MARINA NOVAES
colaboração para a Folha Online
Estagnado nas pesquisas de intenção de votos, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), candidato à reeleição, cumpriu agenda oficial nesta terça-feira, em clima de campanha, mas sem grande apoio de sua base aliada. Apenas um candidato a vereador acompanhou o prefeito em visita oficial a dois albergues para moradores de rua.
Kassab aparece na terceira colocação na disputa em São Paulo, com 11% das intenções de voto, segundo a última pesquisa Datafolha.
"Era para ter uns 20 vereadores aqui, e só tem um. Quando a pesquisa subir, eles [os outros candidatos à Câmara Municipal] começam a participar", afirmou Jooji Hato, vereador que concorre a outro mandato pelo PMDB, partido da coligação de Kassab. Hoje, além de Hato, Kassab foi acompanhado pelo secretário municipal Paulo Sérgio de Oliveira e Costa (Assistência e Desenvolvimento Social) e pelo subprefeito da Sé, Amauri Luiz Pastorello.
O vereador, no entanto, aposta no início do programa eleitoral gratuito na televisão e no rádio para alavancar a campanha do democrata. Kassab é o candidato que deve ter o maior espaço de tempo na TV, com quase nove minutos de programa eleitoral gratuito. Nos bastidores, os aliados cobram maior mobilidade na campanha, que ainda não conta com o material eleitoral prometido pelo prefeito. A previsão é que o material fique pronto na próxima semana.
Os sinais da debandada de apoio ao prefeito ocorrem em um momento crítico, já que Kassab é suspeito de ter usado a máquina pública para tentar influir na última pesquisa Datafolha.
Em um e-mail revelado pela Folha neste domingo (27), Kassab pede a 26 subprefeitos "ação" nos locais onde entrevistadores abordariam eleitores. O prefeito confirma ter mandado o e-mail, mas nega que o objetivo fosse melhorar seu desempenho e diz ter feito "ação preventiva" para "evitar maldades" de rivais, sobretudo o PT.
Hoje, Kassab minimizou o escândalo e a recusa, por grande parte dos subprefeitos, de confirmar o recebimento do e-mail. "Essa é uma questão tão rotineira que é bem capaz que alguns subprefeitos tenham recebido depois [o e-mail]. Aliás, isso foi feito numa transparência total, buscando o melhor para a cidade", disse.
Serra
Outro ponto que revela a possível dispersão do apoio ao candidato democrata é a diminuição das aparições públicas ao lado do governador José Serra (PSDB). Conforme a Folha apurou, desde a abertura oficial da campanha eleitoral em São Paulo, no início do mês, Serra participou de apenas um encontro público com Kassab, e os assessores do prefeito afirmam que não existe previsão de quando os dois voltarão a posar juntos para as câmeras.
Hoje, o candidato minimizou o suposto distanciamento do governador. "Nossa relação é rotineira, tem dia que nos falamos e tem dia que não nos falamos. Ainda na semana passada tive quatro encontros com ele", disse. "É evidente que a partir do dia 5 de julho não podemos mais nos encontrar em inaugurações. Como sou candidato, não posso participar de inaugurações nem do Estado nem da prefeitura. E a grande parte dos eventos públicos eram inaugurações, e nestes eventos estou impedido de participar", explicou.
Apesar do tom de neutralidade que o governador deve adotar nestas eleições --já que o candidato oficial de seu partido é o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB)--, a campanha do prefeito ainda deve apostar na associação de Kassab a Serra nos programas eleitorais na TV.
Agora, a partir deste Blog, você poderá acessar o site do Jornal "Estado São Paulo" (Estadão) e ler as notícias do dia, independentemente de nossas postagens. Basta clicar no LINK que está situado ao lado direito desta página, logo abaixo dos LINKS "Google News" e "edsonpaim.com.br", os quais se clicados, conduzem o leitor às últimas Notícias dos Municípios, dos Estados, do País e do Mundo, publicadas em ambos. CONFIRA!
terça-feira, 29 de julho de 2008
sábado, 26 de julho de 2008
‘Lista suja’ da AMB exclui processo contra Kassab
Candidato à reeleição, Gilberto Kassab (DEM) figura como co-réu em processo que corre no Tribunal de Justiça de São Paulo.
A despeito disso, foi excluído da “lista suja”, que a Associação dos Magistrados do Brasil divulgou na última terça (22).
Falou-se, aqui e ali, do processo que pendia sobre a cabeça de Kassab. Dizia-se que havia sido extinto.
A repórter Rosanne D'Agostino, do UOL (assinantes), decidiu escarafunchar o caso. Descobriu que o caso continua pendente de julgamento.
A coisa começou em 1997. Kassab era secretário de Planejamento do prefeito de então, Celso Pitta, preso e solto na Operação Satiagraha.
A reputação de Pitta era roída à época por uma CPI que apurava malfeitorias na negociação de títulos públicos.
A pretexto de defender a administração municipal, o prefeito mandou publicar nos grandes jornais uma peça publicitária.
O Ministério Público acusou-o de fazer promoção pessoal com verba pública. Abriu contra ele uma ação civil pública.
O promotor de Justiça Sérgio Turra Sobrane enxergou nos anúncios um atentado contra os princípios da administração pública, previstos na Lei de Improbidade.
Kassab foi ao banco de réus, na condição de co-responsável, por ter concordado com a liberação do dinheiro.
Condenados na primeira e na segunda instância do Judiciário, os réus amealharam vitórias no STJ.
Depois, obtiveram no Tribunal de Justiça, em 7 de maio de 2008, a anulação das condenações.
Entendeu-se que a publicidade de Pitta era informativa, não promocional. Há, porém, um recurso ainda à espera de julgamento.
Por isso, o processo continua vivo. Sobreveio, então, a pergunta inevitável:
Por que diabos a AMB excluiu Kassab de uma “lista suja” que traz os nomes de Marta Suplicy e Paulo Maluf?
A associação de magistrados argumenta que só foram à lista os candidatos que respondem a processos listados nos tribunais como ações de "improbidade administrativa".
O caso de Kassab, diz a entidade, é uma "ação civil pública." Bobagem, responde Sérgio Turra, o promotor que levou o candidato ‘demo’ às barras dos tribunais.
"A ação de improbidade é uma espécie de ação civil pública e esta ação [contra Kassab] deve, sim, ser incluída na lista."
Nas pegadas da divulgação da lista da AMB, a turma de Kassab apressou-se em extrair dela o máximo proveito eleitoral.
No sítio que mantém na internet, a campanha do prefeito defendeu a divulgação da lista. E reproduziu notícias sobre o caso. O TRE mandou que a coisa fosse tirada do ar.
A equipe do candidato distribuiu, de resto, panfletos com os seguintes dizeres: "Sujou! Associação de juízes inclui marta, Maluf e mais 13 em lista suja” (veja imagem lá no alto).
Fica-se agora com a impressão de que a lista da AMB, do modo como foi feita, dá margem a que sujos se insurjam contra mal lavados. Muda apenas a quantidade de sujeira.
Escrito por Josias de Souza às 20h30
A despeito disso, foi excluído da “lista suja”, que a Associação dos Magistrados do Brasil divulgou na última terça (22).
Falou-se, aqui e ali, do processo que pendia sobre a cabeça de Kassab. Dizia-se que havia sido extinto.
A repórter Rosanne D'Agostino, do UOL (assinantes), decidiu escarafunchar o caso. Descobriu que o caso continua pendente de julgamento.
A coisa começou em 1997. Kassab era secretário de Planejamento do prefeito de então, Celso Pitta, preso e solto na Operação Satiagraha.
A reputação de Pitta era roída à época por uma CPI que apurava malfeitorias na negociação de títulos públicos.
A pretexto de defender a administração municipal, o prefeito mandou publicar nos grandes jornais uma peça publicitária.
O Ministério Público acusou-o de fazer promoção pessoal com verba pública. Abriu contra ele uma ação civil pública.
O promotor de Justiça Sérgio Turra Sobrane enxergou nos anúncios um atentado contra os princípios da administração pública, previstos na Lei de Improbidade.
Kassab foi ao banco de réus, na condição de co-responsável, por ter concordado com a liberação do dinheiro.
Condenados na primeira e na segunda instância do Judiciário, os réus amealharam vitórias no STJ.
Depois, obtiveram no Tribunal de Justiça, em 7 de maio de 2008, a anulação das condenações.
Entendeu-se que a publicidade de Pitta era informativa, não promocional. Há, porém, um recurso ainda à espera de julgamento.
Por isso, o processo continua vivo. Sobreveio, então, a pergunta inevitável:
Por que diabos a AMB excluiu Kassab de uma “lista suja” que traz os nomes de Marta Suplicy e Paulo Maluf?
A associação de magistrados argumenta que só foram à lista os candidatos que respondem a processos listados nos tribunais como ações de "improbidade administrativa".
O caso de Kassab, diz a entidade, é uma "ação civil pública." Bobagem, responde Sérgio Turra, o promotor que levou o candidato ‘demo’ às barras dos tribunais.
"A ação de improbidade é uma espécie de ação civil pública e esta ação [contra Kassab] deve, sim, ser incluída na lista."
Nas pegadas da divulgação da lista da AMB, a turma de Kassab apressou-se em extrair dela o máximo proveito eleitoral.
No sítio que mantém na internet, a campanha do prefeito defendeu a divulgação da lista. E reproduziu notícias sobre o caso. O TRE mandou que a coisa fosse tirada do ar.
A equipe do candidato distribuiu, de resto, panfletos com os seguintes dizeres: "Sujou! Associação de juízes inclui marta, Maluf e mais 13 em lista suja” (veja imagem lá no alto).
Fica-se agora com a impressão de que a lista da AMB, do modo como foi feita, dá margem a que sujos se insurjam contra mal lavados. Muda apenas a quantidade de sujeira.
Escrito por Josias de Souza às 20h30
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Alckmin conquista apoio de "infiéis" da bancada de vereadores tucanos de SP
THIAGO FARIA
colaboração para a Folha Online
O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, Geraldo Alckmin, está conquistando cada vez mais adeptos à sua candidatura. Nesta quinta-feira, durante a inauguração do seu comitê, na região central da cidade, contou com a participação de vereadores inicialmente avessos à sua candidatura e favoráveis a reeleição do atual prefeito, Gilberto Kassab (DEM).
Pelas contas da coordenação de campanha de Alckmin, mais da metade dos 12 vereadores da bancada tucana na Câmara já apóia declaradamente a candidatura do ex-governador. Dalton Silvano, Gilson Barreto, Carlos Alberto Bezerra, José Rolim e Tião Farias comprovaram hoje esse apoio durante a inauguração. Outros dois --Adolfo Quintas e Juscelino Gadelha-- já teriam gravado propaganda eleitoral ao lado de Alckmin.
"Acho que nós vivemos dois momentos, um momento foi a pré-convenção, que é natural que as pessoas coloquem seus pontos de vistas [...]. Agora é todo mundo trabalhar por São Paulo", disse Alckmin sobre a adesão dos vereadores.
Um dos principais representantes da ala pró-Kassab no PSDB, o vereador Gilberto Natalini justificou sua ausência com compromissos de campanha. "Não fui porque fui cumprir a minha agenda", afirmou.
O vereador é um dos poucos que ainda continua a acompanhar Kassab em compromissos da prefeitura. Questionado se participará de eventos com o Alckmin, desconversou: "Sou um homem partidário e estou fazendo minha campanha de vereador, buscando me reeleger".
Outro que deixou Kassab para apoiar Alckmin é o deputado federal Régis de Oliveira (PSC-SP). Apesar de seu partido fazer parte da aliança com o DEM, o deputado foi à inauguração do comitê tucano e fez questão de declarar seu voto. "Meu partido marcha com outro candidato, mas eu marcho com a seriedade e com a dignidade", falou o deputado a uma platéia de correligionários.
Lotado
Ocupando dois andares de um prédio, o comitê não suportou a quantidade de pessoas que foram para sua inauguração. Muitos não conseguiram entrar e ficaram do lado de fora.
Ao lado de sua mulher, Lu Alckmin, e de sua filha Sophia, Alckmin ouviu os cumprimentos de apoiadores, como o senador Romeu Tuma (PTB-SP), o prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB-PR) e até do ex-pugilista Adilson Maguila, que se disse cabo eleitoral da sua mulher, a advogada Irani Pinheiro, candidata à vereadora pelo PTB.
Momentos antes, na calçada, dois cadeirantes reclamavam da falta de acesso ao prédio. "Vim para participar, mas não consigo subir", disse Antonio Manuel da Silva, filiado ao PTB. Ao encontrar com Alckmin na entrada do prédio, reclamou.
Segundo Silva, o candidato disse que arrumaria alguém para carregá-lo até o elevador, mas não cumpriu a promessa. "Na volta ele foi nos procurar e prometeu que vai dar acessibilidade ao comitê", disse Silva um pouco menos irritado.
No nono andar, onde fica o comitê, Edison Passafaro, também cadeirante, acompanhou o evento, mas teve que ser carregado até o elevador. "É um problema desses prédios antigos de São Paulo, não tem acessibilidade nenhuma."
colaboração para a Folha Online
O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, Geraldo Alckmin, está conquistando cada vez mais adeptos à sua candidatura. Nesta quinta-feira, durante a inauguração do seu comitê, na região central da cidade, contou com a participação de vereadores inicialmente avessos à sua candidatura e favoráveis a reeleição do atual prefeito, Gilberto Kassab (DEM).
Pelas contas da coordenação de campanha de Alckmin, mais da metade dos 12 vereadores da bancada tucana na Câmara já apóia declaradamente a candidatura do ex-governador. Dalton Silvano, Gilson Barreto, Carlos Alberto Bezerra, José Rolim e Tião Farias comprovaram hoje esse apoio durante a inauguração. Outros dois --Adolfo Quintas e Juscelino Gadelha-- já teriam gravado propaganda eleitoral ao lado de Alckmin.
"Acho que nós vivemos dois momentos, um momento foi a pré-convenção, que é natural que as pessoas coloquem seus pontos de vistas [...]. Agora é todo mundo trabalhar por São Paulo", disse Alckmin sobre a adesão dos vereadores.
Um dos principais representantes da ala pró-Kassab no PSDB, o vereador Gilberto Natalini justificou sua ausência com compromissos de campanha. "Não fui porque fui cumprir a minha agenda", afirmou.
O vereador é um dos poucos que ainda continua a acompanhar Kassab em compromissos da prefeitura. Questionado se participará de eventos com o Alckmin, desconversou: "Sou um homem partidário e estou fazendo minha campanha de vereador, buscando me reeleger".
Outro que deixou Kassab para apoiar Alckmin é o deputado federal Régis de Oliveira (PSC-SP). Apesar de seu partido fazer parte da aliança com o DEM, o deputado foi à inauguração do comitê tucano e fez questão de declarar seu voto. "Meu partido marcha com outro candidato, mas eu marcho com a seriedade e com a dignidade", falou o deputado a uma platéia de correligionários.
Lotado
Ocupando dois andares de um prédio, o comitê não suportou a quantidade de pessoas que foram para sua inauguração. Muitos não conseguiram entrar e ficaram do lado de fora.
Ao lado de sua mulher, Lu Alckmin, e de sua filha Sophia, Alckmin ouviu os cumprimentos de apoiadores, como o senador Romeu Tuma (PTB-SP), o prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB-PR) e até do ex-pugilista Adilson Maguila, que se disse cabo eleitoral da sua mulher, a advogada Irani Pinheiro, candidata à vereadora pelo PTB.
Momentos antes, na calçada, dois cadeirantes reclamavam da falta de acesso ao prédio. "Vim para participar, mas não consigo subir", disse Antonio Manuel da Silva, filiado ao PTB. Ao encontrar com Alckmin na entrada do prédio, reclamou.
Segundo Silva, o candidato disse que arrumaria alguém para carregá-lo até o elevador, mas não cumpriu a promessa. "Na volta ele foi nos procurar e prometeu que vai dar acessibilidade ao comitê", disse Silva um pouco menos irritado.
No nono andar, onde fica o comitê, Edison Passafaro, também cadeirante, acompanhou o evento, mas teve que ser carregado até o elevador. "É um problema desses prédios antigos de São Paulo, não tem acessibilidade nenhuma."
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Ibope: Marta e Alckmin 'tecnicamente empatados'
Num instante em que o noticiário político encontra-se monopolizado por novidades policiais, o Ibope soltou nova pesquisa eleitoral.
Revela o seguinte: a petista Marta Suplicy acumula 35% das intenções de voto. O tucano Geraldo Alckmin, 32%.
Como a margem de erro da pesquisa é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menor, o quadro é de “empate técnico.”
O candidato ‘demo’ Gilberto Kassab, antes sozinho no terceiro lugar, agora desfruta da inolvidável companhia de Paulo Maluf. A dupla aparece rigorosamente empatada: 11%.
O Ibope foi às ruas por encomenda do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo. Ouviram-se 602 pessoas entre os dias 12 e 14 de julho.
Na projeção do segundo turno, Alckmin (50%) ainda prevalece sobre Marta (41%). O tucano bateria também, com mais folga, Kassab: 59% contra 22%.
A julgar pelos números da pesquisa, Marta precisa acender uma vela para Kassab. Contra o adversário ‘demo’, a petista triunfaria no segundo turno: 50% contra 36%.
Para desassossego de José Serra, que prefere Kassab a Alckmin, o eleitorado parece torcer o nariz para a reeleição do preferido do governador.
Kassab comanda na campanha um autêntico transatlântico partidário. É puxado pelo DEM, empurrado pelo PMDB de Quércia e soprado pelo pedaço do PSDB controlado por Serra.
O arranjo propiciou a Kassab notáveis 19 minutos de propaganda televisiva, o dobro de seus principais rivais.
Ou o prefeito arranja uma boa mensagem para difundir na propaganda ou descerá à crônica eleitoral como comandante de um Titani
Do Blog do Josias
Revela o seguinte: a petista Marta Suplicy acumula 35% das intenções de voto. O tucano Geraldo Alckmin, 32%.
Como a margem de erro da pesquisa é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menor, o quadro é de “empate técnico.”
O candidato ‘demo’ Gilberto Kassab, antes sozinho no terceiro lugar, agora desfruta da inolvidável companhia de Paulo Maluf. A dupla aparece rigorosamente empatada: 11%.
O Ibope foi às ruas por encomenda do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo. Ouviram-se 602 pessoas entre os dias 12 e 14 de julho.
Na projeção do segundo turno, Alckmin (50%) ainda prevalece sobre Marta (41%). O tucano bateria também, com mais folga, Kassab: 59% contra 22%.
A julgar pelos números da pesquisa, Marta precisa acender uma vela para Kassab. Contra o adversário ‘demo’, a petista triunfaria no segundo turno: 50% contra 36%.
Para desassossego de José Serra, que prefere Kassab a Alckmin, o eleitorado parece torcer o nariz para a reeleição do preferido do governador.
Kassab comanda na campanha um autêntico transatlântico partidário. É puxado pelo DEM, empurrado pelo PMDB de Quércia e soprado pelo pedaço do PSDB controlado por Serra.
O arranjo propiciou a Kassab notáveis 19 minutos de propaganda televisiva, o dobro de seus principais rivais.
Ou o prefeito arranja uma boa mensagem para difundir na propaganda ou descerá à crônica eleitoral como comandante de um Titani
Do Blog do Josias
terça-feira, 8 de julho de 2008
Kassab tenta evitar polêmica sobre sua participação no governo Celso Pitta
WANDERLEY PREITE SOBRINHO
colaboração para Folha Online
O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Gilberto Kassab (DEM), foi econômico nas palavras ao comentar a prisão do ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta (PTB) nesta terça-feira. Kassab, que foi secretário de Pitta, quer evitar que os outros candidatos lembrem da ligação entre os dois durante a campanha.
"Eu não tenho nenhuma vinculação e estou muito tranqüilo quanto a isso", afirmou Kassab depois de fazer campanha no mercado municipal do centro.
Ele disse que não teme que seu adversários políticos usem sua imagem ao lado de Pitta, como fez a também candidata Marta Suplicy (PT) na campanha para prefeito de 2004. "O tempo provou que ela estava errada. A cidade hoje sabe disso e ela também", afirmou o prefeito.
Na ocasião, ela saiu derrotada pela dobradinha José Serra (PSDB)/Kassab. Em 2006, Serra ganhou a disputa para o governo do Estado e Kassab assumiu a prefeitura.
Farpas
Kassab afirmou no início do mês que sua participação no governo de foi pequena. "Minha atribuição nesse governo foi a elaboração do Plano Diretor da cidade de São Paulo", disso o prefeito.
Ele lembrou que no período em que ficou na secretaria contou com a ajuda de Jorge Wilheim, o secretário de Planejamento Urbano no governo Marta. "Eu tive cinco consultores. Um deles foi Jorge Wilheim, que cuidou do ponto de vista técnico e urbanístico", disse. "O jorge foi contratado para prestar serviço. Posteriormente esse meu colaborador se tornou secretário de Planejamento Urbano da ex-prefeita."
colaboração para Folha Online
O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Gilberto Kassab (DEM), foi econômico nas palavras ao comentar a prisão do ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta (PTB) nesta terça-feira. Kassab, que foi secretário de Pitta, quer evitar que os outros candidatos lembrem da ligação entre os dois durante a campanha.
"Eu não tenho nenhuma vinculação e estou muito tranqüilo quanto a isso", afirmou Kassab depois de fazer campanha no mercado municipal do centro.
Ele disse que não teme que seu adversários políticos usem sua imagem ao lado de Pitta, como fez a também candidata Marta Suplicy (PT) na campanha para prefeito de 2004. "O tempo provou que ela estava errada. A cidade hoje sabe disso e ela também", afirmou o prefeito.
Na ocasião, ela saiu derrotada pela dobradinha José Serra (PSDB)/Kassab. Em 2006, Serra ganhou a disputa para o governo do Estado e Kassab assumiu a prefeitura.
Farpas
Kassab afirmou no início do mês que sua participação no governo de foi pequena. "Minha atribuição nesse governo foi a elaboração do Plano Diretor da cidade de São Paulo", disso o prefeito.
Ele lembrou que no período em que ficou na secretaria contou com a ajuda de Jorge Wilheim, o secretário de Planejamento Urbano no governo Marta. "Eu tive cinco consultores. Um deles foi Jorge Wilheim, que cuidou do ponto de vista técnico e urbanístico", disse. "O jorge foi contratado para prestar serviço. Posteriormente esse meu colaborador se tornou secretário de Planejamento Urbano da ex-prefeita."
Kassab tenta evitar polêmica sobre sua participação no governo Celso Pitta
WANDERLEY PREITE SOBRINHO
colaboração para Folha Online
O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Gilberto Kassab (DEM), foi econômico nas palavras ao comentar a prisão do ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta (PTB) nesta terça-feira. Kassab, que foi secretário de Pitta, quer evitar que os outros candidatos lembrem da ligação entre os dois durante a campanha.
"Eu não tenho nenhuma vinculação e estou muito tranqüilo quanto a isso", afirmou Kassab depois de fazer campanha no mercado municipal do centro.
Ele disse que não teme que seu adversários políticos usem sua imagem ao lado de Pitta, como fez a também candidata Marta Suplicy (PT) na campanha para prefeito de 2004. "O tempo provou que ela estava errada. A cidade hoje sabe disso e ela também", afirmou o prefeito.
Na ocasião, ela saiu derrotada pela dobradinha José Serra (PSDB)/Kassab. Em 2006, Serra ganhou a disputa para o governo do Estado e Kassab assumiu a prefeitura.
Farpas
Kassab afirmou no início do mês que sua participação no governo de foi pequena. "Minha atribuição nesse governo foi a elaboração do Plano Diretor da cidade de São Paulo", disso o prefeito.
Ele lembrou que no período em que ficou na secretaria contou com a ajuda de Jorge Wilheim, o secretário de Planejamento Urbano no governo Marta. "Eu tive cinco consultores. Um deles foi Jorge Wilheim, que cuidou do ponto de vista técnico e urbanístico", disse. "O jorge foi contratado para prestar serviço. Posteriormente esse meu colaborador se tornou secretário de Planejamento Urbano da ex-prefeita."
colaboração para Folha Online
O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Gilberto Kassab (DEM), foi econômico nas palavras ao comentar a prisão do ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta (PTB) nesta terça-feira. Kassab, que foi secretário de Pitta, quer evitar que os outros candidatos lembrem da ligação entre os dois durante a campanha.
"Eu não tenho nenhuma vinculação e estou muito tranqüilo quanto a isso", afirmou Kassab depois de fazer campanha no mercado municipal do centro.
Ele disse que não teme que seu adversários políticos usem sua imagem ao lado de Pitta, como fez a também candidata Marta Suplicy (PT) na campanha para prefeito de 2004. "O tempo provou que ela estava errada. A cidade hoje sabe disso e ela também", afirmou o prefeito.
Na ocasião, ela saiu derrotada pela dobradinha José Serra (PSDB)/Kassab. Em 2006, Serra ganhou a disputa para o governo do Estado e Kassab assumiu a prefeitura.
Farpas
Kassab afirmou no início do mês que sua participação no governo de foi pequena. "Minha atribuição nesse governo foi a elaboração do Plano Diretor da cidade de São Paulo", disso o prefeito.
Ele lembrou que no período em que ficou na secretaria contou com a ajuda de Jorge Wilheim, o secretário de Planejamento Urbano no governo Marta. "Eu tive cinco consultores. Um deles foi Jorge Wilheim, que cuidou do ponto de vista técnico e urbanístico", disse. "O jorge foi contratado para prestar serviço. Posteriormente esse meu colaborador se tornou secretário de Planejamento Urbano da ex-prefeita."
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Eleição em SP será "pau a pau", avalia Aldo Rebelo, vice de Marta
RUBENS VALENTE
da Folha de S.Paulo
O deputado federal Aldo Rebelo (PC do B), candidato a vice-prefeito de São Paulo na chapa de Marta Suplicy (PT), previu uma disputa "pau a pau" pela prefeitura, ao comentar a última pesquisa Datafolha.
Sem bandeiras ou panfletos (a campanha diz que aguarda da Justiça Eleitoral a definição de um número de CNPJ para fazer os impressos), Marta e Aldo fizeram uma caminhada e assistiram às 10h de ontem, primeiro dia de campanha prevista em lei, a uma missa campal numa festa de rua em Ermelino Matarazzo (zona leste). Estavam acompanhados do senador Eduardo Suplicy (PT).
"A pesquisa indica uma eleição muito equilibrada, que será muito disputada até o fim. Há uma vantagem para as candidaturas mais conhecidas, que são naturalmente [Marta e Alckmin]. Mas não se pode subestimar a possibilidade do terceiro colocado. (...) Creio que é uma eleição que será disputada pau a pau", disse Aldo, em entrevista. A assessoria de Marta restringiu as perguntas da imprensa a apenas três.
A candidata fez um comentário protocolar sobre o Datafolha (38% contra 31% do segundo colocado, Geraldo Alckmin): "Recebi a pesquisa com humildade, alegria e muita vontade de trabalhar".
A missa, vista por cerca de 300 pessoas, foi celebrada pelo padre Antônio Marchioni, o Ticão, que é próximo do candidato Alckmin e anualmente distribui o prêmio de direitos humanos Mario Covas.
Marta circulou durante uma hora e meia entre as barracas da Festa das Nações. Tomou um caldo verde e comeu pães em "Portugal", bebeu "piña colada" no "Uruguai" e ajudou a fritar lingüiças no "Brasil".
Comprou uma boneca de pano por R$ 20 (pagos por um assessor) e a rifa de um carro por R$ 6, cujo bilhete doou em seguida para os vendedores. Na última hora, desmarcou almoço no "Brasil", alegando ter perdido o apetite após pães e caldo.
Maria Vitória Domingues, 61, responsável pela barraca portuguesa, pediu a Marta, sem sucesso, uma doação de R$ 1.000. Segundo ela, os 150 kg de bacalhau que seriam consumidos na festa custaram R$ 4.000, mas só foram arrecadados R$ 3.000. Indagada pelos jornalistas em quem votou na última eleição, Vitória barganhou: "Eu não voto, mas arrumo quem vota".
Marta foi abordada na rua pela copeira Carmen Maria Correa da Silva, 61, que procura emprego, segundo ela, há mais de seis meses. Ao falar com Marta, Carmen chorou. A copeira depois disse que a candidata nada prometeu, apenas comentou que a situação era "mesmo difícil".
da Folha de S.Paulo
O deputado federal Aldo Rebelo (PC do B), candidato a vice-prefeito de São Paulo na chapa de Marta Suplicy (PT), previu uma disputa "pau a pau" pela prefeitura, ao comentar a última pesquisa Datafolha.
Sem bandeiras ou panfletos (a campanha diz que aguarda da Justiça Eleitoral a definição de um número de CNPJ para fazer os impressos), Marta e Aldo fizeram uma caminhada e assistiram às 10h de ontem, primeiro dia de campanha prevista em lei, a uma missa campal numa festa de rua em Ermelino Matarazzo (zona leste). Estavam acompanhados do senador Eduardo Suplicy (PT).
"A pesquisa indica uma eleição muito equilibrada, que será muito disputada até o fim. Há uma vantagem para as candidaturas mais conhecidas, que são naturalmente [Marta e Alckmin]. Mas não se pode subestimar a possibilidade do terceiro colocado. (...) Creio que é uma eleição que será disputada pau a pau", disse Aldo, em entrevista. A assessoria de Marta restringiu as perguntas da imprensa a apenas três.
A candidata fez um comentário protocolar sobre o Datafolha (38% contra 31% do segundo colocado, Geraldo Alckmin): "Recebi a pesquisa com humildade, alegria e muita vontade de trabalhar".
A missa, vista por cerca de 300 pessoas, foi celebrada pelo padre Antônio Marchioni, o Ticão, que é próximo do candidato Alckmin e anualmente distribui o prêmio de direitos humanos Mario Covas.
Marta circulou durante uma hora e meia entre as barracas da Festa das Nações. Tomou um caldo verde e comeu pães em "Portugal", bebeu "piña colada" no "Uruguai" e ajudou a fritar lingüiças no "Brasil".
Comprou uma boneca de pano por R$ 20 (pagos por um assessor) e a rifa de um carro por R$ 6, cujo bilhete doou em seguida para os vendedores. Na última hora, desmarcou almoço no "Brasil", alegando ter perdido o apetite após pães e caldo.
Maria Vitória Domingues, 61, responsável pela barraca portuguesa, pediu a Marta, sem sucesso, uma doação de R$ 1.000. Segundo ela, os 150 kg de bacalhau que seriam consumidos na festa custaram R$ 4.000, mas só foram arrecadados R$ 3.000. Indagada pelos jornalistas em quem votou na última eleição, Vitória barganhou: "Eu não voto, mas arrumo quem vota".
Marta foi abordada na rua pela copeira Carmen Maria Correa da Silva, 61, que procura emprego, segundo ela, há mais de seis meses. Ao falar com Marta, Carmen chorou. A copeira depois disse que a candidata nada prometeu, apenas comentou que a situação era "mesmo difícil".
domingo, 6 de julho de 2008
Com 38%, Marta lidera disputa em SP; Alckmin tem 31%
da Folha Online
Pesquisa Datafolha mostra que a ex-prefeita Marta Suplicy (PT) lidera as intenções de votos à Prefeitura de São Paulo com 38%. O ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) está em segundo lugar com 31%. A íntegra da reportagem disponível para assinantes do UOL e do jornal.
O atual prefeito, Gilberto Kassab (DEM), aparece em terceiro lugar, com 13%, seguido pelo ex-prefeito Paulo Maluf (PP), com 8%.
O levantamento, realizado entre os dias 3 e 4 de julho, ouviu 1.085 moradores de São Paulo. A margem de erro da pesquisa é de 3% pontos percentuais, para mais ou para menos.
A pesquisa mostra que caiu a vantagem do PSDB sobre o PT no 2º turno das eleições (íntegra disponível para assinantes). Alckmin e a ex-prefeita estariam tecnicamente empatados num eventual segundo turno, se as eleições fossem hoje --ele com 50% dos votos contra 45% dela.
Num segundo turno contra Kassab, Marta derrotaria o prefeito por 55% a 36%, enquanto Alckmin venceria com 59% a 25%.
Eleições
O prazo final para os partidos e coligações apresentarem o registro de candidatos para as eleições 2008 terminou na noite deste sábado (5) e a partir de hoje os candidatos dão início às atividades de campanha, inclusive comícios.
O TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo informou que sete candidaturas a prefeito foram registradas. Além de marta, Alckmin, Kassab e Maluf, disputam a prefeitura Ivan Valente (da coligação entre PSOL e PSTU), Edmilson Silva Costa (PCB) e Renato Reichmann (PMN).
A lei eleitoral prevê que coligações, partidos políticos e candidatos possam, a partir de hoje, realizar comícios e se valer e carros de som para divulgação de campanhas.
Desde ontem também está vetada a participação de candidatos a prefeitos e vice em inaugurações de obras públicas, medida que atinge o prefeito Gilberto Kassab (DEM). Eleito como vice em 2004 na chapa encabeçada pelo então candidato a prefeito e hoje governador, José Serra (PSDB), Kassab disputará sua primeira eleição a um cargo majoritário.
Estão sendo disputados nas eleições de outubro 5.563 cargos de prefeito, com o mesmo número de vices, e cerca de 52 mil vagas de vereadores.
Pesquisa Datafolha mostra que a ex-prefeita Marta Suplicy (PT) lidera as intenções de votos à Prefeitura de São Paulo com 38%. O ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) está em segundo lugar com 31%. A íntegra da reportagem disponível para assinantes do UOL e do jornal.
O atual prefeito, Gilberto Kassab (DEM), aparece em terceiro lugar, com 13%, seguido pelo ex-prefeito Paulo Maluf (PP), com 8%.
O levantamento, realizado entre os dias 3 e 4 de julho, ouviu 1.085 moradores de São Paulo. A margem de erro da pesquisa é de 3% pontos percentuais, para mais ou para menos.
A pesquisa mostra que caiu a vantagem do PSDB sobre o PT no 2º turno das eleições (íntegra disponível para assinantes). Alckmin e a ex-prefeita estariam tecnicamente empatados num eventual segundo turno, se as eleições fossem hoje --ele com 50% dos votos contra 45% dela.
Num segundo turno contra Kassab, Marta derrotaria o prefeito por 55% a 36%, enquanto Alckmin venceria com 59% a 25%.
Eleições
O prazo final para os partidos e coligações apresentarem o registro de candidatos para as eleições 2008 terminou na noite deste sábado (5) e a partir de hoje os candidatos dão início às atividades de campanha, inclusive comícios.
O TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo informou que sete candidaturas a prefeito foram registradas. Além de marta, Alckmin, Kassab e Maluf, disputam a prefeitura Ivan Valente (da coligação entre PSOL e PSTU), Edmilson Silva Costa (PCB) e Renato Reichmann (PMN).
A lei eleitoral prevê que coligações, partidos políticos e candidatos possam, a partir de hoje, realizar comícios e se valer e carros de som para divulgação de campanhas.
Desde ontem também está vetada a participação de candidatos a prefeitos e vice em inaugurações de obras públicas, medida que atinge o prefeito Gilberto Kassab (DEM). Eleito como vice em 2004 na chapa encabeçada pelo então candidato a prefeito e hoje governador, José Serra (PSDB), Kassab disputará sua primeira eleição a um cargo majoritário.
Estão sendo disputados nas eleições de outubro 5.563 cargos de prefeito, com o mesmo número de vices, e cerca de 52 mil vagas de vereadores.
sexta-feira, 4 de julho de 2008
Vereadores do PSDB esvaziam campanha de Kassab em troca de apoio de Alckmin
da Folha Online
Os vereadores do PSDB que defenderam o apoio do partido à reeleição do prefeito Gilberto Kassab (DEM) já começaram a planejar sua campanha em torno do candidato do partido, Geraldo Alckmin (PSDB), deixando o democrata sem o apoio formal de alguns de seus principais aliados.
Como primeiro ato de campanha, no domingo (6), Alckmin foi convidado a participar de uma reunião com lideranças de bairro no Tatuapé, na zona leste de São Paulo, ao lado do vereador Juscelino Gadelha (PSDB), que tentará a reeleição. Apesar de ainda não ter confirmado presença, o ex-governador deve comparecer.
Na tarde do mesmo dia, o vereador José Rolim (PSDB) deve recepcionar Alckmin em um encontro de bairro na zona sul. Outros vereadores tucanos, como Adolfo Quintas, Mara Gabrilli e Gilson Barreto, também já teriam procurado o candidato tucano para poder alinhar suas campanhas à do ex-governador.
Questionado sobre o assédio da ala que defendeu uma chapa pró-Kassab na convenção do partido, Alckmin não escondeu o entusiasmo. "Até já gravei com um, ele me procurou para gravar para poder passar na reunião dele", afirmou o ex-governador, referindo-se ao próprio Rolim.
Até o vereador Gilberto Natalini (PSDB), um dos principais representantes da ala pró-Kassab no PSDB, afirma que seguirá a determinação do partido, apesar de admitir que não deve abandonar por completo o atual prefeito. "O problema nosso é o problema que nós já tínhamos explicado para o governador [ex-governador Alckmin]: os vereadores são parte importante da articulação política deste governo."
Ele não descarta participar de eventos da prefeitura ao lado de Kassab, mas também admite que deve subir no palanque com Alckmin. "Nós somos partidários. Vamos apoiar o candidato do partido na amplitude", afirmou.
O coordenador da campanha de Alckmin, o deputado federal Edson Aparecido (PSDB), afirma que já conversou com todos os vereadores e vê como positivo a aproximação dos vereadores. "Há um sentimento partidário muito forte. A aproximação aconteceu de forma bastante rápida", disse.
Na noite desta quinta-feira, a bancada do PSDB na Câmara Municipal se reuniu para tentar definir como será a campanha com o candidato do partido. O resultado final deste encontro, no entanto, ainda deve depender de reuniões com a cúpula tucana.
Os vereadores do PSDB que defenderam o apoio do partido à reeleição do prefeito Gilberto Kassab (DEM) já começaram a planejar sua campanha em torno do candidato do partido, Geraldo Alckmin (PSDB), deixando o democrata sem o apoio formal de alguns de seus principais aliados.
Como primeiro ato de campanha, no domingo (6), Alckmin foi convidado a participar de uma reunião com lideranças de bairro no Tatuapé, na zona leste de São Paulo, ao lado do vereador Juscelino Gadelha (PSDB), que tentará a reeleição. Apesar de ainda não ter confirmado presença, o ex-governador deve comparecer.
Na tarde do mesmo dia, o vereador José Rolim (PSDB) deve recepcionar Alckmin em um encontro de bairro na zona sul. Outros vereadores tucanos, como Adolfo Quintas, Mara Gabrilli e Gilson Barreto, também já teriam procurado o candidato tucano para poder alinhar suas campanhas à do ex-governador.
Questionado sobre o assédio da ala que defendeu uma chapa pró-Kassab na convenção do partido, Alckmin não escondeu o entusiasmo. "Até já gravei com um, ele me procurou para gravar para poder passar na reunião dele", afirmou o ex-governador, referindo-se ao próprio Rolim.
Até o vereador Gilberto Natalini (PSDB), um dos principais representantes da ala pró-Kassab no PSDB, afirma que seguirá a determinação do partido, apesar de admitir que não deve abandonar por completo o atual prefeito. "O problema nosso é o problema que nós já tínhamos explicado para o governador [ex-governador Alckmin]: os vereadores são parte importante da articulação política deste governo."
Ele não descarta participar de eventos da prefeitura ao lado de Kassab, mas também admite que deve subir no palanque com Alckmin. "Nós somos partidários. Vamos apoiar o candidato do partido na amplitude", afirmou.
O coordenador da campanha de Alckmin, o deputado federal Edson Aparecido (PSDB), afirma que já conversou com todos os vereadores e vê como positivo a aproximação dos vereadores. "Há um sentimento partidário muito forte. A aproximação aconteceu de forma bastante rápida", disse.
Na noite desta quinta-feira, a bancada do PSDB na Câmara Municipal se reuniu para tentar definir como será a campanha com o candidato do partido. O resultado final deste encontro, no entanto, ainda deve depender de reuniões com a cúpula tucana.
Assinar:
Postagens (Atom)