quinta-feira, 4 de outubro de 2012


Chalita diz que Serra perde de qualquer adversário no segundo turno


"Serra, com a rejeição que tem hoje, não ganha nem do Russomanno nem ganha do Haddad. O candidato mais rejeitado é o que tem maiores dificuldades no segundo turno", afirmou Chalita.
DANIEL RONCAGLIA
DE SÃO PAULO

Em quarto lugar nas pesquisas de intenção de voto, o pemedebista Gabriel Chalita afirmou que José Serra é quem tem a menor chance de vencer a eleição à Prefeitura de São Paulo caso o tucano dispute o segundo turno.
O ex-deputado disse acreditar que estará no segundo turno, já que apresentou crescimento nas pesquisas da última semana.
"Quem está em embaixo e começa a subir na última semana, a tendência é que essa pessoa esteja lá. Quem está caindo, a tendência é cair. Não dá tempo de segurar a queda", disse o pemedebista, citando Celso Russomanno (PRB) que caiu cinco pontos na pesquisa Datafolha divulgada ontem em relação ao levantamento da semana anterior.
Apesar de ter tido Serra como alvo principal durante a campanha, Chalita disse que seria "bem-vindo" receber apoio do tucano no segundo turno.
O candidato falou ainda do chamado "efeito Luiza Erundina", que venceu a eleição de 1988 de virada sobre Paulo Maluf na última semana. Naquela eleição, não havia segundo turno.
Chalita disse que está em vantagem em comparação aos outros adversários por ter a menor rejeição.
"A nossa vantagem é que independentemente do outro do segundo turno é a candidatura que une mais as pessoas. Por isso, é a candidatura que as pessoas se preocupavam mais."

Última semana de campanha em SP

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Moacyr Lopes Junior - 3.out.12/Folhapress
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O candidato Celso Russomanno (PRB) faz carreata na zona leste de São Paulo nesta quarta-feira (3)
MISSA
O pemedebista fez uma caminhada de mais de duas horas pelo centro da cidade. Ele saiu do Largo São Francisco e foi até a praça da Sé.
Antes do ato de campanha, Chalita participou da missa na Paróquia São Francisco de Assis, onde rezou e comungou.
A presença do candidato com jornalistas e correligionários irritou o padre.
"Ele não avisou que viria", disse o frei Anacleto Luiz Gapski, pedindo para que os membros da campanha saíssem da igreja.
Ao final da missa, Anacleto pegou o microfone e disse que igreja não é lugar para fazer campanha e que não estava apoiando o candidato.
Chalita minimizou a reação do padre. "Ele não ficou irritado. Iria começar outra missa e tinha muita gente."

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