MARINA NOVAES
colaboração para Folha Online
Após subir três pontos nas intenções de voto em São Paulo segundo a última pesquisa Datafolha-- o prefeito Gilberto Kassab (DEM) saiu dos 11% para 14%--, o candidato à reeleição agora aposta em um entrave com a candidata do PT, Marta Suplicy, no 2º turno. As declarações foram feitas neste domingo, durante inauguração do comitê de campanha do partido em Itaquera (zona leste), tradicional reduto petista. O evento contou com a presença de membros do PSDB, legenda que também disputa a prefeitura da capital paulista.
Na inauguração, os vereadores tucanos-kassabistas Adolfo Quintas e Carlos Bezerra Jr. engrossavam o coro em favor da reeleição do prefeito. O evento também reuniu o subprefeito da região, Laerte Teixeira Lima, e o secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider, ambos do PSDB.
Apesar da presença tucana, Kassab negou que ocorra uma debandada do PSDB para sua candidatura em virtude do crescimento na pesquisa eleitoral. "Eles vieram aqui não desejar apoio, mas me desejar boa sorte. Eu sou prefeito, eles são vereadores, e estão conosco desde o início da gestão, aí não tem nenhuma vinculação com a campanha", disse.
Neste sábado (23), o candidato e ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) --que caiu de 32% para 24% na preferência dos eleitores, segundo o Datafolha-- afirmou que deverá intensificar sua campanha na rua, feita por "militantes e candidatos a vereador".
Hoje, a coordenação de campanha de Alckmin afirmou que o PSDB deverá realizar um "mutirão" para intensificar o corpo-a-corpo com os eleitores. Já Kassab, que voltou a comemorar os resultados da pesquisa, disse não temer o fortalecimento dos concorrentes. "Eu não tenho nenhuma preocupação com os outros candidatos, a preocupação é com a minha campanha", afirmou.
Mais tarde, o democrata passeou na garupa de um triciclo com um motoqueiro, e fez uma pequena carreata pela região, com bandeiras e faixas de campanha.
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domingo, 24 de agosto de 2008
sábado, 23 de agosto de 2008
Marta abre vantagem de 17 pontos sobre Alckmin, diz Datafolha
da Folha Online
A ex-ministra Marta Suplicy (PT) lidera a disputa pela Prefeitura de São Paulo com 41% das intenções de voto, segundo pesquisa Datafolha divulgada hoje pelo jornal "SPTV", da TV Globo. A pesquisa completa estará na edição da Folha deste domingo.
Com esse resultado, ela abre uma vantagem de 17 pontos sobre o tucano Geraldo Alckmin, que aparece com 24% das preferências.
Em seguida, está o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), candidato à reeleição, com 14% das intenções de voto --ele tinha 11%. Kassab continua tecnicamente empatado com o deputado federal Paulo Maluf (PP), que tem 9%. A margem de erros é de três pontos percentuais, para mais como para menos.
A nova pesquisa --realizada entre quinta-feira e sexta-feira-- mostra uma queda de oito pontos na intenção de voto de Alckmin na comparação com o levantamento anterior --quando o tucano aparecia com 32%. O levantamento anterior foi realizado de 23 e 24 de julho. De lá para cá, a vantagem de Alckmin para Kassab caiu de 21 para 10 pontos percentuais.
O Datafolha ouviu 1.093 entrevistados. A pesquisa foi registrada no TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo sob número 01900108-SPPE.
Segundo turno
Num eventual segundo turno entre Marta e Alckmin, a petista venceria o tucano com 49% das intenções de voto, contra 44% do tucano. É a primeira vez, desde a primeira pesquisa Datafolha sobre sucessão municipal, que Marta aparecer à frente de Alckmin no 2º turno.
Contra Kassab, Marta venceria com 55% das preferências, contra 35% do democrata. Alckmin venceria Kassab por 57% a 28%.
O material completo da pesquisa está na edição da Folha deste domingo, que está nas bancas na tarde deste sábado.
A ex-ministra Marta Suplicy (PT) lidera a disputa pela Prefeitura de São Paulo com 41% das intenções de voto, segundo pesquisa Datafolha divulgada hoje pelo jornal "SPTV", da TV Globo. A pesquisa completa estará na edição da Folha deste domingo.
Com esse resultado, ela abre uma vantagem de 17 pontos sobre o tucano Geraldo Alckmin, que aparece com 24% das preferências.
Em seguida, está o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), candidato à reeleição, com 14% das intenções de voto --ele tinha 11%. Kassab continua tecnicamente empatado com o deputado federal Paulo Maluf (PP), que tem 9%. A margem de erros é de três pontos percentuais, para mais como para menos.
A nova pesquisa --realizada entre quinta-feira e sexta-feira-- mostra uma queda de oito pontos na intenção de voto de Alckmin na comparação com o levantamento anterior --quando o tucano aparecia com 32%. O levantamento anterior foi realizado de 23 e 24 de julho. De lá para cá, a vantagem de Alckmin para Kassab caiu de 21 para 10 pontos percentuais.
O Datafolha ouviu 1.093 entrevistados. A pesquisa foi registrada no TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo sob número 01900108-SPPE.
Segundo turno
Num eventual segundo turno entre Marta e Alckmin, a petista venceria o tucano com 49% das intenções de voto, contra 44% do tucano. É a primeira vez, desde a primeira pesquisa Datafolha sobre sucessão municipal, que Marta aparecer à frente de Alckmin no 2º turno.
Contra Kassab, Marta venceria com 55% das preferências, contra 35% do democrata. Alckmin venceria Kassab por 57% a 28%.
O material completo da pesquisa está na edição da Folha deste domingo, que está nas bancas na tarde deste sábado.
sábado, 16 de agosto de 2008
Em São Paulo, Marta se distancia de Alckmin
SÃO PAULO - A candidata Marta Suplicy (PT) continua liderando a corrida à Prefeitura de São Paulo, com 41% das preferências, de acordo com pesquisa Ibope contratada pelo jornal 'O Estado de S. Paulo' e pela 'TV Globo', divulgada ontem.
Em segundo lugar, está o candidato Geraldo Alckmin (PSDB) com 26% das intenções. O ex-prefeito Paulo Maluf (PP) registrou 9%, o prefeito Gilberto Kassab (DEM), candidato à reeleição, registrou 8%, Soninha Francine (PPS) registrou 2% e Ivan Valente (PSOL) 1%. Os outros candidatos não tiveram pontuação.
Dentre os indecisos, 4% afirmaram que votariam em branco ou nulo, 7% não quiseram mencionar nenhum candidato e 1% dos entrevistados não opinou. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais.
Na pesquisa anterior, divulgada no dia 19 de julho, Marta e Alckmin apareceram tecnicamente empatados, com 34% e 31%, respectivamente, levando em conta a margem de erro. Nessa mesma mostra, Kassab registrou 10%, Maluf 9%, Soninha 2% e Ciro Moura 1%. O total de votos em branco ou nulo ficou em 8% e não sabe ou não opinou 4%.
A pesquisa foi feita entre os dias 12 e 14 de agosto e entrevistou 805 eleitores da Capital. O intervalo de confiança estimado é de 95%. A pesquisa está registrada na 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, sob número 01700108.
Em segundo lugar, está o candidato Geraldo Alckmin (PSDB) com 26% das intenções. O ex-prefeito Paulo Maluf (PP) registrou 9%, o prefeito Gilberto Kassab (DEM), candidato à reeleição, registrou 8%, Soninha Francine (PPS) registrou 2% e Ivan Valente (PSOL) 1%. Os outros candidatos não tiveram pontuação.
Dentre os indecisos, 4% afirmaram que votariam em branco ou nulo, 7% não quiseram mencionar nenhum candidato e 1% dos entrevistados não opinou. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais.
Na pesquisa anterior, divulgada no dia 19 de julho, Marta e Alckmin apareceram tecnicamente empatados, com 34% e 31%, respectivamente, levando em conta a margem de erro. Nessa mesma mostra, Kassab registrou 10%, Maluf 9%, Soninha 2% e Ciro Moura 1%. O total de votos em branco ou nulo ficou em 8% e não sabe ou não opinou 4%.
A pesquisa foi feita entre os dias 12 e 14 de agosto e entrevistou 805 eleitores da Capital. O intervalo de confiança estimado é de 95%. A pesquisa está registrada na 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, sob número 01700108.
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Alckmin trava queda-de-braço com vereadores em SP
JOSÉ ALBERTO BOMBIG
da Folha de S.Paulo
A cinco dias do início do horário eleitoral gratuito de rádio e televisão, o candidato a prefeito de São Paulo pelo PSDB, Geraldo Alckmin, ainda tenta contornar uma crise em sua campanha que envolve a bancada de vereadores do partido.
Ontem, em mais um episódio da queda-de-braço do ex-governador do Estado com os tucanos kassabistas (ligados ao prefeito Gilberto Kassab, do DEM), o dirigente partidário José Rubens anunciou sua saída do PSDB antes de ser julgado pela Comissão de Ética da sigla, o que aconteceria à noite.
José Rubens presidiu a Juventude Municipal do partido. A acusação contra ele era o fato de apoiar a reeleição de Kassab, como faz parte da bancada de 12 vereadores do PSDB.
Nos bastidores da campanha, uma eventual punição na comissão seria usada internamente como um recado aos vereadores de que Alckmin não irá tolerar defecções.
Até ontem, apenas quatro vereadores tinham gravado depoimentos, para serem utilizados na TV, pedindo votos para Alckmin. Os demais, ainda estavam em dúvida ou batalhavam abertamente para conseguir um salvo-conduto que os desobrigasse de anunciar formalmente o apoio ao tucano.
O apoio dos vereadores a Alckmin é considerado importante pela coordenação da campanha por dois motivos: transmitir ao eleitor a impressão de que o PSDB está unido em torno de seu candidato; ajudar o tucano na periferia, onde a ação dos parlamentares é mais percebida pela população.
Após a saída de José Serra da prefeitura, em março de 2004, o PSDB manteve seu espaço na atual administração, o que levou parte dos vereadores a apoiarem Kassab.
Desde o início da campanha, em julho, Alckmin vinha procurando demonstrar tranqüilidade quando questionado sobre o tema. Primeiro colocado nas pesquisas em empate técnico com a petista Marta Suplicy, ele avaliava que teria o apoio dos vereadores antes do início do horário eleitoral.
"A desfiliação se dá principalmente pela falta de democracia interna [no Diretório Municipal]. Eles estão indo contra uma questão constitucional, que dá direito à defesa. Quero voltar ao partido em épocas mais democráticas", disse Rubens. "Querem usar a minha expulsão para constranger os vereadores e secretários. Fui eleito bode expiatório por ser jovem e não ter mandato."
O vice-presidente municipal do PSDB, Júlio Semeghini, negou que tenha havido perseguição a José Rubens. "Ele não foi perseguido. As denúncias foram aceitas por unanimidade.
da Folha de S.Paulo
A cinco dias do início do horário eleitoral gratuito de rádio e televisão, o candidato a prefeito de São Paulo pelo PSDB, Geraldo Alckmin, ainda tenta contornar uma crise em sua campanha que envolve a bancada de vereadores do partido.
Ontem, em mais um episódio da queda-de-braço do ex-governador do Estado com os tucanos kassabistas (ligados ao prefeito Gilberto Kassab, do DEM), o dirigente partidário José Rubens anunciou sua saída do PSDB antes de ser julgado pela Comissão de Ética da sigla, o que aconteceria à noite.
José Rubens presidiu a Juventude Municipal do partido. A acusação contra ele era o fato de apoiar a reeleição de Kassab, como faz parte da bancada de 12 vereadores do PSDB.
Nos bastidores da campanha, uma eventual punição na comissão seria usada internamente como um recado aos vereadores de que Alckmin não irá tolerar defecções.
Até ontem, apenas quatro vereadores tinham gravado depoimentos, para serem utilizados na TV, pedindo votos para Alckmin. Os demais, ainda estavam em dúvida ou batalhavam abertamente para conseguir um salvo-conduto que os desobrigasse de anunciar formalmente o apoio ao tucano.
O apoio dos vereadores a Alckmin é considerado importante pela coordenação da campanha por dois motivos: transmitir ao eleitor a impressão de que o PSDB está unido em torno de seu candidato; ajudar o tucano na periferia, onde a ação dos parlamentares é mais percebida pela população.
Após a saída de José Serra da prefeitura, em março de 2004, o PSDB manteve seu espaço na atual administração, o que levou parte dos vereadores a apoiarem Kassab.
Desde o início da campanha, em julho, Alckmin vinha procurando demonstrar tranqüilidade quando questionado sobre o tema. Primeiro colocado nas pesquisas em empate técnico com a petista Marta Suplicy, ele avaliava que teria o apoio dos vereadores antes do início do horário eleitoral.
"A desfiliação se dá principalmente pela falta de democracia interna [no Diretório Municipal]. Eles estão indo contra uma questão constitucional, que dá direito à defesa. Quero voltar ao partido em épocas mais democráticas", disse Rubens. "Querem usar a minha expulsão para constranger os vereadores e secretários. Fui eleito bode expiatório por ser jovem e não ter mandato."
O vice-presidente municipal do PSDB, Júlio Semeghini, negou que tenha havido perseguição a José Rubens. "Ele não foi perseguido. As denúncias foram aceitas por unanimidade.
domingo, 10 de agosto de 2008
Alckmin defende "grande aliança" com adversários após eleição em SP
GUILHERME REED
colaboração para a Folha Online
O candidato a prefeito de São Paulo pelo PSDB, Geraldo Alckmin, defendeu neste domingo a formação, após a disputa eleitoral, de uma "grande aliança" com adversários. Para o tucano, com o fim da eleição, termina também a disputa.
"As relações administrativas devem ser boas, independente de partido político, independente de filiação. E mais, se eleito prefeito vou fazer uma grande aliança. Acabou a eleição, acabou a disputa. Aí é trabalhar pela cidade", afirmou Alckmin, após encontro com líderes comunitários na zona norte da cidade.
O tucano também defendeu parcerias com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva --o PSDB faz oposição ao governo federal-- e com o governador José Serra (PSDB).
E aproveitou para tirar proveito das obras que estão em andamento em São Paulo e que estão sendo realizadas em parceria entre a prefeitura e o Estado.
"Eu fiz isso [parceria] com Serra. A maioria das obras que nós estamos vendo elas iniciaram quando eu era governador e o Serra prefeito", afirmou o tucano.
Questionado sobre a participação de Serra na campanha, Alckmin disse que ele já entrou na campanha ao participar da convenção do partido que definiu seu nome para a disputa. "Foi um discurso anterior ao meu", disse.
"Essa fase inicial é do candidato. Eu que preciso levar minha mensagem, ganhar a confiança do povo, criar uma empatia. Acho que está indo muito bem. Os apoio vão chegando", afirmou Alckmin.
colaboração para a Folha Online
O candidato a prefeito de São Paulo pelo PSDB, Geraldo Alckmin, defendeu neste domingo a formação, após a disputa eleitoral, de uma "grande aliança" com adversários. Para o tucano, com o fim da eleição, termina também a disputa.
"As relações administrativas devem ser boas, independente de partido político, independente de filiação. E mais, se eleito prefeito vou fazer uma grande aliança. Acabou a eleição, acabou a disputa. Aí é trabalhar pela cidade", afirmou Alckmin, após encontro com líderes comunitários na zona norte da cidade.
O tucano também defendeu parcerias com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva --o PSDB faz oposição ao governo federal-- e com o governador José Serra (PSDB).
E aproveitou para tirar proveito das obras que estão em andamento em São Paulo e que estão sendo realizadas em parceria entre a prefeitura e o Estado.
"Eu fiz isso [parceria] com Serra. A maioria das obras que nós estamos vendo elas iniciaram quando eu era governador e o Serra prefeito", afirmou o tucano.
Questionado sobre a participação de Serra na campanha, Alckmin disse que ele já entrou na campanha ao participar da convenção do partido que definiu seu nome para a disputa. "Foi um discurso anterior ao meu", disse.
"Essa fase inicial é do candidato. Eu que preciso levar minha mensagem, ganhar a confiança do povo, criar uma empatia. Acho que está indo muito bem. Os apoio vão chegando", afirmou Alckmin.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Aécio isola Serra e diz apoiar com "entusiasmo" candidatura de Alckmin
THIAGO FARIA
colaboração para a Folha Online
O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), recebeu um apoio de peso nesta quinta-feira para sua campanha à prefeitura da capital do Estado. O governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), visitou o candidato tucano em seu comitê de campanha para declarar apoio à candidatura Alckmin.
O mineiro disse que apóia com entusiasmo a candidatura de Alckmin e confia em sua vitória. "Não vim trazer apenas meu apoio formal. Vim trazer meu entusiasmo com a candidatura", disse Aécio.
Essa foi uma das primeiras demonstrações de apoio à candidatura de Alckmin manifestada por caciques do PSDB. Alckmin deve se reunir na próxima semana com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O tucano também deve receber em breve outros apoios importantes, como dos senadores Tasso Jereissati (CE) e Marisa Serrano (MS).
Com isso, entre as principais figuras do partido, apenas o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), ainda não embarcou na campanha de Alckmin.
Primeiro, Serra tentou costurar o apoio do partido à reeleição de Gilberto Kassab (DEM), mas o PSDB decidiu lançar candidatura própria --o que impede Serra de apoiar Kassab em público.
Enquanto isso, Alckmin diz que Serra está comprometido com a campanha tucana e que também deve participar em breve. Ontem, Alckmin brincou com o fato de Serra ainda não ter comparecido a nenhum evento de sua campanha. Segundo ele, a ausência do governador paulista seria uma forma de "criar suspense".
Já Serra afirmou em ocasiões passadas que a presença de aliados na disputa municipal inibe a participação dos governantes na campanha.
Os adversários de Alckmin aproveitam a ausência de Serra na sua campanha para provocá-lo. A candidata do PT à Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy, questionou nesta quinta-feira a ausência de Serra. "Ficará a indagação do porquê o governador do Estado [Serra] não vai nas caminhadas dele [Alckmin]", afirmou Marta, ao ser questionada sobre o encontro do governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), com Alckmin.
Kassab chegou a dizer nesta semana que Serra estava presente na sua campanha não em forma física. "Existe uma pessoa presente, não fisicamente, mas presente em nossa administração, nos apoiando, num primeiro momento liderando a administração", disse.
Rumo a 2010
O encontro de hoje também serviu para que Alckmin mande um recado para Serra com relação a 2010. Aécio e Serra são cotados como os principais nomes do partido para disputar as eleições para presidente.
No entanto, o governador mineiro nega a relação. "É um equívoco muito grande fazermos essa ilação de 2008 com 2010", afirmou Aécio.
A aproximação com o governador do Estado vizinho pode incomodar Serra, uma vez que Alckmin foi o candidato na disputa de 2006, quando disputou com o próprio Serra a indicação do partido.
colaboração para a Folha Online
O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), recebeu um apoio de peso nesta quinta-feira para sua campanha à prefeitura da capital do Estado. O governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), visitou o candidato tucano em seu comitê de campanha para declarar apoio à candidatura Alckmin.
O mineiro disse que apóia com entusiasmo a candidatura de Alckmin e confia em sua vitória. "Não vim trazer apenas meu apoio formal. Vim trazer meu entusiasmo com a candidatura", disse Aécio.
Essa foi uma das primeiras demonstrações de apoio à candidatura de Alckmin manifestada por caciques do PSDB. Alckmin deve se reunir na próxima semana com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O tucano também deve receber em breve outros apoios importantes, como dos senadores Tasso Jereissati (CE) e Marisa Serrano (MS).
Com isso, entre as principais figuras do partido, apenas o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), ainda não embarcou na campanha de Alckmin.
Primeiro, Serra tentou costurar o apoio do partido à reeleição de Gilberto Kassab (DEM), mas o PSDB decidiu lançar candidatura própria --o que impede Serra de apoiar Kassab em público.
Enquanto isso, Alckmin diz que Serra está comprometido com a campanha tucana e que também deve participar em breve. Ontem, Alckmin brincou com o fato de Serra ainda não ter comparecido a nenhum evento de sua campanha. Segundo ele, a ausência do governador paulista seria uma forma de "criar suspense".
Já Serra afirmou em ocasiões passadas que a presença de aliados na disputa municipal inibe a participação dos governantes na campanha.
Os adversários de Alckmin aproveitam a ausência de Serra na sua campanha para provocá-lo. A candidata do PT à Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy, questionou nesta quinta-feira a ausência de Serra. "Ficará a indagação do porquê o governador do Estado [Serra] não vai nas caminhadas dele [Alckmin]", afirmou Marta, ao ser questionada sobre o encontro do governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), com Alckmin.
Kassab chegou a dizer nesta semana que Serra estava presente na sua campanha não em forma física. "Existe uma pessoa presente, não fisicamente, mas presente em nossa administração, nos apoiando, num primeiro momento liderando a administração", disse.
Rumo a 2010
O encontro de hoje também serviu para que Alckmin mande um recado para Serra com relação a 2010. Aécio e Serra são cotados como os principais nomes do partido para disputar as eleições para presidente.
No entanto, o governador mineiro nega a relação. "É um equívoco muito grande fazermos essa ilação de 2008 com 2010", afirmou Aécio.
A aproximação com o governador do Estado vizinho pode incomodar Serra, uma vez que Alckmin foi o candidato na disputa de 2006, quando disputou com o próprio Serra a indicação do partido.
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Em debate, Kassab critica Alckmin e Marta; Marta cola imagem a Lula
A aparente trégua entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo Gilberto Kassab (DEM) e Geraldo Alckmin (PSDB) foi quebrada no debate desta quinta-feira (31), na TV Bandeirantes. Alckmin criticou a gestão Kassab à frente da prefeitura ao dizer que a cidade está muito escura. "A cidade de São Paulo está escura. Nós temos quase metade do nosso parque ainda com aquelas lâmpadas antigas, aquelas luminárias de mercúrio."
Veja trechos do debate da Band com candidatos de São Paulo
Kassab, por sua vez, responsabilizou Alckmin por problemas da privatização do setor elétrico de São Paulo. "Em relação à iluminação pública, o que atrapalha muito São Paulo é que ainda no seu governo, quando da privatização das empresas, não foi colocado como determinante, como obrigação delas, que elas apontassem os pontos que não estavam com iluminação pública na troca de iluminações públicas. [...] Vamos corrigir isso numa próxima licitação."
Terceiro colocado na última pesquisa Datafolha, Kassab lançou um desafio para a adversária Marta Suplicy (PT). "Vamos fazer a comparação do seu governo com o meu. Quem fez, quem não fez e o que deixou de se fazer. Dar a oportunidade de escolher o melhor governo: o seu ou o meu. Dar a oportunidade para o eleitor comparar e votar naquele que foi o melhor governo", desafiou o prefeito de São Paulo.
Moacyr Lopes Junior/Folha Imagem
Candidatos a prefeito de São Paulo participam de debate na TV Bandeirantes
Candidatos a prefeito de São Paulo participam de debate na TV Bandeirantes
O candidato do DEM aproveitou para dizer que Marta venceria a comparação no quesito criação de taxas: "Tenho certeza de que uma coisa você vai ganhar: a que criou mais taxas", disse ele numa referência ao apelido dado à petista: "martaxa".
Também participaram do debate eleitoral os candidatos à Prefeitura Ivan Valente (PSOL), Paulo Maluf (PP), Ciro Moura (PTC), Renato Reichmann (PMN) e Soninha Francine (PPS).
Lula
Já a petista tentou colar sua imagem à do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nas considerações finais, Marta disse que era a candidata do presidente Lula e sinalizou a intenção de se aproximar do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), se for eleita.
"Quero pedir a oportunidade de ser prefeita novamente. Aprendi com acertos e erros e acredito que tenho experiência e maturidade para ser uma prefeita melhor. Encontrei o Lula e ele me disse: quero que ganhe porque com a situação econômica atual vai dar para fazer muita coisa em São Paulo", disse Marta.
A petista também se referiu ao governador José Serra (PSDB), cujo apoio é disputado por Alckmin e Kassab. "Eu quero ser sua parceira, quero a união do governo do Estado com a prefeitura", afirmou.
Marta x Alckmin
Marta e Alckmin também trocaram críticas entre si. Ao rebater Marta, que declarou que cumpriria o mandato completo se eleita prefeita, Alckmin disse sentir-se "preocupado" com a declaração da petista.
"Eu fico preocupado com a candidata dizer que pode ficar os quatro anos. [...] O fato é que a prefeitura foi entregue em estado um lastimável. Sob o ponto de vista da saúde, nenhum leito [...] E financeiramente, aumentou taxas, aumentou impostos e deixou a cidade totalmente endividada", disse Alckmin, comentando a declaração da petista.
Irritada com o comentário do tucano, Marta disse ter entregue a prefeitura com o cofre cheio, com superávit. "Estou adorando o comentário do Alckmin, porque me dá a oportunidade de corrigir as mentiras, as inverdades", disse a candidata.
Ficha suja
Maluf e Kassab foram questionados sobre a inclusão de seus nomes na lista dos candidatos com "ficha suja" na Justiça divulgada pela AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros).
Questionado se os processos a que responde na Justiça não atrapalhariam sua campanha, Maluf respondeu que nos seus 41 anos de vida pública não teve nenhuma condenação, foi até foi absolvido em uma ação de paternidade, e criticou a iniciativa da AMB.
"A AMB faz muito mal quando entra na política. É como um torcedor do Corinthians fosse juiz de um jogo do Palmeiras. É um atentado à democracia. Não precisa um juiz dar informações tendenciosas e mentirosas", disse Maluf.
Ao comentar a resposta de Maluf, Kassab defendeu a lista da AMB da qual também faz parte. Ele responde a um processo por improbidade administrativa no TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo. "Em uma democracia, precisa ter informação e debate", afirmou.
Kassab também foi questionado por ter explorado o tema "ficha suja" antes de seu nome também ser incluído na relação. "Defendo [a lista] com transparência total", disse o prefeito, afirmando que foi absolvido --o processo ainda tramita na Justiça.
Ataques
Primeiro a chegar no debate, o candidato Ivan Valente (PSOL) foi um dos mais críticos. Ele, que disse querer mostrar uma "alternativa de esquerda" para a cidade durante o debate, criticou as propostas dos demais candidatos para o trânsito e transporte público. "Quem falar que consegue acabar com a questão do trânsito de São Paulo está mentindo para a população", disse.
O deputado atacou a adversária Soninha (PPS), que sugeriu como alternativa para os problemas do trânsito a criação de ciclovias. "Isso não é solução. Temos que ofertar transporte público subsidiado, rumo a uma tarifa zero", afirmou Valente, que também disse ser contrário à criação de um pedágio para os carros na região central da cidade. Na área de saúde, Valente também criticou os demais adversários por não terem proposto a reestruturação do SUS (Sistema Único de Saúde).
da Folha Online
Veja trechos do debate da Band com candidatos de São Paulo
Kassab, por sua vez, responsabilizou Alckmin por problemas da privatização do setor elétrico de São Paulo. "Em relação à iluminação pública, o que atrapalha muito São Paulo é que ainda no seu governo, quando da privatização das empresas, não foi colocado como determinante, como obrigação delas, que elas apontassem os pontos que não estavam com iluminação pública na troca de iluminações públicas. [...] Vamos corrigir isso numa próxima licitação."
Terceiro colocado na última pesquisa Datafolha, Kassab lançou um desafio para a adversária Marta Suplicy (PT). "Vamos fazer a comparação do seu governo com o meu. Quem fez, quem não fez e o que deixou de se fazer. Dar a oportunidade de escolher o melhor governo: o seu ou o meu. Dar a oportunidade para o eleitor comparar e votar naquele que foi o melhor governo", desafiou o prefeito de São Paulo.
Moacyr Lopes Junior/Folha Imagem
Candidatos a prefeito de São Paulo participam de debate na TV Bandeirantes
Candidatos a prefeito de São Paulo participam de debate na TV Bandeirantes
O candidato do DEM aproveitou para dizer que Marta venceria a comparação no quesito criação de taxas: "Tenho certeza de que uma coisa você vai ganhar: a que criou mais taxas", disse ele numa referência ao apelido dado à petista: "martaxa".
Também participaram do debate eleitoral os candidatos à Prefeitura Ivan Valente (PSOL), Paulo Maluf (PP), Ciro Moura (PTC), Renato Reichmann (PMN) e Soninha Francine (PPS).
Lula
Já a petista tentou colar sua imagem à do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nas considerações finais, Marta disse que era a candidata do presidente Lula e sinalizou a intenção de se aproximar do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), se for eleita.
"Quero pedir a oportunidade de ser prefeita novamente. Aprendi com acertos e erros e acredito que tenho experiência e maturidade para ser uma prefeita melhor. Encontrei o Lula e ele me disse: quero que ganhe porque com a situação econômica atual vai dar para fazer muita coisa em São Paulo", disse Marta.
A petista também se referiu ao governador José Serra (PSDB), cujo apoio é disputado por Alckmin e Kassab. "Eu quero ser sua parceira, quero a união do governo do Estado com a prefeitura", afirmou.
Marta x Alckmin
Marta e Alckmin também trocaram críticas entre si. Ao rebater Marta, que declarou que cumpriria o mandato completo se eleita prefeita, Alckmin disse sentir-se "preocupado" com a declaração da petista.
"Eu fico preocupado com a candidata dizer que pode ficar os quatro anos. [...] O fato é que a prefeitura foi entregue em estado um lastimável. Sob o ponto de vista da saúde, nenhum leito [...] E financeiramente, aumentou taxas, aumentou impostos e deixou a cidade totalmente endividada", disse Alckmin, comentando a declaração da petista.
Irritada com o comentário do tucano, Marta disse ter entregue a prefeitura com o cofre cheio, com superávit. "Estou adorando o comentário do Alckmin, porque me dá a oportunidade de corrigir as mentiras, as inverdades", disse a candidata.
Ficha suja
Maluf e Kassab foram questionados sobre a inclusão de seus nomes na lista dos candidatos com "ficha suja" na Justiça divulgada pela AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros).
Questionado se os processos a que responde na Justiça não atrapalhariam sua campanha, Maluf respondeu que nos seus 41 anos de vida pública não teve nenhuma condenação, foi até foi absolvido em uma ação de paternidade, e criticou a iniciativa da AMB.
"A AMB faz muito mal quando entra na política. É como um torcedor do Corinthians fosse juiz de um jogo do Palmeiras. É um atentado à democracia. Não precisa um juiz dar informações tendenciosas e mentirosas", disse Maluf.
Ao comentar a resposta de Maluf, Kassab defendeu a lista da AMB da qual também faz parte. Ele responde a um processo por improbidade administrativa no TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo. "Em uma democracia, precisa ter informação e debate", afirmou.
Kassab também foi questionado por ter explorado o tema "ficha suja" antes de seu nome também ser incluído na relação. "Defendo [a lista] com transparência total", disse o prefeito, afirmando que foi absolvido --o processo ainda tramita na Justiça.
Ataques
Primeiro a chegar no debate, o candidato Ivan Valente (PSOL) foi um dos mais críticos. Ele, que disse querer mostrar uma "alternativa de esquerda" para a cidade durante o debate, criticou as propostas dos demais candidatos para o trânsito e transporte público. "Quem falar que consegue acabar com a questão do trânsito de São Paulo está mentindo para a população", disse.
O deputado atacou a adversária Soninha (PPS), que sugeriu como alternativa para os problemas do trânsito a criação de ciclovias. "Isso não é solução. Temos que ofertar transporte público subsidiado, rumo a uma tarifa zero", afirmou Valente, que também disse ser contrário à criação de um pedágio para os carros na região central da cidade. Na área de saúde, Valente também criticou os demais adversários por não terem proposto a reestruturação do SUS (Sistema Único de Saúde).
da Folha Online
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