terça-feira, 28 de fevereiro de 2012



Com entrada de Serra na disputa,

Haddad assume discurso de 

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Com entrada de Serra na disputa, Haddad assume discurso de mudança
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O pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, admitiu nesta segunda-feira, 27, após visita à região da Freguesia do Ó e Vila Nova Cachoeirinha, zona norte da Capital, que a entrada do tucano José Serra na disputa e a confirmação do apoio do PSD do prefeito Gilberto Kassab ao ex-governador o libera para encampar um discurso de mudança nesta campanha, com relação à administração da cidade. 'Fico mais tranquilo porque vou representar melhor as ideias que acredito, está mais adequado o candidato ao discurso', reconheceu o petista.
Haddad acredita que o eleitorado paulistano pede mudanças reais na gestão e que a cidade 'está sintonizada com este clima'. 'Sempre me coloquei como candidato com uma plataforma de mudança, nunca abdiquei deste discurso. Vejo que há muito subinvestimento na cidade', afirmou. O pré-candidato disse que aposta na memória do eleitorado com relação aos investimentos das últimas administrações do PT na cidade e conta com a boa avaliação do governo federal para conquistar os eleitores. 'Nosso horizonte é muito bom, são duas administrações com grandes realizações na cidade e um governo federal muito bem avaliado', apontou. Segundo Haddad, sua campanha pretende resgatar a história e os projetos que foram implementados pelo seu partido na cidade.

Haddad voltou a dizer que não se surpreende com a entrada de Serra no embate eleitoral: 'Estamos na sexta eleição do século XXI e é a quinta que ele (Serra) participará. Não vejo qual a surpresa disso.' Segundo Haddad, a entrada do tucano no cenário eleitoral não deverá alterar a política de alianças de sua campanha. Apesar de dizer que não há problemas nos partidos da base aliada terem candidaturas próprias neste pleito - como o PMDB que lançou na Capital o deputado federal Gabriel Chalita - o PT vai insistir nas negociações com PCdoB, PSB, PDT e PR e o próprio PMDB para eventuais alianças, seja no primeiro ou segundo turno.
Ultimamente, Haddad tem mantido conversas com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que é também presidente nacional do PSB, sobre um eventual acordo em São Paulo. Haddad também tem mantido conversas regulares com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se recupera de um tratamento contra um câncer na laringe.
O petista disse que espera de todos os candidatos uma campanha com menos ataques e mais propostas e lembrou que 'sempre frisou' que vai conduzir uma campanha propositiva. 'Eu penso que o cidadão nessa eleição estará com os ouvidos atentos para propostas concretas. É o que espero de todos os concorrentes. Tenho certeza de que, se não é a totalidade, a grande maioria vai se comportar desta maneira'. O pré-candidato ressaltou que o eleitorado espera uma campanha de alto nível, intelectual e ética.

domingo, 26 de fevereiro de 2012



Bruno Covas também anuncia desistência de prévia hojeV


VERA MAGALHÃES

EDITORA DO PAINEL

O secretário de Estado de Meio Ambiente, Bruno Covas, será o segundo pré-candidato do PSDB a anunciar sua desistência do processo de prévias do partido, marcado por enquanto para o dia 4 de março.
Covas deverá fazer o anúncio de que abre mão da disputa hoje às 19h30, na Escola Paulista de Direito, na Avenida Liberdade, 956. Seu grupo de apoiadores já foi avisado de que ele decidiu acatar pedido do governador Geraldo Alckmin e deixar a disputa.



Covas transferiu seu domicílio eleitoral de Santos para São Paulo no ano passado para disputar a postulação a prefeito.
Alckmin falou com Bruno Covas ontem. Hoje eles voltaram a se falar, depois que ficou claro que Andrea Matarazzo sairia do páreo. Covas disse que sua candidatura era do partido e de lealdade a Alckmin, e, portanto, não faria sentido mantê-la à revelia do governador.
O neto do ex-governador Mario Covas ainda acalenta a possibilidade de pleitear a vice caso Serra vença as prévias --que, por ora, ainda acontecerão, já que José Anibal e Ricardo Tripoli recusaram apelos para desistir.

MATARAZZO
No ínicio desta tarde, a Folha informou que o secretário de Estado da Cultura, Andrea Matarazzo, concederá uma entrevista coletiva hoje às 17h para anunciar sua desistência de disputar as prévias do PSDB.
O anúncio oficial de Matarazzo será feito no Circolo Italiano, na Praça da República, centro de São Paulo. Em seguida, o secretário fará uma manifestação de apoio a Serra como o candidato capaz de unificar o partido e vencer as eleições.

sábado, 25 de fevereiro de 2012


Serra negocia com Alckmin entrada em prévia

Agência Estado

O ex-governador José Serra reuniu-se anteontem à noite com o governador Geraldo Alckmin para discutir sua entrada como candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo. Os dois analisam agora uma eventual participação de Serra na prévia da sigla, marcada para o dia 4 de março, numa ação que legitimaria a candidatura. Ao mesmo tempo, o partido analisa se a disputa interna pode ser postergada.

A informação foi antecipada ontem no portal estadão.com.br. A ideia é tentar avançar num consenso em torno do nome de Serra - ou, pelo menos, uma maioria segura. Integrantes da executiva municipal foram acionados para encontrar uma saída jurídica para a entrada de Serra na prévia, cujas inscrições foram encerradas na semana passada.

Em reunião no Palácio dos Bandeirantes anteontem, da qual participaram também o secretário da Casa Civil, Sidney Beraldo, e o senador Aloysio Nunes Ferreira, a entrada de Serra na prévia foi apontada como a forma menos desgastante de colocar o ex-governador na disputa eleitoral, num momento em que o partido já avançou no processo de escolha interna.

Apoiada por parte da direção estadual do PSDB, a prévia acabou avançando internamente, de modo que o próprio governador evita arcar com o ônus de dar uma canetada para desmarcá-la.

A avaliação da cúpula é que a indicação de Serra pela direção do partido, atropelando dois dos quatro pré-candidatos - o secretário José Aníbal (Energia) e o deputado Ricardo Tripoli dizem que não vão desistir -, seria mal digerida não só por grupos do PSDB como por eleitores.

A saída colocada na mesa de discussão passou a ser então a entrada de Serra na disputa interna, num movimento que contaria com o apoio dos outros dois pré-candidatos: os secretários Andrea Matarazzo (Cultura) e Bruno Covas (Meio Ambiente) tendem a abrir mão da corrida.

Os líderes tucanos avaliam, inclusive, que a movimentação pode acuar Aníbal e Tripoli e levá-los a desistir do processo de escolha interna, tornando Serra o candidato por aclamação - a hipótese hoje é pouco provável, mas não está descartada.

A disposição de Serra disputar a prévia, algo visto com resistência por seus apoiadores, também teria outro propósito: mostraria que o ex-governador é a favor da democracia partidária e que se submete à escolha de militantes.

Dúvida

No encontro com Alckmin, Serra fez questão de dizer, no entanto, que ainda não está decidido a ser candidato. A ressalva foi interpretada no Bandeirantes como trunfo para poder negociar com o governador. Além da questão da prévia, Serra quer a garantia de que terá um amplo arco de alianças a seu favor, o que daria a ele tempo de TV no horário eleitoral. Quer Alckmin envolvido no processo.

Vice

Apesar da disposição para composição com outras legendas, os tucanos trabalham agora com um cenário de "chapa puro-sangue". Matarazzo e Bruno, que apoiariam Serra na prévia, estão cotados para a vice.

A mudança da data da prévia seria possível em virtude de uma brecha jurídica presente em resolução do diretório estadual do PSDB, que disciplina o processo. O documento aponta que a prévia deve ser realizada até 31 de março, o que daria maior tempo para costurar a operação a favor do ex-governador.

"A mudança da data é possível, mas deve passar pela decisão da executiva municipal ou estadual do PSDB", disse um tucano.

Aníbal e Tripoli rejeitam postergar a prévia. "Marcar a prévia no dia 4 de março foi resultado de um processo muito amadurecido, com sugestões de Alckmin, em novembro", disse o secretário de Energia. "Não vou entrar em discussão jurídica, estatutária. Entro na discussão política."

"Não vejo nenhuma chance de adiar a prévia nesta altura do campeonato. Você já tem os tablets alugados, militância convocada, o último debate será na segunda-feira", afirmou Tripoli. "Ele (Serra) podia ter dito quando teve oportunidade. Ele que leve a proposta para o diretório municipal. Não tenho nada contra a participação", completou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Jeito de candidato… Por Cristiana Lôbo


José Serra conversou com o governador Geraldo Alckmin na noite de quinta-feira sobre a disputa pela Prefeitura de São Paulo, foi aconselhado a decidir se entra ou não na disputa até o próximo domingo, data marcada para as prévias para a escolha do tucano que vai concorrer, mas ainda não tomou a decisão final. No entanto, está com jeito de candidato a prefeito de São Paulo.
Nestes últimos dias, ele tem conversado com políticos e também com ex-assessores sobre a possibilidade de voltar a disputar o cargo. Serra tem dito que a decisão final vai depender do arco de alianças partidárias que conseguir organizar – além do PSDB e do PSD, ele espera, também, o apoio do PPS e ainda tentará ampliar com outros partidos que sinalizam para o lado do PP, com o PSB, por exemplo.
Os mais próximos a Serra avaliam que ele deverá entrar na disputa, ainda que seu projeto político seja disputar mais uma vez a Presidência da República. Este caminho está mais complicado desde que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que Aécio Neves é o candidato óbvio do PSDB à presidência. Segundo um aliado, ele será muito mais ouvido em 2014 se estiver à frente da Prefeitura de São Paulo, que tem o terceiro maior orçamento do país, do que se estiver em casa. Mas se perder a disputa na capital de São Paulo, se esvaem juntos os sonhos de governar a prefeitura e o de disputar mais uma vez a Presidência da República

Jeito de candidato…


Por Cristiana Lôbo

José Serra conversou com o governador Geraldo Alckmin na noite de quinta-feira sobre a disputa pela Prefeitura de São Paulo, foi aconselhado a decidir se entra ou não na disputa até o próximo domingo, data marcada para as prévias para a escolha do tucano que vai concorrer, mas ainda não tomou a decisão final. No entanto, está com jeito de candidato a prefeito de São Paulo.
Nestes últimos dias, ele tem conversado com políticos e também com ex-assessores sobre a possibilidade de voltar a disputar o cargo. Serra tem dito que a decisão final vai depender do arco de alianças partidárias que conseguir organizar – além do PSDB e do PSD, ele espera, também, o apoio do PPS e ainda tentará ampliar com outros partidos que sinalizam para o lado do PP, com o PSB, por exemplo.
Os mais próximos a Serra avaliam que ele deverá entrar na disputa, ainda que seu projeto político seja disputar mais uma vez a Presidência da República. Este caminho está mais complicado desde que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que Aécio Neves é o candidato óbvio do PSDB à presidência. Segundo um aliado, ele será muito mais ouvido em 2014 se estiver à frente da Prefeitura de São Paulo, que tem o terceiro maior orçamento do país, do que se estiver em casa. Mas se perder a disputa na capital de São Paulo, se esvaem juntos os sonhos de governar a prefeitura e o de disputar mais uma vez a Presidência da República.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Alheios a Serra, rivais tucanos se preparam para o último debate antes das prévias de 4 de março




Enquanto José Serra rumina suas hesitações em silêncio, os quatro tucanos que se lançaram antes dele na disputa pela vaga de candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo se esforçam para provar que continuam no páreo.
José Aníbal, Bruno Covas, Ricardo Trípoli e Andrea Matarazzo confirmaram presença num debate marcado para a próxima segunda-feira (27). Será o quarto evento do gênero. O último antes das prévias marcadas para 4 de março.
Vai-se formando uma atmosfera de fato consumado que converte a eventual candidatura de Serra em ato de violência. Para que ele vire o postulante que dizia não ser, será preciso abater os pretendentes que gostaria que jamais tivessem sido.
O PSDB vive em São Paulo uma espécie de conto de fadas às avessas. No papel de rainha má, Serra pergunta ao espelho se existe no partido uma beleza maior do que a sua.
Obrigado a refletir a realidade, o espelho responde: “existe. Não uma, mas quatro”. Explica que a beleza não está nos rostos, tão feios quanto o dele, mas na coragem de abraçar um desafio que a realeza refugara.
Serra manda chamar Geraldo Alckmin, que faz o papel de lenhador. Pede que ele leve seus rivais à floresta, mate-os e se desfaça dos corpos. O problema é que o lenhador exibe uma compaixão mais condizente com o conto de Branca de Neve do que com a lenda partidária.
Fica entendido que, se quiser modificar a resposta do espelho, Serra terá de servir, ele próprio, as maçãs envenenadas. Até lá, estão mantidas as prévias. Nem que seja para preservar um mínimo de simulacro de imitação de treinamento de seriedade.

domingo, 19 de fevereiro de 2012


GAVIÕES DA FIEL FAZ HOMENAGEM A LULA

domingo, 19 de fevereiro de 2012 - 05h24
Atualizado em domingo, 19 de fevereiro de 2012 - 05h47
conteúdo cedido por: 
A Gaviões da Fiel, sexta escola a desfilar no segundo dia de Carnaval em São Paulo, homenageia o ex-presidente Lula com o enredo "Verás que um Filho Fiel Não Foge à Luta. Lula, o Retrato de Uma Nação".

A escola derivada da torcida organizada do Corinthians entra no sambódromo às 5h07 da madrugada de domingo (19), depois de Dragões da Real, Pérola Negra, Mocidade Alegre, Águia de Ouro e Unidos de Vila Maria.

O homenageado, que está na fase final do tratamento de um tumor de laringe, não participará do desfile por recomendação médica e será representado por sua mulher, Marisa Letícia, que virá no quarto carro alegórico da agremiação.
Marisa Letícia e Andres Sanchez
Marcos Bezerra/ Futura Press
Lula, que é corintiano, gravou um vídeo agradecendo a homenagem da escola e dizendo que iria assistir o desfile pela televisão e torcer muito.

O enredo se baseia em contos da literatura de cordel, com suas metáforas e rimas, para narrar a fábula de um menino guerreiro que nasceu pobre, saiu do sertão e ocupou o cargo mais importante do país, cargo que ocupou entre 2003 e 2010, em dois mandatos, dos quais saiu com 80% de aprovação popular.

"Vamos fazer uma analogia com o povo, mostrando que um cidadão comum pode chegar até lá. Basta ter perseverança, vontade de perseguir os objetivos", disse à AFP Delmo de Moraes, diretor da "Gaviões da Fiel".

Os 3.900 integrantes da escola vão falar sobre um "ícone da nação brasileira e corintiana", indica uma nota do Corinthians, time de coração de Lula, destacando o samba-enredo intitulado: "Verás que um filho fiel não foge à luta - Lula, o retrato de uma nação".

Com 26 alas e cinco carros alegóricos, os torcedores do "Timão" vão fazer alusão aos programas sociais criados pelo ex-presidente, como o Bolsa Família e o Luz para Todos, que tiraram da pobreza 29 milhões de brasileiros.

Além disso, a escola vai homenagear as mães da região nordestina, através de "dona Lindu", una mulher analfabeta e determinada que foi com seus filhos para São Paulo, a capital econômica do Brasil, e conseguiu criar a família sozinha.

Sabrina Sato, madrinha da bateria, e Tatiane Minerato, rainha, são outros destaques da Gaviões da Fiel, que ficou em 5º lugar no carnaval 2011. O ator Fábio Assunção, o jogador Ronaldo Fenômeno e o lutador Anderson Silva também estarão no desfile.

"Sou corintiano, sou de São Paulo e tem tudo a ver estar aqui. Esse ano é especial, é muito emocionante e estou torcendo pela saúde do Lula", disse antes do desfile Fábio Assunção, que aparece dirigindo o carro presidencial, à frente da alegoria que representa a posse de Lula.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Cúpula petista já traça cenário em SP com Serra e revê estratégias de Haddad Cúpula petista já traça cenário em SP com Serra e revê estratégias de Haddad




Segmentos do PT que trabalhavam abertamente pela aliança do partido com o PSD do prefeito Gilberto Kassab na capital paulista - e apostavam nessa união para atingir um eleitorado mais conservador - já iniciaram uma revisão da estratégia eleitoral em que consideram a entrada do ex-governador José Serra (PSDB) na disputa.
A avaliação de dirigentes próximos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deu o pontapé para o PT negociar com Kassab, é que o pré-candidato petista, Fernando Haddad, terá de montar, com urgência, uma agenda específica de aproximação com empresários e grupos religiosos. Essa estratégia seria necessária diante da boa interlocução de Serra com os dois segmentos no Estado, na avaliação dos petistas. E mais: temas como segurança pública devem se destacar na campanha por terem apelo direto desse eleitorado que o PT busca atingir.
Além disso, uma provável candidatura de Serra acendeu o sinal amarelo no PT porque o tucano contaria com o auxílio de duas máquinas: o governo do Estado e a Prefeitura de São Paulo.
O prefeito Gilberto Kassab conversou com a presidente Dilma Rousseff, na quarta-feira, sobre o cenário em São Paulo. Segundo relatos de interlocutores da presidente, disse que não terá como deixar de apoiar Serra, mas que mantém o compromisso de tornar o PSD um partido da base aliada. Kassab teria ido além: deixou claro que a união com Serra em São Paulo, 'um beco sem saída', não altera os seus planos de compor com o PT no Estado em 2014. Agora, porém, fica mais complexo a cúpula petista apostar tantas fichas numa lealdade futura de Kassab.
Primeiro sinal. O prefeito, que mantém contatos diários com Serra, recebeu do padrinho político nos últimos dias um claro sinal de que ele está revendo a decisão de não entrar na disputa eleitoral paulistana. Diante da possibilidade e do aviso de Serra, Kassab brecou as negociações com o PT e deu a indefinição do tucano como razão para suspender o diálogo.
A tese de revisão da estratégia de campanha, porém, esbarra em resistências no entorno do candidato. 'A escolha do Haddad já era uma forma de conquistar esse setor que tem dificuldade de votar no PT', disse um aliado do ex-ministro. Haddad confidenciou a petistas mais próximos que prefere disputar com Serra porque, assim, ficaria mais clara a diferença de projetos do PT e do PSDB.
Alheio aos movimentos de Serra e aos avisos do prefeito paulista à cúpula petista, o líder do PT no Congresso, Cândido Vaccarezza (SP), ainda não descarta a aliança com o PSD: 'Ainda é cedo para falar de estratégia (eleitoral de Haddad). O que posso falar agora é que nos interessa trazer o Kassab para aliança'.
'Aliviado'. Interlocutores dizem que Haddad se mostra 'aliviado' com a possível entrada de Serra na disputa e com o estancamento da movimentação de Kassab em direção ao PT.
Segundo o presidente do PT paulistano, vereador Antonio Donato, o partido precisa construir um arco de alianças com a base aliada do governo Dilma Rousseff - o que excluiria o PSD. 'Vamos dialogar com a cidade, apresentar um programa sintonizado com o desejo de mudança da sociedade paulistana. E construindo um arco de alianças que vem da base do governo Dilma.'
Para a ala do PT ligada a Lula, no entanto, a 'polarização' entre petistas e tucanos, em São Paulo, não garante ao partido vitória eleitoral. Ao contrário. A ascensão eleitoral do PT esbarra exatamente num voto mais conservador, que Lula apostava em conquistar com a ajuda de Gilberto Kassab.



quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012


O que Publicam os Principais Jornais do País (Sinopse Radiobras) do DIA em que você acessar este Blog


Para acessar e ler o Resumo das NOTÍCIAS de HOJE, clique no seguinte LINK: 

domingo, 5 de fevereiro de 2012


Palmeiras 3 x 0 Santos, melhores momentos pela 9ª rodada do Campeonato Brasileiro 2011


Palmeiras 3 x 0 Santos, melhores momentos pela 9ª rodada do Campeonato Brasileiro 2011


Para ver o Vídeo, clique no seguinte LINK:

http://www.youtube.com/watch?v=_4BG-fQUil0

sábado, 4 de fevereiro de 2012


Jovens gays são foco 

de campanha contra a 

Aids no Carnaval
03 de fevereiro de 2012  17h59  atualizado às 18h05

Fotos


Número de casos de Aids entre jovens gays de 15 a 24 anos cresceu 10% em 12 anos. Foto: Divulgação
Número de casos de Aids entre jovens gays de 15 a 24 anos cresceu 10% em 12 anos
Foto: Divulgação


O foco da campanha de prevenção à Aids do Ministério da Saúde neste Carnaval serão os jovens gays de 15 a 24 anos. O ministério divulgou na última quinta-feira (2) as imagens da campanha que será divulgada em todo o País.
O foco da campanha é motivado pelos números do boletim da Aids divulgado em dezembro. De acordo com o ministério, o número de casos de Aids entre jovens heterossexuais com idade entre 15 e 24 anos caiu 20,1% entre 1998 e 2010. Mas, entre os jovens homossexuais da mesma idade, o número de casos subiu cerca de 10%.
Além do jovem homossexual, a campanha também terá cartazes voltado para o público travesti. Este será o primeiro ano que o público será alvo de uma campanha de conscientização. Para o minsitro Alexandre Padilha, o momento do Carnaval é oportuno. "Vamos chamar a atenção para a saúde em situações e momentos específicos nessa grande festa", disse.
A campanha abordará o conceito de que, durante a folia, tudo pode acontecer e que é preciso estar prevenido. As imagens que representam situações de envolvimento entre casais heterossexuais, homossexuais e travestis durante o Carnaval já estão sendo veiculadas. Após a festa, outra campanha, focada na realização de testes de diagnóstico, será transmitida nos canais de TV, rádio, internet e outdoors.
Nas cidades com as principais festas de Carnaval do País, o Ministério também realizará campanhas específicas. Em Salvador, Recife e Olinda, por exemplo, um estande realizará testes rápidos de HIV gratuitamente para os foliões.