Nem todos os líderes do PSB irão de Serra
Pelo menos oficialmente, o PSB de São Paulo – todos sabem, menos a opinião pública – apoia o tucanato em São Paulo de longa data. Há resistência, sim, a essa política na sua base, assim como por parte de muitas lideranças.
Mas, ao contrário do que diz o senador tucano Aécio Neves, de que a base do partido está com o PSDB, ela não é tucana. São tucanas a bancada e a direção do partido em São Paulo, que sempre apoiaram o PSDB, os ex-governadores Mário Covas e José Serra e o atual governador Geraldo Alckmin.
É bom lembrar, também, que um de seus deputados, Jonas Donizette, que já foi líder na Assembleia Legislativa de São Paulo dos tucanos, e agora é candidato a prefeito em Campinas, com o apoio do PSDB, de Carlos Sampaio, arqui-inimigo do PT. Ele entra nesta campanha depois de ter sido um dos principais protagonistas no golpe institucional que cassou o prefeito Dr. Helio (PDT) e o nosso vice-prefeito, Demétrio Vilagra, que assumiu a prefeitura em seguida, para também ser cassado pela mesma articulação.
Decisões alinhadas
Por outro lado, diz o presidente nacional do PSB, governador Eduardo Campos (PE), que a decisão do partido sobre qual lado apoiar à prefeitura de São Paulo – se PT ou PSDB – não deve ser tomada antes de junho. Segundo ele, é improvável a possibilidade de intervenção do diretório nacional no local, caso seja declarado apoio à candidatura do PSDB. No entanto, lembrou que no partido as decisões locais têm de ser “alinhadas” às nacionais.
Ou seja, um apoio do PSB a Serra não é impossível nesse quadro. Mas, seguramente, não será acompanhado de várias lideranças.
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