1 a 0 e interrompe hegemonia europeia no torneio

    • Timão ganha por 1 a 0 e interrompe hegemonia europeia no torneio (© Reuters)
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    O Corinthians conquistou o mundo pela segunda vez. Em um jogo bastante movimentado, o time brasileiro derrotou o Chelsea por 1 a 0, neste domingo, em Yokohama (Japão), e faturou o título do Mundial de Clubes. O gol da vitória corintiana foi marcado pelo centroavante Guerrero, aos 25 minutos do segundo tempo. O atacante peruano voltou a brilhar e se tornou o grande nome da conquista alvinegra, já que havia feito o gol da vitória sobre o Al Ahly na semifinal.

    A vitória corintiana foi decidida nos 45 minutos finais, depois de um primeiro tempo de jogo bastante veloz de ambas as equipes. Na etapa final, o Timão dominou a maior parte do tempo e só pecou quando chegava perto da área adversária. Mas esse sufoco acabou quando Guerrero aproveitou rebote, após chute de Danilo e jogada bem trabalhada por Paulinho e Jorge Henrique, e cabeceou para o gol que já não tinha a presença de Cech.

    Apesar de ter sido o artilheiro e único corintiano a marcar gols no Mundial, Guerrero não foi eleito o melhor jogador do campeonato. O vencedor nesse quesito foi o goleiro Cássio, que teve participação decisiva, com defesas importantes ao longo do jogo.

    Com a vitória, o Corinthians se iguala ao Santos, que também tem dois títulos mundiais. O primeiro título do Timão havia sido em 2000, quando superou o Vasco, no Maracanã, na disputa por pênaltis. À frente da dupla paulista, está apenas o São Paulo, dono de três títulos mundiais.

    Leia mais sobre a vitória corintiana

    segunda-feira, 26 de novembro de 2012

    Democracia Corinthiana mudou carreira de Sócrates


    Em depoimento, craque morto no ano passado afirma que período o definiu como pessoa e jogador.


    26 de novembro de 2012 | 7h 2
     
     
    Magrão, Doutor, Calcanhar de Ouro ou apenas Sócrates. Nascido em Belém do Pará, em 1954, o jogador foi batizado com um nome longo tão longo quanto suas pernas: Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira.


    Alto, com 1,91m de altura, e não exatamente veloz, Sócrates destoava dos demais craques brasileiros. Vem de uma família de classe média e teve formação universitária.

    Começou atuando no Botafogo de Ribeirão Preto até ser transferido para o Corinthians em 1978 e se tornar um dos grandes nomes da história do futebol.

    De acordo com o comentarista esportivo Juca Kfouri, Sócrates pode não ter sido o melhor jogador que o clube paulista e o Brasil tiveram, "mas certamente foi o mais único".

    Médico por formação, Sócrates ficou famoso por sua habilidade em campo - com clássicos toques de calcanhar - e sua atuação política dentro e fora das quatro linhas.

    "Ele tinha uma cabeça muito boa", elogia Zé Maria. "Com ele, a Democracia Corinthiana se tornou um momento muito especial para o esporte brasileiro. Nunca houve isso, de jogador se envolver assim com política".

    Sócrates, contrariando os clichês, mostrava articular palavras e ações como poucos. Personalidade que foi revelando aos poucos.

    Primeiro, ao doutrinar a voraz torcida corintiana. Sócrates repetia nas entrevistas que a Fiel precisava confiar no time e apoiar o ritmo da Democracia. E convenceu.

    Craque político

    Certa vez, depois de o time ter perdido uma partida e ter sido ilhado no vestiário, cercado por torcedores, Sócrates marcaria os gols da vitória na partida seguinte e não comemoraria, em protesto. A torcida parecia entender os recados, a relação mais tensa e comprometida.

    Na final daquele campeonato paulista, o time entrou em campo com a faixa "Ganhar ou perder, mas com democracia". Ganhou, levando democracia e delírio à Fiel.

    Em uma entrevista logo depois do segundo título, Sócrates diria que "o Corinthians provou que liberdade dá melhores condições de trabalho". Na Presidência do Brasil havia um general, João Figueiredo, conhecido por comandar a abertura política à base do "prendo e arrebento", como disse certa vez.

    Mais adiante, em 1984, Sócrates se envolveria de corpo e alma na campanha Diretas Já. Subiria ao palanque montado no Centro de São Paulo para discursar diante de um milhão de pessoas.

    "Se a emenda Dante de Oliveira for aprovada no Congresso, não vou deixar o nosso país", bradou ele diante da multidão em êxtase.

    Dito em feito. Emenda rejeitada, Sócrates deixaria o Brasil rumo à Itália.

    Mensagem na cabeça

    Mais tarde, na Copa de 1986, Sócrates protagonizou outro momento inesquecível. Durante a execução dos hinos antes da partida entre Espanha e Brasil, estreia das equipes, organizadores executaram o Hino da Bandeira no lugar do Hino Nacional Brasileiro.

    Sócrates, indignado, balançava a cabeça em frente às câmeras, reprovando o constrangimento. Ele conduziria os jogadores a deixar a posição perfilada e a assumir a formação clássica para fotos.

    Naquela Copa do Mundo, no México, em todos os jogos Sócrates entrava em campo com uma faixa na cabeça, chamando a atenção para graves situações sociais.

    O filme Democracia em Preto-e-Branco relata uma fase essencial na carreira do jogador, em que sua persona política se embrenhou em sua carreira como atleta, e vice-versa. No longa-metragem, Sócrates admite que o período compreendido entre 1981 e 1985 moldou seu caráter como esportista e cidadão.

    "Sem dúvida alguma foi o período mais rico que vivi, que proporcionou tudo que sou hoje enquanto ser humano, enquanto ativista, enquanto qualquer coisa que seja. Aprendi tudo ali", diz.

    Sócrates disputou 297 jogos, marcou 172 gols e venceu três Campeonatos Paulistas (1979, 1982 e 1983) com a camisa do Timão. Escreveu também peças de teatro, gravou três discos com composições próprias e ainda fez parte da administração de um cinema em Ribeirão Preto que exibia filmes gratuitamente.

    O ex-jogador morreu aos 57 anos de idade, em 4 de dezembro de 2011. No dia seguinte, o Corinthians venceria seu quinto Campeonato Brasileiro.

    "O Corinthians é um clube diferente hoje. Saiu de uma situação ditatorial, com o Vicente Matheus, e depois da Democracia Corinthiana evoluiu para ser uma nação, na qual o Sócrates foi uma figura central. O resultado apareceu depois, com as conquistas nacionais", avalia o ex-jogador e técnico do time alvinegro Zé Maria. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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    quinta-feira, 1 de novembro de 2012

    A coluna Panorama Político (1) do jornal O Globo (ILIMAR FRANCO)


    A coluna Panorama Político (1) do jornal O Globo (ILIMAR FRANCO)
    1.11.2012 8h00m

    Recado aos afoitos
              A presidente Dilma não está gostando das especulações, pós eleitorais, sobre mudanças em seu governo. Aos que procuram falar sobre o assunto, a presidente Dilma avisa que não vai fazer reforma agora, que não autoriza que tratem do tema em seu nome e que esta não é a agenda dela. Alerta que não fará nenhuma grande reforma e que, no ano que vem, poderá promover mudanças pontuais.

    Um pouco de história
    Os tucanos festejam a eventual candidatura à presidência do governador Eduardo Campos (PSB). Imaginam dividir os votos do campo governista e sequer cogitam da divisão de votos na oposição. Em 2002, o PSB teve um candidato popular ao Planalto, Anthony Garotinho, e o PSDB quase ficou de fora do segundo turno. Para evitar a derrota, o candidato José Serra chamou o economista José Roberto Afonso e ordenou: “Faça uma proposta de reajuste do salário-mínimo melhor que a do Garotinho”. Serra exibiu o seu super mínimo no programa de TV, deteve a sangria em seus votos, segurou o crescimento de Garotinho e foi para o segundo turno.

    “O que irrita é a versão para a plateia. Liga a luz da câmera: todos querem a prorrogação. Fecha a porta: a conversa é outra, até na oposição”

    Miro Teixeira
    Deputado federal (PDT-RJ), integrante da CPI do Cachoeira



    Na contramão
    A bancada do PSB na Câmara oficializou, na noite de terça-feira, seu apoio à candidatura do deputado Júlio Delgado (PSB-MG) à presidência da Casa. Agora só falta o aval do presidente do partido, o governador Eduardo Campos. Este, terá de decidir se vale a pena, tendo em vista seu futuro político, contestar as direções do PMDB e do PT.

    Os ruralistas estão reagindo
    O governo comprou nova briga com os ruralistas. O Ministério da Justiça incluiu artigo, no Código de Processo Civil, que impede a reintegração de posse imediata, quando concedida liminarmente, e obriga a prévia audiência de conciliação.

    Guerrinha nos bastidores
    Alguns deputados do PMDB querem antecipar a eleição do novo líder da bancada. Eles avaliam que se a escolha ficar para depois da sucessão da presidência da Câmara, o atual líder, Henrique Alves (RN), terá força para impor sua preferência.

    A política não socorre quem dorme
    Uma falha na Taesa, empresa da Cemig, gerida pelo governo de Minas Gerais, provocou o apagão da última sexta-feira. Ontem, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) aprovou convite para que o ministro de Minas e Energia dê explicações ao Senado. Irritação no Planalto: “E a Cemig?”. A constatação: Aécio Neves deita e rola e o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), se enrola.

    De olho na concorrência
    Pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PMDB, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, anda reclamando da eventual nomeação do deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP) para um ministério.

    Mensalão, o best seller
    O senador Pedro Simon (PMDB-RS) se submeteu a sessão de autógrafos de cinco horas, anteontem, em Porto Alegre, ao lançar o livro “O Momento Supremo do Brasil - A Justiça Conquistada: das CPIs ao Julgamento do Mensalão”.

    Vitorioso, o governador Eduardo Campos (PE) vai para Fernando de Noronha descansar no feriado e pensar na sua candidatura a presidente em 2014.

    segunda-feira, 29 de outubro de 2012


    No primeiro discurso como prefeito eleito, Fernando Haddad pede união 'em torno de um projeto coletivo' em SP

    O candidato do PT, Fernando Haddad, venceu neste domingo a eleição em São Paulo

    Haddad faz seu primeiro discurso como prefeito eleito (© AE)
    Bruno Siffredi, de O Estado de S.Paulo
    O candidato do PT, Fernando Haddad, que venceu neste domingo, 28, a disputa pela Prefeitura de São Paulo, elegeu a redução da desigualdade social como o principal desafio de sua futura gestão. O petista, que fez seu primeiro discurso como prefeito eleito da capital paulista, pediu aos paulistanos união "em torno de um projeto coletivo" para a cidade.
    "Ser prefeito pela força da mudança significa não ter tempo a perder", afirmou o petista. Para Haddad, a capital paulista precisa "voltar a ser farol e antena" do resto do País. "Mas São Paulo tem que ser, antes de tudo, uma cidade lar, onde toda família possa realizar seu sonho de ser feliz."
    Haddad elegeu a redução da desigualdade social como o principal desafio de sua gestão à frente da capital paulista. Ele prometeu "derrubar o muro da vergonha que separa a cidade rica da cidade pobre". São Paulo é "uma cidade rica, e ao mesmo tempo uma das mais desiguais do planeta", disse.
    O prefeito eleito da capital paulista disse que a sua São Paulo deve ser uma cidade "capaz de reconstruir". Ele acusou a gestão anterior de abandonar a cidade e não reconhecer as suas potencialidades em áreas como cultura, indústria e comércio. "Intelectualidade (de São Paulo) nunca perdeu a capacidade de pensar."
    "O fracasso de São Paulo" seria o fracasso do modelo de cidade, afirmou o petista. "O Brasil moderno nasceu aqui, e o surpreendente Brasil do novo milênio também nascerá aqui."
    Virada. A vitória de Haddad em São Paulo foi definida por volta das 19h deste domingo, 28, quando 92% das seções da capital paulista já haviam sido apuradas. Ele aparecia com 56,03% dos votos válidos, contra 43,97% do tucano José Serra.
    O novo prefeito de São Paulo iniciou a corrida eleitoral na capital do Estado praticamente desconhecido do eleitorado paulistano. O petista acertou a estratégia e conseguiu superar um início lento nas pesquisas, que o colocavam em quarto lugar na disputa antes do início da propaganda eleitoral.
    O primeiro passo político do prefeito eleito deve ser articular, a partir deste domingo, 28, uma aproximação com a base kassabista na Câmara Municipal. Coordenadores da campanha petista calculam que Haddad precisa do apoio de pelo menos 30 vereadores para conseguir a presidência da Casa na eleição do dia 1.º de janeiro.
    Trajetória. Com cinco livros publicados, mestrado em Economia e doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), Fernando Haddad foi ministro da Educação nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, entre julho de 2005 e janeiro de 2012.
    A crise do mensalão foi o passaporte de Haddad para o comando do Ministério da Educação (MEC), em 29 de julho de 2005. Foi nesse dia que ele assumiu a cadeira de Tarso Genro, convocado às pressas por Lula para presidir o PT, que teve a cúpula dizimada.
    Veja como foi a cobertura minuto a minuto:
    20h17 - Termina o primeiro discurso de Fernando Haddad como prefeito eleito de São Paulo.
    20h17 - "São Paulo tem que voltar a ser farol e antena", diz o petista. "São Paulo tem que ser, antes de tudo, uma cidade lar, onde toda família possa realizar seu sonho de ser feliz."
    20h16 - "São Paulo é nossa", ressalta Haddad. "É de todos os paulistanos."
    20h15 - "É hora de fazer nascer uma nova São Paulo", diz Haddad, defendendo uma cidade "capaz de se reconstruir". Ele diz que a "intelectualidade (de São Paulo) nunca perdeu a capacidade de pensar", culpando as gestões da Prefeitura pelos problemas.
    20h13 - "O fracasso de São Paulo" seria o fracasso do modelo de cidade, afirma o petista. "O Brasil moderno nasceu aqui, e o surpreendente Brasil do novo milênio também nascerá aqui."
    20h12 - Haddad elege a desigualdade social como o principal da capital paulista. Ele fala em "derrubar o muro da vergonha que separa a cidade rica da cidade pobre". São Paulo é "uma cidade rica, e ao mesmo tempo uma das mais desiguais do planeta", diz o petista.
    20h11 - "Ser prefeito pela força da mudança significa não ter tempo a perder", afirma o petista. Ele defende "unir a cidade em torno de um projeto coletivo, de todos os paulistanos, de todos os moradores de São Paulo".
    20h10 - Haddad agora agradece os opositores, pela "campanha limpa e democrática".
    20h09 - "Sintetizo meu agradecimento e minha homenagem na figura decisiva e equilibrada do coordenador da minha campanha, Antonio Donato."
    20h08 - "Quero agradecer os apoiadores que ampliaram nossa corrente no segundo turno", diz Haddad, citando em seguida Gabriel Chalita e Michel Temer.
    20h07 - "Agradeço a presidenta Dilma pela presença vigorosa na campanha", afirma o petista. O coro do público retorna, agora homenageando Dilma.
    20h06 - "Quero agradecer do fundo do coração o presidente Lula", diz Haddad. "Viva o presidente Lula." O público inicia um coro de "Ole, olá, Lula, Lula".
    20h06 - "O sentimento mais forte é de gratidão. Quero agradecer em primeiro lugar aos milhões de homens e mulheres que me confiaram o voto. Muito obrigado aos eleitores de São Paulo."
    20h05 - Começa o discurso de Haddad. "Boa noite a todos. Boa noite a todos os cidadãos paulistanos."
    20h04 - O deputado federal Paulo Maluf também está presente no palco, assim como a ministra Marta Suplicy.
    20h03 - Fernando Haddad sobre ao palco ao lado de sua filha, Ana Carolina.
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