terça-feira, 2 de outubro de 2012


Presidenta Dilma em São Paulo confere outro patamar à campanha de Haddad

3/10/2012 1:19, Por José Dirceu


A presença da presidenta Dilma Rousseff em ato na noite desta 2ª feira (ontem) na periferia paulistana confere um novo patamar a campanha de nosso candidato a Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad (PT e partidos aliados).
A candidatura Haddad cresce mais expressivamente nesta última semana antes do 1º turno nas zonas Sul e Leste, onde está concentrado o voto popular e petista disputado com o concorrente do PRB, ex-deputado Celso Russomanno.
Além da participação agora direta da presidenta, alavancam este crescimento de Haddad o apoio do ex-presidente Lula e de uma grande chapa de candidatos a vereador e de vereadores com mandato, mais o dos deputados estaduais e federais com base na capital, do senador Eduardo Suplicy (PT-SP) e o de ministros paulistas como a da Cultura, Marta Suplicy e o da Educação, Aloisio Mercadante.

Haddad deve ir para o 2º turno

Até porque há indícios claros nas pesquisas da queda de Russomanno. Daí sua raivosa volta à cena da campanha nesta 2ª feira, depois do nascimento da filha na 6ª feira pp.
Sua resposta à crítica certeira e objetiva de Haddad à sua despropositada e incrível sugestão de bilhete proporcional é a prova de que caiu muito mal no eleitor a proposta de pagar conforme o trajeto viajado, já que quem viaja mais (o trabalhador morador da periferia) paga mais.
Haddad disse o óbvio, por mais que Russomanno o acuse, agora, de jogar a campanha “no esgoto da política” (Haddad teve direito de resposta), simplesmente por estar mostrando, de forma clara e incontestável essa aberração de que o passageiro da periferia vai pagar muito mais pelo transporte coletivo.

José Serra continua abandonado e perdido

Já o candidato tucano, José Serra (PSDB-DEM-PSD-PV) está perdido. Continua. Mesmo abandonado pela maioria de seu partido, isolado e sem força da militância e do voto tradicional, insiste numa propaganda eleitoral velha e no seu bordão preferido, a baixaria e a campanha negativa.
Só fala do mensalão. Não tem outro assunto. Só se apega a esta questão.Recorreu ao tema até para responder a observação do presidente Lula, de que ele fica correndo de um cargo para outro, abandonando o mandato para o qual se elege para disputar outro, como fez na Prefeitura de São Paulo, que largou 16 meses após tomar posse.

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