domingo, 29 de junho de 2008

Com Aldo como vice, PT e PC do B oficializam candidatura de Marta em São Paulo

colaboração para a Folha Online

Após a adesão do bloquinho de esquerda à candidatura petista, o PT e o PC do B lançam oficialmente a candidatura de Marta Suplicy (PT), ex-prefeita e ex-ministra de São Paulo, à Prefeitura da capital paulista, com o deputado federal Aldo Rebelo (PC do B) na vaga de vice da chapa "Uma nova atitude para São Paulo". As convenções dos partidos acontecem neste domingo.

O PT espera cerca de 3 mil militantes em sua convenção, programada para às 15h, na qual devem ser oficializados também os nomes dos candidatos à Câmara Municipal de São Paulo.

A presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que participa hoje de evento na região do ABC, ainda não está confirmada.

Diferentemente das outras grandes legendas, que promoveram seus encontros ou na Assembléia Legislativa ou na Câmara, o PT alugou um centro de exposições na Barra Funda, zona oeste de São Paulo.

Pela manhã, Marta participa ainda da convenção do PRB (Partido Republicano Brasileiro), que acontece no plenário da Câmara Municipal, e da convenção do PC do B, partido do vice Aldo Rebelo, realizada no Sindicato dos Metroviários.

Neste sábado, PSB e PDT também oficializaram seu apoio ao lançamento da candidatura de Marta. Com a coligação, a pré-candidata terá o segundo maior tempo na TV para propaganda eleitoral gratuita. Segundo a ex-ministra, a bandeira da campanha deve ser a da "inclusão social", sendo que o transporte público e o trânsito encabeçarão as propostas para a cidade.

Por lei, a Justiça Eleitoral somente aceitará o registro de candidato escolhido em convenção. O prazo para registro vai até o próximo dia 5 de julho, que deve ser feito junto ao juiz eleitoral local.

sábado, 28 de junho de 2008

Em convenções, PDT e PSB oficializam apoio à candidatura de Marta

Um dia após anunciarem a formalização da coligação entre os partidos do bloquinho --PSB, PDT, PC do B e PRB-- em torno da candidatura da petista Marta Suplicy à Prefeitura de São Paulo, o PDT (Partido Democrático Trabalhista) e o PSB (Partido Socialista Brasileiro) oficializam neste sábado o apoio à chapa "Uma nova atitude para São Paulo".

As convenções dos partidos acontecem na Alesp (Assembléia Legislativa de São Paulo), com início programado para o período da manhã. A pré-candidata Marta Suplicy participa das duas convenções dos partidos aliados.

Além da oficialização do apoio à chapa de Marta, os partidos devem indicar os nomes dos candidatos à Câmara Municipal de São Paulo.

Por lei, a Justiça Eleitoral somente aceitará o registro de candidato escolhido em convenção. O prazo para registro vai até o próximo dia 5 de julho, que deve ser feito junto ao juiz eleitoral local.

Neste domingo, é a vez de o PT, PC do B e PRB realizarem suas convenções partidárias e oficializarem o lançamento da candidatura de Marta e do deputado Aldo Rebelo, que assumiu a vaga de vice.


colaboração para a Folha Online

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Após bater Kassab em disputa interna, Alckmin foca confronto com Marta

THIAGO FARIA
da Folha Online

O ex-governador Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, já definiu qual será seu principal adversário na campanha eleitoral deste ano: a ex-prefeita da cidade, Marta Suplicy. De acordo com a última pesquisa Setcesp/Ibope divulgada na quarta-feira (25), o tucano e a petista estão tecnicamente empatados na liderança da corrida eleitoral na cidade.

"Para mim está bastante claro que a disputa mais difícil é com o PT", afirmou o tucano em visita a uma feira do setor de comércio que acontece na zona norte de São Paulo.

O ex-governador disse não se sentir ameaçado pela superexposição do atual prefeito e candidato do DEM à reeleição, Gilberto Kassab, que participa de eventos e inaugurações da prefeitura da cidade quase diariamente. "É natural que todos os candidatos procurem se expor, procurem buscar votos", afirmou Alckmin.

Mesmo que indiretamente, o democrata ameaçou a candidatura de Alckmin antes de ser oficializada na convenção do PSDB, no último domingo (22).

Uma ala do partido defendia que o PSDB apoiasse a candidatura de Kassab em favor da atual aliança dos dois partidos na administração municipal, abdicando de lançar candidatura própria.

O apoio a Kassab seria, inclusive, levado para votação na convenção do partido. No entanto, por pressão dos defensores da candidatura de Alckmin e do governador José Serra (PSDB), a ala dos tucanos kassabistas retirou a chapa um dia antes de acontecer a disputa interna, deixando o caminho livre para a candidatura de Alckmin.

Campanha

Alckmin disse que deve definir até segunda-feira (30) todos os nomes que farão parte de sua campanha em São Paulo. O candidato já definiu que o deputado Edson Aparecido (PSDB) ficará com o cargo de coordenador de campanha.

O marqueteiro Lucas Pacheco será o coordenador de comunicação, substituindo o jornalista Luiz Gonzales, que acompanhou Alckmin em suas últimas campanhas, mas neste ano deve trabalhar para o candidato dos democratas.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Com apoio do bloquinho, Marta tem 2º maior tempo na TV

PCdoB, PSB, PDT e PRB fecharam com a candidata do PT à Prefeitura de SP; tempo só é menor que de Kassab

Carmen Munari, da Reuters

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SÃO PAULO - Os partidos PCdoB, PSB, PDT e PRB, reunidos no bloco de esquerda, fecharam apoio à candidatura de Marta Suplicy (PT) à Prefeitura de São Paulo e fazem anúncio público na sexta-feira. Devem estar presentes presidentes e líderes das legendas. Com o acordo, Marta terá cerca de 7 minutos no horário eleitoral gratuito da TV, o segundo maior tempo depois do prefeito Gilberto Kassab (DEM).


Após negociações demoradas, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB) concordou em ocupar a vice na chapa encabeçada por Marta, abdicando da candidatura própria. Os dois tiveram encontro nesta quinta-feira para acertar as arestas da adesão, de acordo com a assessoria de Aldo. O presidente do diretório municipal do PDT, vereador Claudio Prado, afirmou que, além de questões específicas de programa, as siglas pretendem participar da gestão da cidade, ocupando secretarias e outros órgãos.


"Ao fazer o acordo com o PT nós queremos, se ganharmos, ajudar a administrar a cidade. Queremos estar no primeiro escalão do governo", disse Prado à Reuters. O PSB foi o último a ser convencido. A sigla quer discutir a recriação de uma empresa municipal de ônibus e a aprovação de uma lei para a educação que sirva de diretriz para os próximos mandatos.


Os partidos acertaram também a participação na condução da campanha, o que será atendido com a criação de um conselho político.

Uol Notícias

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Quem comanda a cidade hoje são as grandes corporações, diz Ivan Valente

RANIER BRAGON
da Folha de S.Paulo

Candidato a franco-atirador da eleição paulistana, o deputado federal Ivan Valente (PSOL), 61, diz que vai compensar o seu minúsculo tempo de TV com a participação nos debates, quando, afirma, pretende mostrar que os principais candidatos não têm propostas estruturantes para a cidade.

Fundador do PT e por 23 anos membro de seu diretório nacional, Valente rompeu com o partido em 2005.

Segundo a última pesquisa Datafolha, realizada em 15 de maio, Valente tem 1% das intenções de voto. Ele apresenta propostas como a renegociação da dívida do município, mais verbas para a educação e uma "inversão de prioridades".

FOLHA - O sr. acredita realmente que pode ir ao segundo turno, ou a candidatura é para marcar posição?

IVAN VALENTE - A candidatura é pra valer, para mostrar que somos o único partido que tem diferenças efetivas com os blocos que estão aí. Vamos fazer um desafio público aos candidatos, para que adotem o teto público de campanha. E fica proibido receber da iniciativa privada.
Eu acho que a imprensa deveria fazer campanha por essa proposta se ela fosse coerente com o que todo dia publica. É a raiz da corrupção. Você quer um escândalo maior do que que a queda do metrô de São Paulo. As cinco maiores empreiteiras que estão lá financiaram todos os grandes candidatos. E também vamos recolocar um problema abandonado pelo PT e que nunca foi adotado pela direita clássica, que é fazer um debate completo do orçamento com a população. É preciso uma inversão de prioridades.
Quem comanda a cidade hoje são as grandes corporações. A cidade de São Paulo precisa de um choque de universalização de direitos. A saúde pública e a educação pública estão totalmente sucateadas. E não ouço nenhum candidato falar que vai renegociar a dívida pública da cidade, nós vamos fazer isso.

FOLHA - O Itamar Franco tentou em Minas e teve os repasses federais retidos.

VALENTE - Aí é que está a questão. Isso tem que ser submetido à população de São Paulo. Há espaço, precisa ter coragem.

FOLHA - Em caso de vitória, o sr. acha possível governar São Paulo com o apoio apenas do PSTU?

VALENTE - Quando uma campanha engloba a sociedade, você ganha um grande respaldo e apoio popular. O maior crime do governo Lula foi desmobilizar a força social de mudança e a esperança que ele despertou. Mesmo no PT e em outros partidos teria muita gente que gostaria de governar com o verdadeiro programa do partido, aquele que o governo abandonou. Aqui em São Paulo, no tempo da Erundina, o PT chegou nessa encruzilhada quando os vereadores tramaram o impeachment da Erundina. O PT teve que decidir entre molhar a mão dos vereadores, ceder às chantagens ou levar 30 mil pessoas para a porta da Câmara. Felizmente naquele momento ganhamos dentro do PT.

FOLHA - Quem no PT defendia "molhar a mão" dos vereadores?

VALENTE - Molhar a mão é atender as demandas, entrar no jogo do clientelismo. Dá pra governar com o movimento popular organizado.

FOLHA - E como o sr. espera apresentar todas essas propostas com o minúsculo tempo de TV do PSOL?

VALENTE - Tem os debates também, é aí é que a cobra vai fumar. Temos um diferencial, que se chama militância política. Eles têm os cabos eleitorais. Nós vamos fazer a diferença na rua. Nos debates vamos apresentar propostas para São Paulo, mas vamos explicitar que os candidatos que estão aí tentam a manutenção do poder a todo custo, que não têm proposta estruturante para São Paulo. A maioria dos candidatos está fazendo um trampolim para ir adiante. Nós queremos governar São Paulo para valer.

FOLHA - A candidatura do sr. também não é um trampolim para sua reeleição como deputado?

VALENTE - Mas isso é o natural, o PSOL está na rua diariamente, independentemente da campanha.

FOLHA - O que o sr. acha da candidatura de Heloísa Helena a vereadora em Maceió?

VALENTE - Isso visa manter a visibilidade dela, mas isso não quer dizer que ela não vá ajudar nacionalmente as outras candidaturas. É ter um mandato para depois alavancar.

FOLHA - O que o sr. pretende fazer na sua área, que é a da educação?

VALENTE - Quero dizer que a Marta Suplicy expulsou do partido, ela e a bancada, o Carlos Gianazzi, que é meu vice, porque eles mudaram a lei orgânica do município para diminuir a verba da educação. O Serra e o Kassab, gostaram da história e não mexeram. Então, a primeira coisa que eu vou fazer é passar para 30%, mandar uma lei mudando a lei orgânica.

FOLHA - Quais as propostas do sr. para o trânsito?

VALENTE - Quero perguntar aos partidos políticos que foram governos por que eles deram incentivos fiscais à indústria automobilística. Quem disser que vai resolver o problema do trânsito sem um planejamento de 12, 15 anos, está mentindo. Entre fazer a ponte estaiada [Octavio Frias de Oliveira], de R$ 200 milhões, e construir creches, casas populares, postos de saúde, faria outra opção.

Folha Online

domingo, 22 de junho de 2008

Fim da novela: Alckmin é o candidato tucano em São Paulo

Da Redação
Em São Paulo
Uol Notícias


O ex-governador Geraldo Alckmin é o candidato do partido às eleições para a prefeitura de São Paulo. Uma prévia feita por alckmistas e a organização da convenção garantem a vitória do candidato. De um total de 1.344 convencionais, 1.164 compareceram. O resultado oficial deve sair no final da tarde. Com a decisão deste domingo (22), chega ao fim a "novela" que foi a escolha do candidato tucano.

Alckmin chegou à convenção acompanhado apenas pela mulher, Maria Lúcia. Alguns membros do partido esperavam que o governador José Serra e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso estivessem ao lado de Alckmin em sua chegada.

Ele negou que sua candidatura concretize um racha dentro do PSDB. "É natural que dentro de um partido grande como é o PSDB exista divergência de pensamentos. O tempo da divergência acabou. Agora todos estarão unidos em minha campanha", disse Alckmin.

Em relação à ausência de Serra, o candidato minimizou. "Não tenho nenhuma divergência com José Serra. Eu sempre o apoiei e sei que ele me apoiará agora. Nossa divergência é apenas de fuso horário", disse.

Partido rachado

Quando decidiu sair candidato a prefeito, em meados do ano passado, Alckmin deflagrou uma disputa dentro do PSDB, que acabou dividido entre a sua candidatura e o apoio à reeleição do prefeito Gilberto Kassab.

Os alckmistas, liderados pelos deputados federais Silvio Torres e Edson Aparecido, de um lado, e os tucanos que apóiam o prefeito, liderados pelo vereador Gilberto Natalini e o secretário de Esportes, Walter Feldman, de outro lado, protagonizaram um racha que pode ter conseqüências nas eleições de 2010 para governador e presidente.

Para piorar, um fato ocorrido na última quinta-feira (19) -uma denúncia de aliciamento de delegados do partido- agravou ainda mais a péssima relação entre as duas alas.

Pedro Vicente, alckmista e presidente do diretório do PSDB no Jardim São Luís, zona Sul de São Paulo, afirmou que recebeu uma proposta de R$ 100 mil "da parte de vereadores do PSDB" para assinar a lista em favor da chapa encabeçada pelo atual prefeito Gilberto Kassab (DEM).

A denúncia caiu como uma bomba. Tucanos saíram em revoada. Era preciso um bombeiro para apagar o incêndio. E foi o que aconteceu na noite de sábado (21).

Um acordo costurado pelo governador José Serra baixou, pelo menos por enquanto, a temperatura do clima quente entre tucanos. Temendo ser responsabilizado pela derrota de Alckmin e até mesmo por um quebra-quebra na convenção, Serra deu ordem a seu grupo para que desistisse da disputa na convenção. Disse que o embate se daria nas urnas.

Os tucanos que apoiavam Kassab obedeceram e se retiraram, apesar de contrariados com a decisão. O secretário municipal de Esportes, Walter Feldman, disse, na manhã deste domingo, que será impossível os secretários tucanos, que fazem parte do governo Kassab, caminhar junto a Alckmin nestas eleições.

A partir de agora o discurso oficial será o da união. Mas daqui a 2010 muita água ainda vai rolar nesse oceano que separa Alckmin de Serra.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Alckmistas se dizem "prontos para briga" e reclamam de ingerência externa no PSDB

THIAGO FARIA
da Folha Online

Os tucanos que defendem a candidatura do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) à Prefeitura de São Paulo dizem não temer uma possível disputa entre duas chapas na convenção do partido, marcada para o próximo domingo (22). Nesta terça-feira (17), a bancada tucana da Câmara dos Vereadores apresentou ao diretório municipal do partido um abaixo-assinado pedindo o apoio da sigla à reeleição do atual prefeito, Gilberto Kassab (DEM).

Segundo o deputado federal Júlio Semeghini (PSDB), ainda cabe a Executiva Nacional do partido decidir se vai aceitar ou não a possibilidade de uma aliança com os democratas, mas, caso o partido não vete, Alckmin está pronto para a disputa interna. "A gente já está preparando uma votação com as duas chapas para a convenção, embora não quer dizer que isso vá acontecer", afirmou.

O deputado Edson Aparecido (PSDB), que também apóia a candidatura de Alckmin, se diz confiante caso haja a disputa na convenção. "Estamos trabalhando para não ter disputa, mas, se tiver, a chapa com o apoio a candidatura do ex-governador deve ter em torno de 900 a 1000 votos. Nós estamos tranqüilos".

Ele reclama da intromissão de pessoas de fora do partido nos assuntos internos e rebateu as insinuações de Kassab, que invocou a democracia ao ser questionado sobre a restrição do PSDB a vereadores que não apóiem a candidatura Alckmin. "O que o PSDB não vai permitir é a ingerência externa de qualquer natureza no partido, isso não é democracia", disse Aparecido.

Semeghini também se mostrou irritado com a ingerência de fora do partido. "O que está acontecendo agora não é uma disputa dentro do partido, é uma disputa de forças políticas de outros partidos dentro de nossa disputa interna", afirmou.

Os deputados dizem acreditar que a Executiva Nacional vá vetar a chapa pró-kassab, optando pela candidatura própria. A decisão deve acontecer até as 12h do sábado (11), um dia antes da convenção.

terça-feira, 17 de junho de 2008

PSDB decide candidatura em São Paulo no próximo domingo - Por Belmonte



O PSDB realiza convenção no próximo domingo dia 22 para definir a sua candidatura à prefeitura de São Paulo. O clima que já está tenso entre os grupos que defendem a candidatura de Geraldo Alckmin e aliança com os democratas de Gilberto Kassab, deve piorar muito nos próximos dias. Não há mais acordo possível e como se diz no mundo político “vão bater chapa” no próximo sábado. Os defensores da dobradinha com o DEM garantem que já tem o número de delegados suficientes para colocar a possibilidade da aliança na cédula. Alckmin, por sua vez, assegura que isso é pouco importante e ameaça em caso de vitória com a retirada da legenda dos vereadores favoráveis a Kassab. Tudo parte da pressão política comum quando o acordo fica distante. Mais uma vez, como já ocorreu na última eleição presidencial, o PSDB parece disposto a dar um tiro no próprio pé. As principais lideranças tucanas no estado, José Serra e Geraldo Alckmin, ficam de lados opostos e são seguidos por tucanos com menos habilidade política e dispostos a tudo para conseguirem a vitória. O jogo nos bastidores fica pesado, com estratégias nem sempre diplomáticas, que deixam feridas abertas impossíveis de serem fechadas até as eleições.

(Do Blog do Carlos Belmonte)

segunda-feira, 16 de junho de 2008

PPS oficializa candidatura de Soninha à prefeitura de SP

SÃO PAULO (Reuters) - O PPS oficializou no domingo a candidatura da vereadora e comentarista esportiva Soninha Francine à prefeitura de São Paulo. Apesar de assediado pelo DEM e pelo PSDB, aliados em outras disputas, o partido optou pela candidatura própria.

"Queremos ter uma candidatura propositiva para São Paulo", disse o presidente do diretório municipal do PPS, Carlos Fernandes.

O partido fez duas tentativas anteriores de entrar na disputa paulistana que não foram adiante. Na última eleição, em 2004, o deputado Arnaldo Jardim acabou desistindo em apoio ao então candidato a prefeito José Serra (PSDB), que também recebeu a adesão da sigla em sua eleição para governador dois anos depois.



Fernandes evita falar em apoio no segundo turno deste ano, mas admite a identidade mais próxima com PSDB e DEM.

Soninha, que trocou o PT pelo PPS depois de eleita vereadora, chegou de bicicleta à Câmara de Vereadores onde se realizou a convenção do partido em uma forma de chamar a atenção para o debate sobre o trânsito da cidade.

Com 3 por cento de intenção de voto na mais recente pesquisa Ibope, ela terá como vice o cineasta João Batista de Andrade, autor de "Doramundo" e "O Homem que Virou Suco". O cineasta foi secretário estadual de Cultura na gestão de Geraldo Alckmin (PSDB).

Já estão formalizadas também as candidaturas de Gilberto Kassab (DEM) e Paulo Maluf (PP).

(Reportagem de Carmen Munari)

UOL NOTÍCIAS

domingo, 15 de junho de 2008

Alckmin nega racha no PSDB e manda recado a Kassab

DEH OLIVEIRA
colaboração para a Folha Online

O pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, Geraldo Alckmin, afirmou neste domingo que seu partido "não está rachado", apesar do apoio de aliados do governador de São Paulo, José Serra, também tucano, à candidatura do atual prefeito Gilberto Kassab (DEM).

"Não vejo nenhum problema de as pessoas participarem de outras convenções, é civilidade", disse Alckmin. A convenção que oficializou a candidatura do democrata, ontem, teve a presença dos tucanos Walter Feldman, secretário de Esportes de Kassab e do vice-governador de São Paulo, Alberto Goldman, que falou em nome de Serra (e acabou chamando Kassab de Alckmin).

"O partido não está rachado. Não tenho dúvida de que depois do dia 22 [de junho, data da convenção do PSDB], o partido estará unido para trabalhar por São Paulo", disse Alckmin na Vila Prudente, zona leste de São Paulo, onde foi assistir ao jogo da seleção brasileira contra o Paraguai.

Ontem, Kassab alfinetou Alckmin em seu discurso na convenção democrata. "Todos sabem que não se trata de projeto pessoal [a candidatura]. E quem é político responsável sabe a importância de esquecer as vaidades e os projetos pessoais quando se trata de preservar alianças, agir com lealdade", afirmou.

Questionado, Alckmin não respondeu diretamente, mas também mandou recado ao atual prefeito. "O PSDB sempre teve candidato a prefeito de São Paulo", disse. "A possibilidade de aliança com o DEM no primeiro turno existe, desde que o DEM não tenha candidato. Nós, esses meses todos, procuramos fazer alianças", afirmou o tucano.

A possibilidade de alianças futuras, no entanto, não foi afastada por Alckmin. "Eu não vejo [Kassab] como adversário. Nós vamos estar juntos lá na frente, trabalhando por São Paulo", disse.

Continuidade

Alckmin disse que, se eleito, não sairá da prefeitura para concorrer ao governo do Estado ou à Presidência, como fez José Serra em 2006. "Se não fosse pra ficar os quatro anos, eu não seria candidato a prefeito", disse.

Com Folha de S.Paulo

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Escolha do vice de Marta vira briga doméstica do PT (Blog do Josias)




Alan Marques/Folha
Subiu no telhado o plano de acomodar um empresário na chapa de Marta Suplicy. A disputa pela vaga de vice converteu-se numa disputa doméstica do PT.



Nascera na direção do partido a idéia de dar à candidata petista um vice com capacidade para cavar votos na classe média.



Ouvido, Lula encantara-se com a iniciativa. Especulara-se sobre nomes. Na composição do perfil ideal, chegara-se a Lawrence Pih, dono do Moinho Pacífico.



Súbito, surgiram os narizes torcidos. Dá-se de barato que Marta, se eleita, não cumprirá o mandato até o fim. Disputará o governo estadual ou o Planalto, em 2010.



Ou seja, a posição de vice é ouro político. Quem vier a ocupá-la pode herdar, em dois anos, o controle do maior orçamento municipal da República.



Por ora, engalfinham-se pelo posto dois expoentes petismo ligado a Marta: o deputado federal Jilmar Tatto e o deputado estadual Rui Falcão.



A ala de Arlindo Chinaglia tenta animar o presidente da Câmara a entrar na refrega. E um pedaço do partido, minoritário, empenha-se pela solução externa.



A decisão terá de ser tomada até o final do mês.

Escrito por Josias de Souza às 01h29