da Folha Online
Hoje na Folha Pesquisa Datafolha publicada na edição de hoje da Folha (a íntegra está disponível apenas para assinantes do jornal e do UOL) mostra a petista Marta Suplicy na liderança pela disputa da Prefeitura de São Paulo, com 37% das intenções de voto.
Empatados tecnicamente em segundo lugar estão o prefeito Gilberto Kassab (DEM) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB). O democrata aparece com 24%, contra 20% do tucano. Como a margem de erros é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, os dois estão tecnicamente empatados.
O ex-prefeito Paulo Maluf (PP) tem 6%. A vereadora Soninha Francine (PPS) aparece com 4%.
O Datafolha ouviu 1658 eleitores ontem e anteontem.
No entanto, num eventual segundo turno, Marta é numericamente ultrapassada --embora fiquem tecnicamente empatados-- por Kassab e por Alckmin. seus dois virtuais adversários na simulação do segundo turno.
Contra Kassab, Marta teria 46% e o prefeito 47%. Na semana passada, ela tinha 46% e ele, 45%.
Contra Alckmin, ela teria 45% contra 48% do tucano. Na semana anterior os dois tinham 47%.
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sábado, 27 de setembro de 2008
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Alckmin, Kassab e Ciro: todos contra Marta no debate de TV em SP
Por Carmen Munari
SÃO PAULO (Reuters) - No segundo debate entre os candidatos que concorrem à prefeitura de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito Gilberto Kassab (DEM), que duelam por uma vaga no segundo turno da eleição, buscaram uma polarização com Marta Suplicy (PT), líder das pesquisas de intenção de voto. Ela não escapou nem de Ciro Moura, do pequeno PTC.
A petista, por sua vez, crivou os concorrentes de críticas. Alckmin foi tímido nos embates a Kassab (DEM), mantendo sua posição dúbia em relação à gestão municipal -- que tem maioria de tucanos -- enquanto o prefeito soltou apenas uma farpa ao ex-governador ao revidar ataque à área de educação.
Foi no segundo dos cinco blocos do debate realizado pela TV Bandeirantes, na noite de quinta-feira, que a temperatura começou a subir, quando a petista, que ocupou a prefeitura entre 2001 e 2004, perguntou a Alckmin como ele enfrentaria os problemas da segurança pública já que, quando governador (2001-2006), a capital enfrentou uma "situação trágica" com a ascensão do PCC (Primeiro Comando da Capital), grupo que atua dentro de presídios.
"No seu governo, São Paulo viveu a pior crise de segurança, e São Paulo viveu uma situação trágica com o PCC", disse Marta.
Alckmin pareceu surpreso e acusou a ex-prefeita. "Não cumpriu com sua obrigação, vem jogar pedra", revidou, afirmando ainda que os índices de criminalidade caíram em sua gestão no Estado.
No bate-boca, Marta questionou o ex-governador. "Me espanta a resposta porque parece que vivemos em cidades diferentes, em realidades diferentes", respondeu, ao mesmo tempo em que acusou a gestão do PSDB e do DEM na capital de extinguir a Secretaria de Segurança Pública municipal, criada em sua gestão. Alckmin não citou que seu programa prevê a recriação da secretaria, mas afirmou que vai colocar 18 mil câmeras de vídeo para vigiar a cidade.
Ele acusou a ex-prefeita de ter aumentado impostos e mesmo assim ter deixado um rombo no caixa da prefeitura. Ela respondeu que encontrou a cidade falida, após as gestões de Paulo Maluf (PP), candidato nesta eleição presente ao debate, e de Celso Pitta e que suas contas forma aprovadas pela Justiça. Afirmou ainda que a atual administração não sabe aplicar os recursos do orçamento municipal.
"A gestão PSDB-Demo (DEM) é uma gestão que deixa dinheiro para os banqueiros, deixando de fazer corredor, creches", criticou Marta. Alckmin disse que a "verdade é bem diferente" e que ela deixou obras paradas.
"MENTIRA QUE VIRA VERDADE"
Apenas no terceiro bloco Alckmin levantou problemas na gestão atual da prefeitura, apontando deficiências na saúde, área que ele vem atacando e que tem um dos piores índices de satisfação do paulistano.
"Hoje o maior problema de São Paulo é a saúde", disse, apontando falta de 1.500 médicos, necessidade de melhorar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e prometendo criar 10 centros de especialidades para realizar exames, além da construção de três hospitais.
Também sobrou para Marta nesta área, desta vez por parte de Kassab. "Você foi mal na saúde, por isso você não foi reeleita", atacou o prefeito, em crítica recorrente à administração da petista.
Na seqüência, quando Marta disse que a prefeitura tem 4 milhões de reais em caixa porque não sabe investir os recursos, Kassab disse que "tomara que a Marta não ganhe porque ela vai quebrar a prefeitura de novo. Temos que ter dinheiro em caixa para pagar as contas."
Marta reagiu com frase atribuída a Joseph Goebbels, ministro da propaganda do Partido Nazista alemão: "Uma mentira repetida mil vezes vira verdade." E arrematou: "Vou dizer uma das inverdades que o candidato tem falado, que as escolas de lata foram feitas na minha gestão, não foram. Foram produzidas todas na gestão do Pitta, na qual Kassab era o secretário de Planejamento."
O prefeito pediu direito de resposta, o único do debate, mas não recebeu autorização da produção do programa.
Alckmin ainda apontou a necessidade de 158.000 vagas em creches e escolas. "Não é possível", disse. A resposta de Kassab veio nas considerações finais. "Vamos mostrar qual é o candidato que tem melhores condições. O Alckmin ficou doze anos à frente do Estado e a educação não foi bem. E a ex-prefeita, quando fala em vagas na creche, parece que nem foi prefeita."
Entre os candidatos de pequenos partidos, Ciro Moura (PTC) também escolheu Marta como alvo. Entre as críticas, questionou suas propostas para o metrô e, ao receber a resposta, perguntou: "Você acredita em Papai Noel? Vai começar tudo de novo!"
Mas nem tudo foi bate-boca. O debate mostrou uma troca de gentilezas entre Kassab e a candidata Soninha Francine (PPS), atualmente vereadora. Em temas como a política ambiental e a educação, ela, mesmo tecendo críticas, fez elogios ao prefeito.
Participaram ainda Ivan Valente (PSOL) e Renato Reichmann (PMN). Para que um candidato possa participar, segundo a legislação eleitoral, é preciso que o partido tenha representação na Câmara dos Deputados, por isso três deles ficaram de fora: Anaí Caproni (PCO), Levy Fidélix (PRTB) e Edmilson Costa (PCB).
(Edição de Pedro Fonseca)
SÃO PAULO (Reuters) - No segundo debate entre os candidatos que concorrem à prefeitura de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito Gilberto Kassab (DEM), que duelam por uma vaga no segundo turno da eleição, buscaram uma polarização com Marta Suplicy (PT), líder das pesquisas de intenção de voto. Ela não escapou nem de Ciro Moura, do pequeno PTC.
A petista, por sua vez, crivou os concorrentes de críticas. Alckmin foi tímido nos embates a Kassab (DEM), mantendo sua posição dúbia em relação à gestão municipal -- que tem maioria de tucanos -- enquanto o prefeito soltou apenas uma farpa ao ex-governador ao revidar ataque à área de educação.
Foi no segundo dos cinco blocos do debate realizado pela TV Bandeirantes, na noite de quinta-feira, que a temperatura começou a subir, quando a petista, que ocupou a prefeitura entre 2001 e 2004, perguntou a Alckmin como ele enfrentaria os problemas da segurança pública já que, quando governador (2001-2006), a capital enfrentou uma "situação trágica" com a ascensão do PCC (Primeiro Comando da Capital), grupo que atua dentro de presídios.
"No seu governo, São Paulo viveu a pior crise de segurança, e São Paulo viveu uma situação trágica com o PCC", disse Marta.
Alckmin pareceu surpreso e acusou a ex-prefeita. "Não cumpriu com sua obrigação, vem jogar pedra", revidou, afirmando ainda que os índices de criminalidade caíram em sua gestão no Estado.
No bate-boca, Marta questionou o ex-governador. "Me espanta a resposta porque parece que vivemos em cidades diferentes, em realidades diferentes", respondeu, ao mesmo tempo em que acusou a gestão do PSDB e do DEM na capital de extinguir a Secretaria de Segurança Pública municipal, criada em sua gestão. Alckmin não citou que seu programa prevê a recriação da secretaria, mas afirmou que vai colocar 18 mil câmeras de vídeo para vigiar a cidade.
Ele acusou a ex-prefeita de ter aumentado impostos e mesmo assim ter deixado um rombo no caixa da prefeitura. Ela respondeu que encontrou a cidade falida, após as gestões de Paulo Maluf (PP), candidato nesta eleição presente ao debate, e de Celso Pitta e que suas contas forma aprovadas pela Justiça. Afirmou ainda que a atual administração não sabe aplicar os recursos do orçamento municipal.
"A gestão PSDB-Demo (DEM) é uma gestão que deixa dinheiro para os banqueiros, deixando de fazer corredor, creches", criticou Marta. Alckmin disse que a "verdade é bem diferente" e que ela deixou obras paradas.
"MENTIRA QUE VIRA VERDADE"
Apenas no terceiro bloco Alckmin levantou problemas na gestão atual da prefeitura, apontando deficiências na saúde, área que ele vem atacando e que tem um dos piores índices de satisfação do paulistano.
"Hoje o maior problema de São Paulo é a saúde", disse, apontando falta de 1.500 médicos, necessidade de melhorar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e prometendo criar 10 centros de especialidades para realizar exames, além da construção de três hospitais.
Também sobrou para Marta nesta área, desta vez por parte de Kassab. "Você foi mal na saúde, por isso você não foi reeleita", atacou o prefeito, em crítica recorrente à administração da petista.
Na seqüência, quando Marta disse que a prefeitura tem 4 milhões de reais em caixa porque não sabe investir os recursos, Kassab disse que "tomara que a Marta não ganhe porque ela vai quebrar a prefeitura de novo. Temos que ter dinheiro em caixa para pagar as contas."
Marta reagiu com frase atribuída a Joseph Goebbels, ministro da propaganda do Partido Nazista alemão: "Uma mentira repetida mil vezes vira verdade." E arrematou: "Vou dizer uma das inverdades que o candidato tem falado, que as escolas de lata foram feitas na minha gestão, não foram. Foram produzidas todas na gestão do Pitta, na qual Kassab era o secretário de Planejamento."
O prefeito pediu direito de resposta, o único do debate, mas não recebeu autorização da produção do programa.
Alckmin ainda apontou a necessidade de 158.000 vagas em creches e escolas. "Não é possível", disse. A resposta de Kassab veio nas considerações finais. "Vamos mostrar qual é o candidato que tem melhores condições. O Alckmin ficou doze anos à frente do Estado e a educação não foi bem. E a ex-prefeita, quando fala em vagas na creche, parece que nem foi prefeita."
Entre os candidatos de pequenos partidos, Ciro Moura (PTC) também escolheu Marta como alvo. Entre as críticas, questionou suas propostas para o metrô e, ao receber a resposta, perguntou: "Você acredita em Papai Noel? Vai começar tudo de novo!"
Mas nem tudo foi bate-boca. O debate mostrou uma troca de gentilezas entre Kassab e a candidata Soninha Francine (PPS), atualmente vereadora. Em temas como a política ambiental e a educação, ela, mesmo tecendo críticas, fez elogios ao prefeito.
Participaram ainda Ivan Valente (PSOL) e Renato Reichmann (PMN). Para que um candidato possa participar, segundo a legislação eleitoral, é preciso que o partido tenha representação na Câmara dos Deputados, por isso três deles ficaram de fora: Anaí Caproni (PCO), Levy Fidélix (PRTB) e Edmilson Costa (PCB).
(Edição de Pedro Fonseca)
sábado, 6 de setembro de 2008
Marta Suplicy mantém liderança em São Paulo com 40% dos votos, diz Datafolha
da Folha Online
Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado pela TV Globo revela que a candidata do PT à Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy, mantém a liderança com 40% das intenções de voto. A pesquisa completa será publicada na edição da Folha deste domingo.
Folha lança serviço on-line sobre candidatos
O Datafolha entrevistou 1.091 eleitores nos dias 4 e 5 de setembro de 2008. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo sob o número 02200108-SPPE/2008.
O candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, está com 22% do eleitorado. Em terceiro lugar está o prefeito e candidato à reeleição, Gilberto Kassab (DEM), com 18%. Como a margem de erro é de 3 pontos percentuais, Alckmin e Kassab estão empatados tecnicamente em segundo lugar.
Segundo Datafolha, Paulo Maluf (PP) está com 8% e Soninha Francine (PPS) está com 3%.
Os candidatos Ciro Moura (PTC), Edmilson Costa (PCB), Ivan Valente (PSOL), Levy Fidelix (PRTB) e Renato Reichmann (PMN) não atingiram 1% das intenções de voto.
Segundo o Datafolha, 4% dos eleitores estão indecisos e 5% pretendem votar em branco.
Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado pela TV Globo revela que a candidata do PT à Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy, mantém a liderança com 40% das intenções de voto. A pesquisa completa será publicada na edição da Folha deste domingo.
Folha lança serviço on-line sobre candidatos
O Datafolha entrevistou 1.091 eleitores nos dias 4 e 5 de setembro de 2008. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo sob o número 02200108-SPPE/2008.
O candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, está com 22% do eleitorado. Em terceiro lugar está o prefeito e candidato à reeleição, Gilberto Kassab (DEM), com 18%. Como a margem de erro é de 3 pontos percentuais, Alckmin e Kassab estão empatados tecnicamente em segundo lugar.
Segundo Datafolha, Paulo Maluf (PP) está com 8% e Soninha Francine (PPS) está com 3%.
Os candidatos Ciro Moura (PTC), Edmilson Costa (PCB), Ivan Valente (PSOL), Levy Fidelix (PRTB) e Renato Reichmann (PMN) não atingiram 1% das intenções de voto.
Segundo o Datafolha, 4% dos eleitores estão indecisos e 5% pretendem votar em branco.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Campanha de Kassab traça possível estratégia para 2º turno; assessoria nega
WANDERLEY PREITE SOBRINHO
colaboração para a Folha Online
A coordenação da campanha do prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Gilberto Kassab (DEM), está tão empolgada com a subida do democrata nas últimas pesquisas de intenção de votos que já está planejando a estratégia para enfrentar Marta Suplicy (PT) em um possível segundo turno.
A Folha Online apurou que a campanha pretende mirar nos eleitores antipetistas e sonha com a participação do tucano Geraldo Alckmin até no programa eleitoral. Em conversa com correligionários, Kassab já marcou data para passar o tucano nas pesquisas.
Outro lado
Na noite desta quinta-feira, a assessoria de Kassab negou que exista qualquer planejamento ou fato nesse sentido.
Baseada nas pesquisas que apontam maior dificuldade de vencer Alckmin no segundo turno, a campanha de Marta começou a devolver as provocações de Kassab a fim de polarizar a campanha com ele. Por este motivo, os democratas chegaram à conclusão de que já precisam traçar uma estratégia para vencer Marta caso deixem Alckmin pelo caminho.
Folha Imagem
Empolgada, campanha do prefeito Gilberto Kassab já traça estratégia para enfrentar a petista Marta Suplicy no segundo turno
Empolgada, campanha do prefeito Gilberto Kassab já traça estratégia para enfrentar a petista Marta Suplicy no segundo turno
A coligação que pretende reeleger Kassab avalia que só vencerá Marta no segundo turno se a campanha trabalhar pela conquista dos antipetistas ao invés de ficar reforçando as "qualidades" de Kassab. Para eles, o eleitorado de Alckmin no segundo turno não é formado por alckmistas, mas por antipetistas que encontram nele a alternativa à Marta. Com o tucano fora do páreo, a campanha precisaria apresentar Kassab como alternativa, evitando que os antipetistas acabem anulando o voto ou votando em branco. A adesão dos malufistas, por exemplo, é contada como certa.
Mas a aposta mais ambiciosa dos kassabistas é o apoio explícito de Alckmin a Kassab no próximo turno, inclusive com aparições do tucano no programa eleitoral. Para os democratas, se Alckmin não avançar para o próximo turno ele se sentirá obrigado a embarcar na campanha do atual prefeito ou não terá clima para conviver com a ala do PSDB partidária do governador José Serra (PSDB).
Se Alckmin perder a eleição depois de enfrentar o governador --que nos bastidores prefere a reeleição de Kassab--, sua única chance de receber o apoio de Serra na campanha para o governo do Estado em 2010 é se reabilitando com ele ao declarar voto em Kassab e participando ativamente da disputa.
Segundo kassabistas, a outra aposta é a participação do próprio Serra no segundo turno. Além de aliado do atual prefeito, Serra deve entrar na disputa já de olho nas eleições presidenciais daqui a dois anos. Sua intenção é já se colocar como contraponto ao PT do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deve aparecer ainda mais na campanha de Marta na próxima fase eleitoral.
Data marcada
A todos os correligionários com quem conversa em reservado, Kassab faz questão de falar sobre pesquisas internas que o apontariam tecnicamente empatado com Alckmin. A interlocutores ele até estipulou uma data para passar Alckmin nas pesquisas: dia 25 de setembro. Se até lá isso não acontecer, seria difícil ultrapassar o tucano a tempo.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
De olho em 2010, Serra entra na campanha de Alckmin
Terça-feira, dia 02 de Setembro de 2008 às 08:10hs
Folha
Preocupado com a eleição presidencial de 2010, o PSDB prepara finalmente o embarque do governador de São Paulo, José Serra - um dos principais nomes do partido para disputar a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva -, na campanha do tucano Geraldo Alckmin à Prefeitura paulistana. Um grande jantar está sendo organizado para selar a participação de Serra, que até agora esteve ausente dos palanques.
O engajamento do governador na campanha começou a ser traçado na semana passada, quando Serra chegou ao Brasil de uma viagem ao Japão e à Inglaterra, e foi alertado por integrantes do partido de que, mais do que o candidato tucano à Prefeitura, a principal prejudicada pelo racha do partido em São Paulo seria sua eventual candidatura ao Palácio do Planalto daqui a dois anos. Outra preocupação dos serristas é com o desembarque de Lula em São Paulo nessas eleições. Tucanos avaliam que, além de ajudar a candidata do PT, Marta Suplicy, o presidente já usa a oportunidade para ganhar terreno para as eleições de 2010, seja para ele mesmo em um polêmico terceiro mandato ou para seu sucessor. Até então, a perspectiva era de um engajamento mais efetivo de Serra somente no segundo turno, já que o governador enfrenta uma situação delicada, dividido entre as candidaturas de Alckmin e do prefeito Gilberto Kassab (DEM).
Desde a semana passada, também ingressaram oficialmente na campanha de Alckmin, compondo a coordenação política, dois secretários do núcleo político do governo Serra. Sidney Beraldo (Gestão Pública) e José Henrique Reis Lobo (Relações Institucionais) participaram anteontem da reunião do comando de campanha na casa do candidato a vice de Alckmin, deputado estadual Campos Machado (PTB). A participação de Beraldo, ex-presidente do PSDB paulista, e Lobo, atual dirigente do PSDB paulistano, deu-se por determinação do governador. Oficialmente, tucanos negam que a entrada de Serra tenha motivações ligadas a 2010.
Folha
Preocupado com a eleição presidencial de 2010, o PSDB prepara finalmente o embarque do governador de São Paulo, José Serra - um dos principais nomes do partido para disputar a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva -, na campanha do tucano Geraldo Alckmin à Prefeitura paulistana. Um grande jantar está sendo organizado para selar a participação de Serra, que até agora esteve ausente dos palanques.
O engajamento do governador na campanha começou a ser traçado na semana passada, quando Serra chegou ao Brasil de uma viagem ao Japão e à Inglaterra, e foi alertado por integrantes do partido de que, mais do que o candidato tucano à Prefeitura, a principal prejudicada pelo racha do partido em São Paulo seria sua eventual candidatura ao Palácio do Planalto daqui a dois anos. Outra preocupação dos serristas é com o desembarque de Lula em São Paulo nessas eleições. Tucanos avaliam que, além de ajudar a candidata do PT, Marta Suplicy, o presidente já usa a oportunidade para ganhar terreno para as eleições de 2010, seja para ele mesmo em um polêmico terceiro mandato ou para seu sucessor. Até então, a perspectiva era de um engajamento mais efetivo de Serra somente no segundo turno, já que o governador enfrenta uma situação delicada, dividido entre as candidaturas de Alckmin e do prefeito Gilberto Kassab (DEM).
Desde a semana passada, também ingressaram oficialmente na campanha de Alckmin, compondo a coordenação política, dois secretários do núcleo político do governo Serra. Sidney Beraldo (Gestão Pública) e José Henrique Reis Lobo (Relações Institucionais) participaram anteontem da reunião do comando de campanha na casa do candidato a vice de Alckmin, deputado estadual Campos Machado (PTB). A participação de Beraldo, ex-presidente do PSDB paulista, e Lobo, atual dirigente do PSDB paulistano, deu-se por determinação do governador. Oficialmente, tucanos negam que a entrada de Serra tenha motivações ligadas a 2010.
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